2.1.14

Resenha de filme: Pulp Fiction - Tempo de Violência (1994)



Acho que todos no mundo que conheçam o mínimo de cinema já ouviu qualquer coisa mínima sobre Tarantino, ou já ouviu apenas o nome desse roteirista, diretor e ator que criou um dos filmes mais divertidos que já pude assistir.

  

E esse filme é: Pulp Fiction ou Pulp Fiction – Tempo de Violência, como é chamado aqui no Brasil, um filme de 1994, escrito e produzido por Quentin Tarantino, é reconhecido como uma de suas maiores e melhores obras, que já foi merecidamente ganhador de alguns prêmios. O filme se passa no lado violento de Los Angeles, em uma forma não cronológica que aborda três contos que se complementam ao longo do filme em uma única história. Não espere que Pulp Fiction seja um filme chocante com um grande clímax ou uma lição de moral que levará pra toda vida, pois Pulp Fiction é apenas um conto – um ótimo, longo, engraçado conto e não levará nada dele a não ser a diversão do diálogo de seus personagens e seus personagens.

 

Sem qualquer cronologia o filme inicialmente se passa em um restaurante qualquer de Los Angeles que tem como clientes naquele momento, Pumpkin (Tim Roth) e Honey Bunny (Amanda Plummer) que decidem fazer um assalto de última hora no local, interrompidos pela musica tema do filme, de Dick Dale (ouça aqui) e os nomes dos atores aparecendo aos poucos na nossa telona, fazendo uma leve pausa, a história prossegue no segundo conto que aborda um serviço sendo realizado por assassinos profissionais, Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), um serviço que foi mandado por seu chefe, o mega gângster Marsellus Wallace (Ving Rhames) que é casado com a bela e polêmica Mia Wallace (Uma Thurman). O terceiro conto se inicia em um encontro do boxeador Butch Coolidge (Bruce Willis) com Marsellus, onde entram em um acordo sobre a próxima luta do boxeador.
 

Após todos esses cortes com sequencias que não faziam o menor sentido, queria desligar a televisão e desistir, mas isso não passou de uma breve vontade quando os contos começaram a se encaixar me
fazendo vibrar e rir aqui no sofá.
 
Os contos se entrelaçaram de uma forma interessante, de certa forma esperada, o que leva a um final simples e com muita ação – que considero a minha segunda parte preferida do filme, assista e veja se é a sua também! Mergulhe nesse mundo de drama, ação e sem ordem que Tarantino proporciona em Pulp Fiction, e divirta-se sem pensar em nenhuma questão moralista ou política preocupante a te orientar ao certo, pois certamente ele não pensou nisso quando escreveu esse roteiro incrível.
  Assista ao trailer!

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