Mas esse é um problema meu, na verdade. A série continua com o mesmo formato da temporada passada, cada episódio uma história é contada através de flashbacks e esse é o grande trunfo da série. Esses flashbacks me fizeram ficar tão próximo daqueles personagens, até mesmo aqueles que eu odeio, deu para conseguir alguma empatia. O roteiro constantemente prova que por trás de uma personalidade existem várias nuances. Algumas, quando reveladas, causam surpresa e estranhamento e essas são características louváveis.
A segunda temporada trás de volta o enredo de Chapman e suas companheiras de cadeia, os episódios são bem grandes (acho até que foram maiores que os da primeira), mas passam sem que você consiga sentir. Todo episódio, conhecendo uma história mais afundo, renova a série, trazendo uma versatilidade enorme. As personagens são apaixonantes, principalmente a Taystee que tá no meu coração. Eu morro de rir com ela, mesmo que nesta temporada ela não tenha ficado muito na parte cômica.
Uma dramédia de alta qualidade, Orange is The New Black, me surpreendeu novamente, trouxe uma carg maior de drama e perigo com a nova vilã que entrou. Aquele tipo de vilã dissimulada, que ri enquanto faz suas maldades. O pior tipo. Gostei bastante, mesmo que tenha sentido que a série guardou desnecessariamente a trama da Piper, foi como se nada realmente tivesse andado e isso me irritou um pouco. Fora isso, a série ainda é uma ótima pedida e sem dúvida, estarei aqui ano que vem para comentar a próxima temporada!
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