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1.3.15

Resenha: Cidade do Fogo Celestial - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #6)

O capítulo final de Os Instrumentos Mortais finalmente chegou as minhas mãos depois da verdadeira saga de reler todos os livros da série antes de ler o último. Com a história fresquinha na mente, mal podia esperar para ver o que aconteceria com Clary, Jace, Sebastian e todo o mundo dos Caçadores de Sombras. Aproximando-se de um desfecho grandioso, Cidade do Fogo Celestial traz à tona tudo o que Cassandra Clare esteve preparando nos livros anteriores e o resultado não poderia ter sido mais espetacular.

Em busca de uma forma de deter o irmão demoníaco (cujo único objetivo é trazer o mundo as ruínas, pelo simples prazer de fazê-lo), Clary, junto de seus amigos, parte em uma expedição não-convencional em direção aos reinos infernais, onde Sebastian se encontra. Mas antes de tudo, precisamos ir ao começo do livro, as primeiras páginas, onde somos apresentados ao instituo de Los Angeles. Emma Carstairs e Julian Blackthorn e sua família estão sendo atacados pelas forças de Sebastian e seus Crepusculares, uma forma de ligação à próxima série de livros da autora com o mesmo tema. 

Mas não é só essa pontinha que é dada aos novos personagens, que vão ter uma boa participação nas páginas seguintes, porém, mesmo assim, achei bem desnecessário. Pra começar, a ideia de continuar explorando o mundo dos Caçadores de Sombras já soa sem inspiração e oportunista o bastante e nos fazer ler o começo da próxima história quase que obrigatoriamente, não me pareceram uma ideia justa e bem intencionada. Apesar de tudo, o livro consegue equilibrar bem esses novos personagens com os originais, que estão na maioria da trama tentando concluir sua jornada lá nos confins do Inferno.

Neste cenário incomum, temos as melhores e mais reveladoras cenas da série. Enquanto, um grupo x de personagens está sendo mantido refém neste mesmo lugar (o que também nos garante cenas incríveis), Clary, Jace, Simon, Isabelle  Alec - o grupo fadado a salvá-los - passam por diversas coisas que nos mostram pedaços destes personagens que até então não tinha sido muito aproveitados na história. A partir da metade e do estabelecimento desta missão infernal dos principais, o livro perde um pouco de ritmo e passa a se arrastar um pouco, embora revelações continuem a acontecer e experiências importantes (!) sejam feitas por eles.

Porém, todo o ritmo que fez um pouco de falta nesse meio do livro nos é dado no desfecho. Que, CARAMBA, é daqueles de simplesmente cair da cadeira! Épico, surpreendente e emocionante. As últimas páginas de Cidade do Fogo Celestial me trouxeram muitas emoções, além da tristeza por estar acabando. Este foi um dos poucos livros em que o final me agradou quase que completamente. Tudo ficou em seu lugar. Coisas ruins aconteceram, personagens bons morreram, mas tudo foi necessário e justificado.

Fazendo uma análise geral dos 6 livros, é interessantíssimo ver como os personagens evoluíram (juntamente com a escrita da Cassandra Clare). Clary, que começou como aquela mocinha indefesa, fracote que sempre tomava decisões questionáveis, tornou-se um símbolo de força e, por que não, boas decisões. Sempre escolhendo sacrificar-se pelas pessoas que ama, sempre sofrendo, mas nunca reclamando de forma pedante por isso. Isabelle e Alec cresceram muito na série e gostaria muito de que tivesse algum tipo de spin-off focado apenas nos dois e em sua família. Jace, embora continue com basicamente a mesma personalidade convencida e cheia de si, perdeu um pouco daquele egoísmo quando enfrentou alguns demônios do passado e passou a amar Clary. E Simon! Do amigo boboca da personagem principal, ao amigo vampiro boboca da personagem principal, à chave do enredo de um dos livros e uma participação enorme e necessária do último livro. Os Instrumentos Mortais definitivamente não seria tudo isso se não tivesse um personagem feito Simon. E preciso comentar o final dele? Apenas leia (e sofra).

Cassandra não matou por matar, nem escreveu por escrever. Criou uma gama imensa de personagens, principalmente neste último livro, o que foi uma atitude arriscada, mas se comprometeu em fechar tudo o que deveria ser fechado nesta série e criou um dos mais épicos e bem escritos finais para séries Young Adult dos últimos anos. Algumas cenas importantes aconteceram, mas não foram escritas, talvez o maior erro do livro, mas acredito que a autora tentou condensar a história o máximo que pôde, focando-se no que era mais importante, não que eu ache que essa tenha sido uma decisão inteligente. Mesmo que fique aborrecido por ter mais uma penca de livros para serem lançados, não posso dizer que não tenho vontade de ler, porque, apesar de tudo, Cassandra Clare nunca nos faz arrepender a leitura de um livro seu e tenho certeza de que continuará assim.

5 de 5

Resenhas da série:
6. Cidade do Fogo Celestial

(releitura)


21.2.15

Reli: Cidade das Almas Perdidas - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #5)



Em mais uma parte da aventura de Clary e os caçadores de sombras, a garota tenta achar um jeito de reencontrar Jace, desaparecido desde o final do último livro. E que está sob custódia de seu irmão frívolo, Sebastian. É mais que certo que Jace está sofrendo de maus tratos e passando poucas e boas nas mãos do menino Morgestern. Quando o encontra, é tomada por surpresa ao ver que Jace parece bem, muito melhor do que deveria estar, por sinal. Aparentemente, ele está confabulando com seu pior inimigo e a revelação deixa ela e seus amigos em frangalhos. 

Porém, nem tudo é o que parece. Clary descobre que Jace está ligado a Sebastian, de uma forma que quando um dos dois é ferido, o outro recebe a dor e a marca igualmente, porém, sendo Sebastian o "mestre" desta ligação, podendo controlar os pensamentos e vontades de Jace, para se adequarem às suas. Determinada a salvar Jace e encontrar um jeito de matar o seu irmão sem que seja preciso fazer o mesmo com seu amado, Clary se junta aos dois em uma viagem perigosa mas necessária quando tudo o que quer fazer é salvar as pessoas que ama. 

Eu amo este livro e o meu amor perdurou nesta segunda leitura. Cidade das Almas Perdidas é definitivamente o mais sombrio e sério de todos (pelo menos até Cidade do Fogo Celestial). Nele, nós temos a oportunidade de observar de perto os planos e ações de Sebastian e finalmente podemos ter a comprovação de que ele é um vilão muito mal-intencionado e mil vezes pior que o vilão do primeiro arco, seu pai, Valentim.

Sebastian é um personagem sem escrúpulos, que não deixa de surpreender por suas maldades e não possui uma gota de humanidade em si. Será mesmo? Digo isso porque, assim como Clary, somos tentados a questionar as suas intenções. Existe um motivo para ele fazer isso? Suas aparentes boas-intenções com Clary e a preocupação em ser um bom irmão e atender as suas vontades é verdadeira? É justamente esse foco em Sebastian e sua personalidade dúbia que se torna o trunfo do livro. Cassandra criou-o para ser daquele tipo que a gente odeia porque sua natureza é apenas fazer o mal, mas com esse foco em sua possível humanidade, é inevitável não se aproximar e criar afeição por Sebastian, embora ele continue sendo essa pessoa que no passado tomou atitudes absolutamente detestáveis.

Também temos alguma história acontecendo, mas os desvios de enredo tornam-se apenas plano de fundo para a trama de Clary x Jace x Sebastian. Temos o recém-formado grupo de integrantes do Submundo e Caçadores de Sombras, formado por Magnus, Alec, Isabelle e Simon que realizam uma das peripécias mais grandiosas de toda a série e fornecem alguns momentos engraçados.

A escrita de Cassandra Clare está muito evoluída, desde o primeiro livro da série. Aqui ela tem mais habilidade para capturar a tensão e deixá-la durar de forma envolvente durante das páginas do livro, além de cada vez mais enriquecer o universo dos Caçadores de Sombras, com sua mitologia fascinante. Cidade das Almas Perdidas é o clímax de toda a história, temos uma boa preparação de terreno para o desfecho, que promete ser grandioso e épico.

4,5 de 5

10.9.14

Reli: Cidade dos Anjos Caídos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #4)




Faz pouquíssimo tempo desde que terminei Cidade dos Anjos Caídos e, mesmo tendo o lido em dezembro passado, essa releitura foi toda uma nova experiência. Percepções completamente diferentes das que detalhei na primeira resenha lá em 2013. Neste livro, nós temos a quase imediata quebra da situação inicial com o mistério das mortes de Caçadores de Sombras, juntamente com o comportamento estranho de Jace e Simon sendo procurado pelo vampiro chefe da cidade. 

Porém, ao mesmo tempo em que parece ter muita coisa acontecendo, é bem vagarosa a forma como a autora resolve desenrolar tudo isso. Entrelaçando os enredos entre si de uma forma que, sim, é admirável, ela amarra a trama de Cidade dos Anjos Caídos, entretendo-nos com dosagens muito baixas e esporádicas, acredito que um dos motivos para o livro ser um dos menores da série seja o fato de que não há muito desenvolvimento aqui, 

É como se ela tivesse instalado os assuntos que trataria no fim do livro e apenas no finzão mesmo se deu ao trabalho de resolver e, enquanto isso, ir enchendo linguiça com outras coisas. Não que eu não tenha gostado do destaque especial que Maia tenha ganhado, eu acho a história dela uma das mais fascinantes do universo da série, e também gosto muito dessa atmosfera creepy de filme de terror trash com toda aquela história da Igreja de Talto e tudo mais mas pareceu que foi porque a autora estava se segurando para não entregar o clímax muito rápido. Se ela tivesse colocado no papel de uma forma melhor, talvez o livro não evidenciasse tanto isso.

Acontecendo em pouquíssimo tempo, Cidade dos Anjos Caídos, por sua vez, tem um dos desfechos mais incríveis e que te fazem tombar da cadeira da série, se não o mais! Fica claro que quando idealizou tudo, Cassandra Clare queria levar as coisas para um outro nível e mostrar que a série tinha crescido e ela sabia aonde estava levando e, sinceramente, ela não decepciona nesse quesito. Eu lembro de ter ficado muito ansioso para ler o livro seguinte e mesmo estando um pouco saturado da série no momento, minha avidez por saber o final continua. Este volume me encantou da primeira vez e nesta segunda vez, mesmo depois de poucos meses, já foi lido sob um olhar quase completamente diferente. De qualquer forma, o meu amor por Os Instrumentos Mortais continua, assim como essa maratona, já estou partindo direto para o próximo! :)

3,5 de 5

30.8.14

Reli: Cidade de Vidro - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #3)


No terceiro volume de Os Instrumentos Mortais, Clary, Jace e o outros personagens da história devem se preparar para uma guerra iminente. Detentor dos Instrumentos Mortais, falta pouco para que Valentim consiga terminar o seu plano e cabe aos Caçadores de Sombras o impedir de faze-lo. Indo contra o desejo de Jace, Clary foge para a Cidade de Vidro em busca do antídoto para sua mãe e, quando as coisas complicam, ela se vê na cidade que muito provavelmente está prestes a se tornar o palco do conflito com Valentim.

Esse é o livro mais enérgico da série. Ele tem muita coisa acontecendo. De uma forma totalmente funcional e organizada, Cassandra Clare coloca muitos acontecimentos, recheando o enredo e deixando-o quase impossível de se largar. Ao termina-lo, é como se tivéssemos acabado de ler um livro que se passa em um ano inteiro, mas que, na verdade, é passado em semanas. Eu amo livros assim e, novamente, terminar Cidade de Vidro foi como terminar uma longa e prazerosa viagem.

Ainda com o conflito de Clary e Jace serem irmãos, ler tudo de novo, me fez lembrar da sensação desesperadora da primeira vez. E também, assim que os personagens novos apareceram, Sebastian, sendo um deles, já estava prestando mais atenção pois sabia da importância que teriam logo após. Dinamizando um pouco mais a história com mudanças de perspectiva, é possível notar o desenvolvimento na escrita de Cassandra Clare. Seu texto passa a ser mais coeso e organizado, além de continuar extremamente interessante.

Sua mitologia, com todo o pano de fundo político, que é muito aplicado neste livro, é uma das coisas que mais me encantam nesta história. O desfecho deste livro não é tão devagar quanto Cidade dos Ossos e tão surpreendente quanto Cidade das Cinzas. Contém o que teve de melhor nos outros livros. Gosto do final deste livro, mesmo que tenha deixado bastante pontas soltas (proposital ou não?) para os próximos livros. A primeira trilogia contém muita coisa boa, alguns erros, porém um aquecimento para o que está por vir para os próximos livros. Já estou lendo Cidade dos Anjos Caídos e não poderia estar mais ansioso para finalmente chegar ao tão esperado desfecho da série!

5 de 5

a

10.8.14

Reli: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #2)


Cidade das CinzasNo segundo volume de Os Instrumentos Mortais, Clary está em busca da solução para o problema com sua mãe. Ao mesmo tempo em que ataques suspeitos a criaturas do Submundo andam ocorrendo e ninguém sabe quem os está executando. Este é o livro mais parado da série. E o mais chato também. Eu fiquei enrolando para começar a ler porque sabia que ele não seria bom. Havia uma pequena esperança de que, nessa segunda leitura, eu pudesse ver o livro com outros olhos (talvez tivesse sido apenas a época que eu li, que não fora propícia). Mas não. 

Eu não sei o que aconteceu. Mas neste livro, tá tudo ruim. O enredo tá ruim, a escrita tá chata e cansativa. Os acontecimentos não são nem um pouco empolgantes e o livro acaba por deixar explícito que ele é apenas uma ponte entre o primeiro e o segundo. Surpreendendo quem achou que seguiria a mesma rapidez de Cidade dos Ossos, um balde de água fria nos é jogado conforme lemos. Eu ia lendo sem um pingo animação, assim como da primeira vez e já tinha me conformado de que o livro era assim independente de quantas vezes o lia. 

Novos personagens são introduzidos. Como Maia e a Inquisidora. E até mesmo os pais de Alec e Isabelle. Maia tem a melhor história, contada logo quando ela aparece e a Inquisidora Herondale, além de ter uma importância enorme neste e nos outros livros tem uma cena que, de longe, é uma das melhores desse livro. Depois de um começo e meio frio, as coisas só começam a esquentar lá pela página (eu marquei) 258, quando Clary tem uma grande descoberta sobre si mesma. 

Se você for parar para pensar, o livro demora muito para engrenar, tendo em vista que ele tem apenas 400 páginas. Porém, uma vez que ele engrena, as coisas esquentam e o livro mantêm-se assim para um final mais organizado que o do primeiro e muito mais épico também. O que é aquela cena final? Meu Deus, de tirar o fôlego. Cidade das Cinzas é um livro mediano, entediante, mas que é preciso para que se possa ler o próximo. Ele, de fato, precisava ser escrito e publicado porque as coisas que acontecem aqui e posteriormente precisavam dessa introdução. Enfim, não é o meu favorito da série. Na verdade, o que menos gosto.

3 de 5

29.7.14

Reli: Cidade dos Ossos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #1)


Este é o primeiro livro na minha peripécia em reler os livros da saga d'Os Instrumentos Mortais para finalmente ler o últmo, Cidade do Fogo Celestial. Primeiro de tudo, devo observar que a minha releitura de Cidade dos Ossos foi muito mais analítica do que da primeira vez. Mas, também, foi muito mais contagiante emocionalmente. Em grande parte por causa da nostalgia que senti em diversos momentos e também por, ao presenciar determinada cena, dar a devida importância a ela por saber o que ela se tornaria nos livros seguintes. Como minha primeira releitura de um livro "grande", esses foram os pontos positivos.

Cidade dos Ossos como a maioria já deve saber conta a história de Clary e sua descoberta de um mundo que seus olhos não enxergavam. A sinopse pode ser lida lá na minha primeira resenha do livro, cujo link está aqui. Ela é apresentada a Jace, Alec, Isabelle e diversos outros personagens do Mundo das Sombras, participando de uma corrida contra o tempo para poder salvar a sua mãe. Este livro, até agora, foi o que mais teve ação e mudanças de situação. De todos, ele é o que mais têm uma quantidade grande de acontecimentos. A cada capítulo, nós conhecemos uma nova face desse mundo peculiar que envolve Caçadores de Sombras, Idris, seres do Submundo e, novamente, foi o aspecto que mais me encantou no primeiro volume.

Com a escrita ainda pouco dilapidada, Cassandra acertou em colocar muita coisa acontecendo nestas páginas porém, se comparando aos outros livros é possível notar que aqui ela tratava com as coisas de forma mais crua. É muito bom perceber a linha de melhora que esses livros representam na escrita da autora. Mesmo com escorregadas aqui e ali, seu jeito de contar histórias foi melhorando cada vez mais. Sua habilidade de surpreender e criar uma tensão, claro, também é um trunfo. Tendo esquecido de algumas partes, cheguei a ficar surpreso e tenso com algumas partes do livro.

O livro se passa bem rápido mas se tem uma coisa que tiraria agora e antes é a parte em que os personagens estão em Renwick. Em ambas as vezes eu me senti entediado lendo esta parte, simplesmente porque ela é muito extensa e cansativa e não passa a tensão necessária. Principalmente se tratando do desfecho do livro. Cidade dos Ossos termina de uma maneira que meu deus do Céu. Cheio de promessas para Cidade das Cinzas, que eu não gostei muito, mas vai ser a minha próxima (re)leitura. Este continua sedo um livro que merece ser lido e essa viagem de volta ao mundo só me fez ficar mais apaixonado. Definitivamente, Os Instrumentos Mortais perdurará como uma das minhas grandes paixões literárias ainda por bastante tempo!

5 de 5 + <3

2.5.14

[OFF] Capa nacional e pré-venda de "Cidade do Fogo Celestial"



Sim, essa ao lado é a capa nacional do último livro da série Os Instrumentos Mortais de Cassandra Clare. E, tem mais, Cidade do Fogo Celestial já entrou em pré-venda e a primeira edição será holográfica, diferente das outras. A pré-venda está acontecendo na Saraiva e o preço do livro é 40 reais.  O lançamento será apenas algumas semanas depois da estréia do livro lá fora, o que é muito bom! Meu Deus, eu estou sem ar! Clique aqui para acessar a pré-venda.

6.2.14

5 motivos para Cassandra Clare fazer uma turnê no Brasil


Acho que quem me segue no twitter ou em qualquer outra rede social, já teve ter testemunhado um pouco dos meus surtos quando descobri que a Cassandra Clare viria para a Bienal de São Paulo. É claro que fiquei feliz pelos paulistas e pelas pessoas de outros estados que conseguirão ir vê-la, mas também fiquei bastante triste e incorformado com o fato de que até agora a Galera Record não se posicionou sobre uma possível turnê pelo país. Então, aí vão os motivos para que a autora rode todo o Brasil.

1. Os fãs!

Tenho certeza que, assim como em São Paulo, também existem milhares de fãs espalhados pelo Brasil que também estão muito tristes pelo fato de que não terão pelo menos um vislumbre da Cassie. Gente, mesmo que não tenhamos uma turnê por todos os estados, pelo menos os principais, porque já fica melhor pra quem mora perto ir vê-la.
2. Conhecer o Brasil

Cassandra já falou outras vezes que gostaria muito de conhecer o Brasil. E, mesmo que São Paulo seja um ótimo lugar, isso não é nem metade do que ela pode ver no Brasil. Tenho certeza de que ela tem muita vontade de conhecer o Cristo Redentor, assim como outros lugares que destacam o nosso país!
3. Aumento na venda de livros

Querendo ou não, quando um autor vem ao Brasil, é notável que sua popularidade aumenta, a partir do momento em que ele sai em reportagem em diversos sites e até em jornais. A curiosidade pode fazer com que, além dos eventos, a editora lucre ainda mais com a venda crescente de livros. E ainda tem o último pra vir, isso com certeza, deixaria todos ainda mais ansiosos para comprar Cidade do Fogo Celestial.

4. A simpatia de Cassandra Clare

Como já foi provado em muitas entrevistas e relatos de fãs, Cassandra Clare é uma das autoras mais fofas e simpáticas da literatura jovem atual, assim como uma das mais criativas e habilidosas. É injusto que apenas uma pouca parcela da nossa população vá chegar a conhecê-la. E por último e não menos importante:

5. A realização de sonhos

Não sei vocês, mas uns dos meus grandes sonhos é conhecer Cassandra Clare. A minha ideia de encontro perfeito seria encontrá-la em uma tarde, tomar café com pão de queijo e conversar sobre seus livros e seus personagens. Mas como isso é um pouco difícil de acontecer, super me contentaria se pudesse encontrá-la em uma tarde de autógrafos e ter os meus livros favoritos agraciados com o autógrafo de sua mão abençoada :)

Então, é isso. Esse foi um verdadeiro apelo para a Galera Record. No momento rezando para Deus e para o Anjo Raziel para que tragam essa mulher para o Rio e os outros estados. Se está comigo, por favor, façam o que acharem melhor pra divulgar essa mensagem. Inicio aqui a campanha #QueremosTurnêDaCassandraClareNoBrasil!

14.1.14

TO TREMENDO ROSANA: Capa em alta definição de City of Heavenly Fire!

Todos os Shadowhunters, por favor, tremam comigo! Acaba de ser divulgada a capa em alta definição (depois de uma revelação glamourosa em plena Times Square) de City Of Heavenly Fire, último livro da série Os Instrumentos Mortais. O livro sairá em maio lá fora e por enquanto ainda não há data confirmada pela editora brasileira, infelizmente! A capa seguindo a tendência das capas da nova trilogia, contém dois personagens na capa, com um diferencial do fogo (celestial, rs) atrás do título do livro. Eu amei tudo isso, mal posso esperar para ler o livro, mas esse carinha/anjo caído/Sebastian atrás da Clary realmente me incomodou. Fez a capa ficar um pouco descombinada entre si, não me agradou não. E vocês? O que acharam da capa? Dissertem aí nos comentários! :)

7.1.14

Resenha: Cidade das Almas Perdidas - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #5)

http://www.babidewet.com/wp-content/uploads/2013/12/cidade-das-almas-perdidas.jpgAtenção: Esta resenha contém spoilers dos livros anteriores 
 
E aqui estamos. O penúltimo livro da saga d'Os Instrumentos Mortais. Dando continuidade ao que tinha sido formado no volume anterior, Cidade das Almas Perdidas traz os personagens buscando resolver a situação (bem complicada, diga-se de passagem) criada. Se em Anjos Caídos, Cassandra Clare trouxe a mim um misto de sensações e surpresas com um enredo non-stop, que lembra muito o de Cidade dos Ossos, porém mais maduramente elaborado do que este, em Almas Perdidas, ela dá uma freada no ritmo. Ao invés de trazer mistérios e respostas como no anterior, ela resolve mostrar os personagens tentando concluir sua difícil missão de encontrar Jace e achar uma forma de erradicar Sebastian sem levar o Caçador de Sombras junto.

O fato é que, sempre deixo um parágrafo inteiro para a sinopse e, desta vez, não pude, afinal em apenas uma frase pude definir o livro inteiro. Claro que há acontecimentos durante os capítulos, com enfoques em tramas menores, mas o material realmente importante para a série, resume-se apenas a isso. Não vou negar, o começo e o meio do livro foram um pouco maçantes, principalmente por conta da trama de Clary. Eu não conseguia continuar lendo o livro tendo que ver suas atitudes burras e precipitadas. Certo que se não fossem essas atitudes inconsequentes, a série não teria andamento, mas a Clary me irritou muito neste livro. Muito mesmo. A única coisa que me ajudou a continuar foram as tramas paralelas. 
 
Muitas das vezes, as histórias de Simon, Alec e até mesmo Jordan e Maia se mostravam mais interessantes do que o acontecimento principal. Mesmo que contenha um enredo defeituoso já característico dos "meios de trilogia" da Cassandra Clare, os últimos capítulos deste livro, assim como foram os de Cidade das Cinzas e dos demais, me tiraram completamente o fôlego. Em um aumento de ritmo que não te deixa assustado, afinal, é por isso que você espera durante toda as partes entediantes, dado o histórico da autora, ela mostra grandes revelações e uma habilidade de criar destinos cruéis e muitas incertezas para os seus personagens favoritos. 
 
Ao término da leitura, algumas pontas soltas já se encaixaram na minha cabeça e já imagino algo (muito pouco) do que irá acontecer em City of Heavenly Fire (Cidade do Fogo Celestial, espero). Cidade das Almas Perdidas é um livro que demora a engrenar, mas quando vem é simplesmente impossível de largar, contém muitos dos meus ingredientes favoritos da série, inclusive a sua mitologia muito peculiar e interessante, poderia ter sido encurtado de alguma forma, mas se mostra extremamente importante para o andamento da história e traz a impressão de que Cassandra Clare guardou suas melhores ideias pro final. Esteve recolhendo tudo para nos dar algo que já posso prever, até mesmo pelo que os próprios personagens dizem, será algo bem grande. O desfecho super digno que a série merecia desde o final de Cidade de Vidro. Então é isso, essa é minha resenha acalorada, ansiosa e um pouco confusa de Cidade das Almas Perdidas. E já posso adiantar, me encontro super ansioso para maio (embora dificilmente o livro venha sair no Brasil no mesmo mês que lá fora). Não importa quando, que chegue logo \o/

Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Cinco
Título original: City of Lost Souls
Páginas: 430
  4 de 5
 

23.12.13

Resenha: Cidade dos Anjos Caídos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #4)

Cidade dos Anjos CaídosEntão, antes de começar a escrever esta resenha preciso confessar que está sendo um pouco difícil escrevê-la. Simplesmente porque Cidade dos Anjos Caídos foi um livro muito, muito bom, com inúmeros pontos positivos e eu simplesmente não sei por onde começar, então me perdoe se em qualquer parte deste texto eu acabar soando confuso. É inevitável. Este volume meio que reinicia a história que era para ter terminado em Cidade de Vidro. Podia ter terminado ali? Sim. Eu queria que ela tivesse terminado ali? Com a mais absoluta certeza de que não.

Aparentemente, tudo está perfeito. Clary, Jace e seus amigos estão vivendo os seus finais felizes. Mas por muito pouco tempo. As coisas começam a acontecer bem rápido quando já no começo do livro nos deparamos com mortes misteriosas de caçadores de sombras, mistério que perdurará por boa parte do livro e será um dos fios que irá fazer parte da trama. Neste livro, Cassandra Clare volta com sua escrita afiadíssima, seu enredo de tirar o fôlego e seus personagens apaixonantes. O enfoque em Simon fez com que ela mantivesse sempre duas cenas sendo narradas ao mesmo tempo, com pausas cliffhangers enquanto alternava entre uma e outra, fazendo que os capítulos, mesmo que grandinhos, passassem sem que eu nem percebesse.

Eu adoro esses livros. A sensação de que várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, a falta daquela sensação de tédio nas partes chatinhas praticamente não existe. Não vou dizer que não existe totalmente porque existiu uma parte em que eu quis que passasse rápido, mas por sorte, esta parte dura bem pouco, logo antes do desfecho incrível e vou logo avisando: extremamente cliffhanger. A série era ótima quando nos limitávamos, de certa forma, ao que Clary passava. Ela, apesar de ser um pouco por carregar o fardo das protagonistas, era uma protagonista legal. Mas se tem um personagem ainda melhor na série toda, na minha opinião (perdendo apenas para Magnus Bane), é o Simon.

Ele é aquele tipo de nerd brincalhão, super gente boa, que sempre faz tudo por todo mundo. E, neste livro, acompanhamos um aprofundamento na personalidade dele, ao ver pelos maus bocados que ele está passando quando finalmente começa a sentir o peso de ser um vampiro. O Jace continua aquele poço de sarcasmo, mas consegue ser bem chato quando quer. Alec e Magnus formam o melhor casal gay de todos <3 e Isabelle... Ah, Isabelle! Resumindo, eu curti muito, muito mesmo, a leitura de Cidade dos Anjos Caídos, acho que o único ponto negativo que posso apontar é a revisão cheia de erros da editora, mas isso nem culpa da autora é. Recomendo muito que você leia assim que possível a série e leia este livro, porque está imperdível. Mal posso esperar para Cidade das Almas Perdidas, que já tenho aqui, mas estou com super pena de ler porque o último ainda nem foi lançado lá fora. :( Mas acho que minha curiosidade vai ser maior!

Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Quatro
Título original: City of Fallen Angels
Páginas: 360
5 de 5
Outros livros da série: 

27.3.13

Resenha: Cidade de Vidro - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #3)


Cidade de Vidro
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe. 






Resenha livre de spoilers!

Quando terminei de ler Cidade das Cinzas, não estava lá muito ansioso para o que viria em seguida. Tinha sim as minhas expectativas a respeito da evolução da trama, mas não o livro seguinte da série dos Instrumentos Mortais não era em si um must-read (deve ser lido, em tradução literal). Mesmo sem muita vontade de ler, comprei o livro pouco depois de realizar a leitura do volume que o precede e ele ficou aqui esperando, virou ano, meses se passaram e eu me encontrava em uma ressaca literária. Até então que me fiz um desafio, ler Cidade de Vidro e todos os livros que me esperam aqui na estante antes da Bienal, em agosto, já que não comprarei nenhum livro até lá, provavelmente. De uma maneira totalmente randômica, eu o escolhi e finalmente consegui engatar a leitura. E mais uma vez, não consegui evitar pensar: Droga, por que eu não o li antes?
—  Algumas leis são feitas para serem quebradas.
O terceiro volume da saga dos Instrumentos Mortais começa pouco depois do fim do segundo, com Clary procurando por uma coisa que pode resolver os seus problemas. Apesar do começo um pouco lento, você só precisa chegar à página 50 para lembrar-se que, afinal, estava lendo um livro de Cassandra Clare e as coisas não poderiam ficar só daquele jeito, viciei-me nesta história de um jeito que não me acontecia desde Cidade dos Ossos (o primeiro, que considero ser o melhor que o segundo em vários aspectos) e me prendi de uma forma que não conseguia desgrudar do livro, gastei a metade de um sábado apenas saboreando a sua história e um domingo, com mais de 4 horas seguidas sentado em uma cadeira de balanço na varanda da minha casa me surpreendendo com o novo volume da saga.
—  Você é minha irmã   disse, afinal.   Minha irmã, meu sangue, minha família. Eu deveria querer protegê-la   soltou um risada silenciosa, sem qualquer humor  , protegê-la de garotos que quisessem fazer com você exatamente o que eu quero fazer.
Cassandra Clare tem todo esse mérito, acredito eu, não que ela tenha uma escrita refinada, afinal estamos falando de um livro YA,  conheço poucos (muito poucos mesmo) que contenham uma linguagem mais complexa, mas sim porque sabe muito bem como organizar um enredo. Trazendo coisas na hora certa, fazendo coisas acontecerem na hora certa (ou errada) e nos fazendo nos desesperar a cada minuto com esse livro que tem cara de fim de série, por inicialmente ser de fato a conclusão da saga. Seus personagens e o mundo de Caçadores de Sombras, Clave, Instrumentos Mortais e Alicante são sim complexos e bem estruturados, tão bem estruturados que, mesmo com essa complexidade que eu apontei, conseguem de fácil entendimento e de um carisma sem igual.
—  Não sou um anjo, Jace   repetiu ela.   Não devolvo livros de biblioteca. Faço downloads ilegais de música na internet. Minto para a minha mãe. Sou completamente normal.

—  Não para mim. —  Ele olhou para ela. Seu rosto pairava frente a um fundo de estrelas. Não havia nada da arrogância de sempre na expressão; ela jamais o tinha visto tão vulnerável [...]
Ao ler Cidade de Vidro, só podia pensar que fazia tempo que não lia um livro assim, com um enredo frenético, bem dividido e desesperador. Um dos grandes trunfos desse livro, algo que o diferencia dos outros, até agora, é a alternância constante de narrativas em 3ª pessoa, isso fez com que os capítulos do livro, a maioria com mais de trinta páginas, não ficassem cansativos, sua quantidade de páginas mal sendo percebidas e pude perceber que se assemelham muito a capítulos de fanfics, as quais Cassandra Clare escrevia antes do estrelato mundial com IM. Os núcleos puderam ser muito mais bem distribuídos e o leitor pode acompanhar todas as faces da história, inclusive saber algumas coisas antes de serem reveladas aos personagens principais.
—  Fraqueza e corrupção não estão no mundo  irritou-se Clary.   Estão nas pessoas. E sempre estarão. O mundo só precisa de pessoas boas para equilibrar. E você está planejando matar todas elas.
Notei um cuidado enorme da Galera Record, um dos únicos erros que consegui notar foi um "Jace subiu a escada e ficou em frente a Jace" e mesmo assim, passa despercebido em meio à grandeza do livro. Neste volume, são tantas coisas acontecendo. Muitas coisas, inclusive, me deixaram de boca aberta e me fizeram ter reações do tipo: "Nãaao! Ai meu Deeeus! O quêeee??" a todo o tempo. Cassandra desfez as pontas soltas centrais do livro, porém entendo que realmente não poderia ter acabado aqui e fico feliz que ainda tenha muito mais história envolvendo Caçadores de Sombras e um dos meus personagens favoritos, que é o Simon. Cidade de Vidro e a trilogia original de Os Instrumentos Mortais é um must-read super recomendado, que vai te fazer ficar surpreso e pensar na história e no mundo de Alicante mesmo depois de fechar o livro. Mal posso esperar para ir a Bienal e comprar o volume seguinte!

Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Três
Título original: City of Glass
Páginas: 474
Tempo de leitura: 4 dias não consecutivos
Nota: 5 de 5 + <3 (favorito)

Outros livros da série:

1.1.13

Resenha: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Instrumentos Mortais #2)


Cidade das Cinzas
Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Dois
Título original: City of Ashes
Página: 404
Tempo de leitura: 4 dias
Compare no Buscapé!

Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.
Depois de algum tempo com o livro aqui em casa na lista de espera, decidi dar uma chance à sequência da trilogia (agora uma série) de Cassandra Clare. Eu li Cidade dos Ossos em agosto deste ano e me surpreendi positivamente, assim como o primeiro livro, a continuação é igualmente bem trabalhada e devorável e, agora, tem a sua devida evolução de qualidade.

O livro traz novamente os personagens muito bem apresentados do primeiro livro, dando continuidade à tudo o que o primeiro deixou de pontas soltas. Particularmente, eu ainda prefiro Cidade dos Ossos, por toda aquela quantidade de sentimentos e o excesso de coisas que acontecem ao mesmo tempo, mas se for parar para analisar, de uma forma mais profissional, digamos, é possível notar uma melhora na criação do enredo.

Os personagens continuam sendo muito bem escritos e reais, Clary não é daquelas protagonistas chatinhas, mas não é um símbolo de coragem. O melhor continua sendo Jace, com um passado extremamente interessante e com ótimas tiradas que acabam criando as melhores cenas do livro. Simon é uma ótima aposta para os próximos livros, pode render bastante coisa.
— Ora, vamos, Jace — disse Clary. — Você não pode esperar um comportamento perfeito de todos. Adultos também fazem besteiras. Volte para o Instituto e converse com ela racionalmente. Seja homem.
— Não quero ser homem. — disse Jace. — Quero ser movido à angústia adolescente, sem conseguir confrontar os próprios demônios interiores e descontando tudo verbalmente nos outros.
— Bem — disse Luke —, nisso você está se saindo muito bem.
Mesmo que Cidade das Cinzas traga praticamente a mesma quantidade de acontecimentos, todos, claramente, de extrema importância para a trama principal, é visível que tudo aconteceu no momento certo, foi separado de forma certa, intercalando com momentos de calmaria que, logo após, era substituídos pelas clássicas tempestades de Cassandra Clare.

Porém, algo que me fez demorar bastante para terminar o livro (fiquei penando nas últimas 30 páginas) foi a deficiência da autora para escrever cenas de luta e ação nos últimos capítulos. Ela não conseguiu manter um bom ritmo, se perdia em descrições exageradas que acabavam por prejudicar a dinâmica visual. Fora isso, gostei muito do livro e aproveitei cada momento, chegando a virar a noite vidrado no mundo dos Caçadores de Sombras. Sem dúvida, muito recomendado!

4,5 de 5

30.8.12

Galera Record divulga primeiro capitulo de "Cidade dos Anjos Caídos"!



A editora Galera Record apresentou recentemente a capa que é bem parecida (idêntica!) com a capa original, que não me agradou, e o primeiro capítulo de Cidade dos Anjos Caídos mais um volume da série, que antes era uma trilogia, de Os Instrumentos Mortais. Veja! PS: Se não leu os livros anteriores, como eu, passe longe da sinopse. Como eu tive que colocá-la aqui no post acabei lendo e agora não me conformo com o super spoiler que está logo na primeira linha...


A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo.







E abaixo, o primeiro capítulo!

6.7.12

Resenha: Cidade dos Ossos (Os Instrumentos Mortais #1) - Cassandra Clare

Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Titulo Original: City of Bones
Páginas: 459
Tempo de leitura: 4 dias

Ai Meu Deus! Inacreditável! Como isso aconteceu? Jesus, que perfeito! Jesus, que cruel! É com essa montanha russa de emoções, sentimentos e percepções que somos presentados na leitura de Cidade dos Ossos. Um livro excepcional!

Clary, ou Clarissa Fray, decide ir festejar a noite em uma boate de Nova York, Pandemônio, com seu amigo Simon. O lugar é caracterizado por conter muitos góticos. Mas ao contrário do que Clary pensava, a boate não era só um monte de gente com roupa estranha.

Ela acaba presenciando um acontecimento muito estranho, o assassinato de um jovem por três outros adolescentes e quando volta para casa, em vinte e quatro horas, a sua vida vira literalmente de cabeça para baixo. E ela acaba descobrindo fazer parte de um momento irreal e impossível.
Jace, Clary pensou, era  tipo de pessoa que gostava quando as coisas aconteciam mesmo que as coisas fossem ruins.
Eu amei em diversas vezes esse livro, como foi Jogos Vorazes ano passado, ele passou a ser a minha leitura do ano, ou pelo menos do segundo semestre, tomando o lugar que por enquanto era de Silêncio. O que o diferencia do livro de Becca Fitzpatrick é, sem dúvida, sua consistência e o enredo magnificamente e movimentado e cheio de fôlego, que se estende pelas quase quinhentas páginas.

Quando eu digo que o enredo tem muito fôlego, eu não estou mesmo mentindo. Estive vendo algumas resenhas negativas no Skoob dizendo que o livro quase não tinha ação e isso me fez pensar que a leitura pode ser relativa também. Será? Porque eu não entendo como essas não tenham visto a quantidade de ação, será que foi pouco para ela? Pois pra mim foi muito e esse primeiro volume quase vale como uma série toda de romances sobrenaturais adolescentes.

Em diversos momentos eu notei a semelhança do jeito como as coisa são colocadas no papel como capítulos de uma novela. Todos os capitulos têm um início, meio e fim, nenhum deixa de ter ação ou descobertas e por causa deste detalhe, comparei o ritmo rápido da obra com os capitulos de uma novela, que é enorme e sempre tem que ter uma boa distribuição de acontecimentos para não cair no marasmo e os episódios de uma série, que são muito menos e geralmente incluem diversos acontecimentos.

Algo que me cativou muito neste livro foi o carisma dos personagens. Sm! Eu amo uma mocinha boba e indefesa dos livros Jovem-Adulto, amo a Bella, a Nora, a Ivy e a Clary foi mais uma para fazer parte do meu hall de literary crush, ela não é completamente indefesa, mas também comete lá suas burradas e sofre bastante durante o livro. Personagens fascinantes como Alec, Isabelle, Luke, Hodge e o tão comentado Jace.
Levou um momento para Clary perceber que ele tinha acabado de falar, e outro para encontrar a sua voz.
—  Eu sinto muito, Jace. — Seus olhos cintilaram na escuridão.
— Eu não entendo porque mundanos sempre se desculpam por coisas que não são culpa deles.
— Não estou me desculpando. É uma maneira de enfatizar. De dizer que eu estou pesarosa por você estar infeliz. 
— Eu não estou infeliz. — Ele disse. — Somente as pessoas com nenhum propósito são infelizes. Eu tenho um propósito.
— Você quer dizer matar demônios, ou ter a vingança pela morte do seu pai?
— Ambos.
Algo que fica muito bem caracterizado em Cidade dos Ossos é a ação constante e ela está sim presente desde o começo. Cassandra não enrola com o primeiro capitulo, que geralmente contém descrições ou explicações maiores sobre a vida da personagem principal e os outros personagens. O encontro de Jace e Clary na Pandemônio acontece num pulo, a morte do garoto e a primeira vez que ela encontra os irmãos Lightwood também. 

Um dos fatos que contribuíram para que eu me apaixonasse perdidamente por C.D.O foi que o cenário principal do livro é a cidade de Nova York. E eu simplesmente amo a cidade e os livros que lá se passam. A Clary é ainda mais apaixonante sendo uma nova-iorquina, (risos). Durante todo o livro, Clare deixa claro que é em Nova York que o livro se passa, ao fazer os personagens andarem de Taxi e Metrô, além de falar sobre os bairros famosos como o Brooklyn e a ilha de Manhattan. 

Quando, em um livro, um dos combustíveis essenciais é o romance, para o casal principal, é OBRIGATÓRIO que exista uma senhora química entre eles. E, desde o começo, é visível que Jace e Clary tem química, os dois se comunicam muito bem e criam ótimos diálogos ao longo de todo o livro. Só que, Cassandra... Por que? Eu não entendo! <- Só entende quem leu o livro.

A personalidade de Jace é um dos pontos chaves do livro. É ele quem talvez impeça Clary de enlouquecer com questionamentos, é por causa de Jace que a equipe dos Shadowhunters (Nem falo a palavra em português. Caçador de Sombras é muito feio! É meio tipo Peter Pan, sabe?) não hesita em ir atrás de confrontos para poder conseguir a mãe de Clary de novo. Ele encanta as meninas com todo o seu atrativo físico e a mim chamou a atenção pelo sarcasmo, algo em que me identifico muito com ele. HAHA! Ainda tenho na cabeça as palavras de Isabelle: "Não faça nenhuma pergunta a ele se não quiser ouvir a resposta". Essa frase é tipo... Muito eu!

Enquanto alguns livros Jovem Adulto focam-se em anjos, outros em vampiros e outros em lobisomens, Cidade dos Ossos decidiu inovar, ou melhor, Cassandra Clare decidiu inovar ao trazer todo esse universo e adentrando todos numa generalização chamada Submundo, além de criar criaturas novas como os Renegados e os Shadowhunters!

A diagramação da Galera Record com esse livro é simplesmente algo impecável! A capitulação é linda e encontrei pouquíssimos erros que talvez tenham sido apenas da impressão e... A capa é aquela coisa linda, maravilhosa de Deus que todo mundo conhece, né? Aqueles brilhinhos podem representar a Visão de Clary, ora vindo, ora indo embora e até mesmo as marcas nos corpos dos S-Hunters. 

E é claro, eu não poderia gostar do livro se a escrita da autora também não fosse impecável. Cassandra usa palavras rebuscadas, sem elevar o livro à classificação adulta. Como ela é quem criou o Jace, o mérito das sacadas sarcásticas dele é completamente dela, assim como o enredo rápido e os personagens. Cassandra tem uma criatividade quem nunca foi e nem será subestimada.

Finalizando essa resenha enorme e linda de Cidade dos Ossos, este é um livro que vale muito ler a pena até o fim, sendo essa tarefa fácil e confortável. Tem personagens muito bons, enredo muito bem amarrado com acontecimentos no momento certo que te impedem de perder a vontade de ler. Nunca li um livro com quatrocentas-quase-quinhentas tão rápido antes e isto é uma prova de que a leitura é mais do que prazerosa. É emocionante e real! No final, você fica com sensação de dever cumprido e com muita vontade de ler Cidade de Vidro!
— Posso não acreditar em pecado — ele disse —, mas sinto culpa. Nós, Caçadores de Sombras, vivemos por um código, e esse código é inflexível. Honra, culpa, penitência, isso tudo é verdadeiro para nós, e não tem nada a ver com religião, e tudo com o que somos. Isso é o que eu sou, Clary — ele disse, alterado. — Sou parte da Clave. Está no meu sangue e nos meus ossos. Então me diga: se você está tão certa de que isso não foi minha culpa, então por que meu primeiro pensamento ao ver Abbadon não foi pelos meus companheiros, mas por você? — Ele levantou a outra mão; estava segurando o rosto dela, prendendo-o entre as palmas.— Eu sei, eu sabia que Alec não estava agindo normalmente. Sabia que alguma coisa estava errada. Mas a única pessoa em quem conseguia pensar era você...

10/10
Justificativa:
Um enredo muito bom e um livro que faz você ficar sem palavras na hora de dar a justificativa.

1.7.12

Já viram a atriz que interpretará Isabelle na adaptação de "City of Bones"?


É, parece que o Bobagens & Livros agora só terá espaço para novidades das adaptações cinematográficas de nossos livros favoritos. É Jogos Vorazes, Amanhecer, A Hospedeira... City of Bones é mais uma das adaptações que terei o compromisso de mantê-los informados. E, para iniciar essa cobertura dos filmes.... Saiu a foto da atriz que interpretará Isabelle nos cinemas, é oficial pois veio direto do tumblr da autora, Cassandra Clare. E ai, o que acharam? Correspondeu às suas expectativas?