25.10.12

Resenha: Fani na Terra da Rainha (Fazendo Meu Filme #2)

Fazendo Meu Filme 2Editora: Gutenberg | Selo da Autêntica
Autora: Paula Pimenta
Título original: Fani na Terra da Rainha
Série: Fazendo Meu Filme - Livro Dois
Páginas: 327
Tempo de leitura: 3 dias

1) Confira a resenha do primeiro livro da série Fazendo Meu Filme.
2) Esta resenha pode conter spoilers do primeiro livro.


Eu li o segundo livro da super aclamada série Fazendo Meu Filme em um tempo menor do que o que levei para ler o primeiro livro e posso dizer, Paula Pimenta, mais uma vez, fez muito certo. O livro é bastante convincente, ágil e encantador. O preço pode ser um pouco salgado em algumas livrarias, mas ele vale muito à pena!

Assim como o título dá a entender, nós acompanhamos Fani, em suas aventuras na Terra da Rainha. Ela foi participar de um intercâmbio de uma no na Inglaterra. Se, no final do primeiro livro, nós somos presentados com diversas frases otimistas da personagem quando à viagem, assim que chega à Inglaterra, Fani se dá conta de que nem tudo ou quase nada foi como ela planejou. Ela se vê com cada vez mais saudades de casa e percebe que é muito difícil ficar longe de seu amigo e namorado, Leo. O livro nos mostra todas as felicidades e tristezas da vida de Fani durante a sua estadia na Terra da Rainha.
A história estava se repetindo! O Leo também havia fugido para não ter que se envolver comigo, e foi só então que eu percebi o quanto gostava dele, quando já era tarde demais...
Do mesmo jeito que eu fiz com o primeiro livro, eu emprestei, primeiramente, esse livro para a minha prima que virou uma fã assídua de FMF e ela leu em apenas dois dias. Devorou, assim como fez com o primeiro. A verdade é que, ela virou como uma espécia de test-drive para os livros da série já que, eu não sei porque razão, eu sempre começo um livro de FMF meio inseguro. O livro, devo confessar, é um pouco parado no começo, assim como o primeiro foi para mim, até basicamente a metade, nada de muito relevante acontece e tudo o que a gente faz é torcer para que Fani mexa o seu bumbum e consiga criar algum tipo de conflito.

Paula Pimenta parece guardar tudo pro final, o que é muito bom, já que, mesmo que o começo seja parado, a escrita ágil e os capítulos pequenos fazem com que a parte paradinha seja rápida de ser lida e os capítulos finais são para de-vo-rar, pois foi isso o que eu fiz nos últimos 2 dias. O enredo vai se afunilando perfeitamente, coisas boas e ruins acontecem e não há um capítulo dos momentos finais que não tenha um novo conflito para que possamos virar as páginas de forma voraz. Como já disse, a escrita de Paula Pimenta é extremamente ágil, simples, sem o uso de palavras muito complicadas. O que mais me impressiona é que, mesmo a Paula não sendo uma adolescente, ela consegue imprimir perfeitamente todos os sentimentos atribuídos a uma pessoa dessa idade, assim como as atitudes mais prováveis. 

Eu terminei FMF 2 com uma vontade imensa de correr para a livraria e comprar o próximo, estou completamente apaixonados pelos personagens extremamente apaixonantes criados pela Paula e, com certeza, recomendo a todos vocês. Darei cinco estrelinhas a esse livro, no maior estilo Fani.

*****
"Eu vou te fazer a menina mais feliz do mundo", ele disse, me enchendo e beijos em seguida.
Eu esperava do fundo do coração que ele conseguisse.

19.10.12

Resenha: Na Própria Carne - Júlio Emílio Braz

Na Própria Carne Editora: Larousse Jovem
Autor: Júlio Emílio Braz
Título original: Na Própria Carne
Páginas: 72
Tempo de leitura: 1 hora

Eu comprei Na Própria Carne nesta sexta-feira, na escola. Ele é um daqueles livros paradidáticos e em breve terei que fazer uma prova sobre ele. Naturalmente, esse tipo de livro não costuma ser muito questionador ou profundo, a pouca quantidade de páginas sempre acaba dando espaço à uma história que em diversas vezes são mal construídas e rápidas demais. Assim como o outro livro deste autor que li neste ano, Longas Cartas Para Ninguém, este livro está além do que os paradidáticos geralmente oferecem e foi uma grata surpresa.
A chuva cai. As lágrimas caem. Olhos na cidade, cabeça em você.
O livro conta a história de Camila, uma garota de 15 anos que descobre estar grávida e acaba tendo que enfrentar diversos questionamentos típicos desta idade. Pela cabeça de Camila passam-se pensamentos acerca das escolhas e consequências de suas futuras decisões, assim como podemos acompanhar as mudanças na vida da personagem nesse doloroso e precoce rito de passagem.
[...] o temido hiato onde a vida parece tolice, um despropósito, e eu tenho vontade de morrer.
Eu gostei deste livro. Sem dúvida, os paradidáticos deste ano estão bem melhores do que os do ano passado, felizmente, os meus dois foram de Júlio Emílio Braz o qual eu já tinha lido há algum tempo atrás, O Blog da Marina, que basicamente foi um dos livros que me incentivaram a continuar lendo e apreciar o gosto pela leitura. Mesmo que Na própria Carne tenha sido considerado um livro bom para mim, ainda acho que ele seja inferior à Longas Cartas Para Ninguém. Assim como o livro anteriormente citado, Na Própria Carne também possui um tema delicado a ser abordado, porém eu acho que no outro livro, Júlio tratou de tudo com mais clareza, com passagens fortes, na medida certa.

Sem dúvida, o aborto é um grande tabu e eu aprecio muito a coragem de um tema desses ser abordado em um livro em que geralmente os temas são mais fracos ou leves. Porém, eu não gostei muito da forma como o autor tratou disto. Eu sou daqueles que gosta quando uma ferida da sociedade é tocada em qualquer meio que seja feito, gosto quando as pessoas se arriscam, mas parece haver um encorajamento para que os jovens engravidem e depois realizem aborto, afinal "nada de mal pode acontecer a você" e "você pode tentar outra vez mais tarde". Temo estar colocando muita opinião nessa resenha e, mesmo que respeite as pessoas que são a favor do aborto, ainda acho que mesmo que essas coisas sempre sejam chatas e clichês, poderia haver algum tipo de moral implícita neste livro. Enfim, ainda aprecio muito a escrita de Júlio e recomendo este livro, mas você precisa ler sem preconceitos.
Crescer é isso, ou seja, enfrentar problemas o tempo todo, ser responsável, por cada decisão que você toma. De certa forma, o aborto foi o meu adeus à adolescência e um conturbado bem-vindo ao mundo adulto.
Bem-vinda ao mundo adulto, Camila!
4,5 de 5 

Capa brasileira de "The Casual Vacancy"


Sim! A Nova Fronteira divulgou a capa de The Casual Vacancy que, no Brasil, terá o nome de Morte Súbita, depois de os fãs terem pedido que o "uma" fosse tirado. Eu gostei que eles não mudaram muito e também não colocaram o logo da editora na capa, assim como as outras editoras fazem ultimamente. Ainda não sei se irei comprar o livro, por causa da quantidade de críticas negativas que o livro vem tendo. Mas, e vocês, o que acharam da capa?

17.10.12

Divulgada capa do 3º volume da série "Crossfire"


Foi divulgado a capa do 3º volume da série Crossfire, cujo primeiro volume foi lançado recentemente aqui no Brasil e recebeu o nome Toda Sua, um romance erótico nos moldes do fenômeno Cinquenta Tons de Cinza. A capa segue a mesma linha dos outros da série, o lançamento de Entwined with you está previsto para 31 de dezembro deste ano. Eu, particularmente, acho que esse é um dia bem estranho e nada-comercial para se lançar um livro, e aí, o que acharam da capa?



13.10.12

Resenha de Série: Revenge (Season 1)

Uma rápida da análise das séries que terminei de assistir.
Terminei de assistir Revenge hoje mesmo, completamente boquiaberto e embasbacado com o season finale, literalmente explosivo e surpreendente. Confesso, demorei bastante tempo assistindo aos episódios longos da série e isso deve ao ritmo que a série perde ao decorrer dos episódios.

Caso alguém ainda não saiba, Revenge conta a história de Amanda Clarke, uma garota que viveu em um reformatório durante toda a sua vida, acreditando que seu pai era um terrorista. Alguns anos depois, ela recebe uma caixa, com todas as informações que ela precisa para poder entender o que aconteceu com seu pai. Agora, munida do sentimento da vingança, Amanda volta para a sua antiga cidade, agora com o nome de Emily Thorne, disposta a cabar com a vida de todos os que fizeram com que seu pai fosse incriminado inocentemente.

Eu sempre tive vontade de assistir essa série, desde quando ela estreou ainda no ano passado. Mas enfim, falta de tempo e saco para assistir séries não deixou. Comecei assistindo online pela internet e os últimos episódios acabei baixando no computador, pois já tinha me tornado fã da série. Confesso, eu cheguei a desistir, em alguns momentos, de continuar a assistir a série. Simplesmente porque ela começa rápida, com diversas reviravoltas, um enredo organizado e prático. 

Depois de um episódio, as coisas começam a andar devagar porém, agora, no final, eu só posso elogiar o quanto o autor foi feliz em criar o enredo. A série, mesmo com os poucos 22 episódios, parece acompanhar de forma mais compacta todos os cento e poucos capítulos de uma novela brasileira. Mas mesmo assim, eu não gostei de ficar entediado assistindo a alguns episódios e aconselho você a ter força de vontade para chegar até o final. Elogio muito a atuação de Emily VanCamp, ela é magnífica. É fria quando é preciso e tem uma cara de sonsa que é muito compatível com a Emily (Thorne), mas meus elogios totais ficam à Madeleine Stowe, a megera da trama. Ual! Ela simplesmente arrasa. Agora, 22 episódios depois, eu recomendo a você assistir essa série, se está a fim de algo diferente com uma trama surpreendente e completa de reviravoltas mas, como disse ates, precisa ter força de vontade. Ansioso para a season 2!

5 de 5

11.10.12

Resenha: O Doce Veneno do Escorpião - Bruna Surfistinha


O Doce Veneno do Escorpião
Editora: Panda Books
Autores: Bruna Surfistinha / Jorge Tarquino

Título original: O Doce Veneno Do Escorpião
Páginas: 168
Tempo de leitura: 2 horas

Eu comprei O Doce Veneno do Escorpião em epub no Gato Sabido (executando a minha já conhecida tarefa de converter para o arquivo compatível com o Kindle) e não esperava muito. Afinal, o livro era bem pequeno e eu consegui ler em apenas uma sentada. Agora, tendo terminado a leitura, não posso afirmar que o livro escrito pela ex-garota de programa Raquel Pacheco seja algo tão forte e bem estruturado quanto é o filme com a Deborah Secco, mas posso dizer que me impressionei positivamente com a história.
Acabei fazendo seis programas naquela tarde. Nunca mais voltei para casa. Nunca mais vi meus pais.
O livro é uma não-ficção e trata a história (obviamente verídica) de Raquel, uma garota adotada por uma família rica, desde criança com problemas de personalidade e auto-estima. A garota acaba se tornando uma adolescente problemática e o tratamento frio de seus pais, depois de diversas coisas erradas que ela já fez, a faz tomar uma decisão drástica. Tendo em vista as poucas possibilidades para um garota da sua cidade, Raquel decide se tornar uma garota de programa, atendendo agora pelo nome de Bruna.
Eu sabia que era para nunca mais. Ela não. Fiquei parada na porta um segundo, olhando para ela. Ela não se virou. Me arrependo tanto do abraço que não tive coragem de dar naquela hora. Eu amo a minha mãe. Ela não sabia. Ela não se virou. Não veio nenhuma palavra, nenhum gesto. Nem dela, nem meu. Me virei. Em silêncio, fechei a porta atrás de mim.
Tchau, mãe.
Eu tenho que confessar, absolutamente amo o filme que foi baseado neste livro, e fiquei um embasbacado ao descobrir que o filme não retrata totalmente o que aconteceu na realidade. Mesmo que Bruna/ Raquel narre nas páginas do livro, basicamente tudo o que o filme mostrou, com mudanças de personagens e locais, porém de uma forma bem mais pessoal, realista. Nas resenhas do skoob eu notei que muitas pessoas classificaram o livro negativamente por não concordarem com as atitudes de Raquel, a acharem uma adolescente mimada e sem propósito,  e eu só conseguia imaginar que essas pessoas não tinham lido o livro até o fim.
Um monte de caras fica chorado desconto, vantagens, exclusividade. Não tenho saco para nada disso. Da mesma forma que entrei nessa, sei que vou sair.
O Doce Veneno do Escorpião não é um livro excepcional, mas também não pode ser encarado como uma diversão para se ler no fim de tarde. Mesmo sendo um livro consideravelmente mais leve, com uma linguagem fácil, ele possui um nível de comoção que é, sem dúvida, admirável. Uma coisa que me chamou atenção, de forma negativa, foi o jeito como Raquel organizou os acontecimentos a serem narrados. Sem o estabelecimento de um tempo definitivo, fica difícil saber de qual momento Raquel escreve e imprimi suas opiniões. Fora os detalhes de escrita que, sim, é muito pobre, afinal Raquel não é uma escritora (mesmo tendo usado de um ghost-writer, acredito que a forma vulgar ou até mesmo simples tenha sido proposital para que o diário parecesse mais realista), eu considero o livro como 4 estrelas, o que já está de bom tamanho. Leria de novo, se tivesse tempo e eu talvez eu leia futuramente. Recomendo!
Para sermos felizes precisamos sempre abrir mão de algo.
4 de 5

6.10.12

Resenha: Divergente - Veronica Roth (Divergente #1)


Editora: Rocco Jovens Leitores
Autora: Veronica Roth
Título original: Divergent
Série: Divergente - Livro Um
Páginas: 504
Tempo de Leitura: 10 dias

Ai. Meu. Deus.

Essa é a expressão que eu usaria para definir o enredo, a história e cada palavra nas páginas do livro Divergente da Veronica Roth. Eu simplesmente amei esse livro, amei demais! As sensações que tive com ele, nunca cheguei a ter com nenhum de meus outros livros favoritos e ao terminar a leitura e colocá-lo no patamar mais alto dos preferidos da estante só conseguia pensar o quanto essa história merecia todo o sucesso rápido que teve e as críticas positivas que conseguiu, contrariando ao fato de que livros muito lidos costumam ter muitas opiniões negativos.
Minha mãe me disse certa vez que não podemos sobreviver sozinhos e, mesmo se pudéssemos, não desejaríamos tal destino. Sem uma facção, não temos qualquer propósito ou razão de viver.
Divergente conta a história de Beatrice Prior, ela vive em um mundo distópico, em que a cidade de Chicago, numa versão futurista e distorcida da nossa sociedade, foi dividida em cinco facções. A amizade, erudição, abnegação, franqueza e audácia. Todas essas facções possuem pessoas que se adequam às características que os membros devem ter e ao completar uma certa idade, você pode escolher em qual facção irá ficar pelo resto da vida. Uma escolha. Mas você se engana, se pensar que é tão fácil assim. Ao fazer sua escolha, Beatrice, que muda seu nome para Tris, agora tem que passar por uma violenta competição de iniciação, escondendo um segredo que lhe pode ser mortal.
— Não querer machucar as pessoas não faz de você um covarde — digo, porque sei que é a coisa certa a dizer, mesmo que não tenha certeza de realmente concordo com isso.
Eu já tinha visto Divergente por aí, há muito tempo. Mas, como acontece com todo mundo, você nunca imagina a grandiosidade da história que lhe chamou atenção pela sinopse ou pela capa, você nunca sabe que esse livro em breve irá se tornar o seu favorito. Sim, pessoal. Divergente é o meu livro favorito, ele ultrapassa Jogos Vorazes, e toma o lugar que antes era de Hush Hush e Crepúsculo (Esses continuam sendo meus favoritos). O que me fez tornar esse livro o meu preferido foi a quantidade de sensações que nunca tinha sentido com nenhum outro livro. Durante todo o livro, a gente passa a sentir medo, angústia assim como nos apaixonamos perdidamente pelos personagens que, por sua vez, são incrivelmente fascinantes.
— [...] Veja só onde elas [as facções] nos levaram. Os seres humanos, de uma maneira geral, não conseguem ser bons por muito tempo antes que o mal penetre novamente entre nós e nos envenene. 
A escrita de Veronica Roth é totalmente louvável, e contribui muito para o ritmo perfeito do livro. O jeito como ela escreve, é simples e sutil. Ela descreve perfeitamente as cenas lutas, que são constantemente presentes desde o início até o fim deste livro, assim como soube criar personagens muito bons e um enredo irresistível, onde é impossível parar de ler. Elas conseguem ser rápidas quando necessário e um pouco mais lentas quando é preciso, muitas vezes, o ritmo acompanha as batidas do nosso coração que, durante a leitura, fica constantemente ameaçado. As cenas mais cruciais do livro, acontecem de uma forma que não é muito rápida, nem muito devagar. Todo mundo que gosta de ler, sabe que um livro é bom quando consegue te prender. Divergente fez isso. Mas ele também tem todas essas qualidades que já citei aqui e essas qualidade todas somadas com o enredo non-stop tornam o livro totalmente recomendado e um dos meus preferidos de 2012 até agora!

5 de 5 + ♥ favorito

5.10.12

Resenha de Filme: Cosmópolis (2012)

Uma análise crítica dos filmes que assisti nos últimos dias.
Cosmópolis PosterEu assisti o filme Cosmópolis na quarta-feira, já fazia algum tempo que eu queria ver esse filme. Porque, enfim, eu gosto da Saga Crepúsculo e o outro filme pós-Twilight do Robert Pattinson, Lembranças, me agradou bastante, além de Água Para Elefantes, que é tão bom quanto o último citado. O filme também é baseado em um livro, então nada mais oportuno do que ele ser resenhado aqui.

A história se concentra em um dia na vida de um ultra milionário interpretado por Robert Pattinson, muito mal, diga-se de passagem. Mesmo com o caos em que se encontra a cidade de Nova York, devido à visita do presidente dos Estados Unidos, o homem mantém um desejo obsessivo e surreal de ir cortar o cabelo do outro lado da cidade, ficando preso em um engarrafamento quilométrico que dura boa parte do filme.

Eu demorei para fazer esta resenha. Motivos. 1) Eu estava com preguiça. 2) Eu não sabia como definir a minha decepção em palavras. Sério! Quando terminei de ver o filme, com aquele final pavoroso, eu simplesmente não conseguia saber quando eu já tinha ficado tão decepcionado em um filme no qual eu apostava tanto. Pattinson, como disse antes, tem uma atuação que passa despercebida, ele pareceu ter aceitado esse filme só para mostrar que consegue fazer meia dúzia de cenas de sexo e um filme para pessoas mais velhas do que o alvo de Crepúsculo.

O que nós vemos, infelizmente é um Edward mais velho, com as mesmas expressões, o mesmo jeito... Sem contar que, a trama é um tanto quanto surreal demais! Os diálogos são de difícil entendimento, em nenhum momento o enredo é realmente explicado. E nós ficamos avulsos, esquecidos, perdidos por todos as quase duas horas de filme. Eu não recomendo esse filme, de forma alguma, mas é claro, a percepção e a opinião são sempre individuais. Quem sabe você não possa gostar?

1,5 de 5

4.10.12

Resenha de Série: Awkward (Season 2)

Uma rápida da análise das séries que terminei de assistir.


#TeamMatty
#TeamJake


Terminei de assistir a segunda temporada de Awkward essa semana. Eu estava acompanhando logo após os capítulos eram exibidos e todos sabem que quando você faz isso com uma série é quase certo que você morra de esperar durante um hiatus (ainda bem que essa não série não possui essas coisas) ou até mesmo durante uma semana, quando você passa pensando no quanto aquele último capítulo fora bombástico e o que espera do próximo.

A segunda temporada mostra uma Jenna indecisa, entre dois garotos, Jake e Matty. Eu, particularmente, acho ela ficar com o Jake muito mais justo, afinal, ele nunca teve vergonha dela ou algo assim, porém o Matty mostrou não ter mais vergonha de Jenna, mas é importante ressaltar que ela teve uma quantidade de incidentes bem menores neste ano do que ano passado. A segunda temporada concentra-se basicamente no triângulo amoroso e, em alguns episódios, na carta que fora escrita para Jenna, algo que acaba sendo de extrema importância para a série. Posso dizer uma coisa? A carta foi bem maldosinha, mas pra quê tudo aquilo? Hein?

Uma das tiradas mais engraçadas da série, o ótimo episódio Once Upon a Blog.

A personagem Sadie, a vilãzinha totalmente isenta de esteriótipos adolescentes, continua sendo a minha preferida! O jeito de ela falar, toda nojentinha me encanta. Gosto bastante da Tamara, suas expressões são impagáveis. A trama da Ming é bem chatinha, a série decaiu quando passou a se focar um pouco mais nela e preferia que não tivesse tão surrealismo, ela é uma personagem tão legal! O meu episódio favorito? Are you there, god? It's me, Jenna! Ele tem um nome enorme e faz referência a um livro escrito pela comediante Chelsea Handler. A personagem principal vai até um acampamento religioso e diz: "I'm a lover of Satan!", eu morri de rir.

Em relação à temporada passada, essa decaiu bastante. Embora eu tenha gostado bastante de ver a amiga da mãe da Jenna, que eu esqueci o nome, se casando e finalmente o lenga-lenga da temporada anterior ter terminado, eu acho que a temporada passada tinha bem mais comédia, e os redatores acabaram se focando muito nesses Teams e esquecendo a história da Jenna, e as coisas awkward que têm que acontecer durante a série! Mas enfim, considerei essa temporada um pouco menos legal do que a passada, porém ainda adoro a série, os personagens e o clima despreocupado a falar abertamente sobre sexo por ser uma série da MTV! Fiquei feliz ao saber que a série agora teria episódios com 40 minutos, espero que eles consigam distribuir bem a trama e estou bem ansioso para ver a terceira temporada, apesar daquele final meio... Já?

PS: O que a maluca da Ashley, Jenna, fez com o cabelo dela? OMG! Ficou horrível.

Cena de Are you there, god? It's me, Jenna!

4,5 de 5

3.10.12

Entrevista Literária: Tammy Luciano (Garota Replay)


Realizei uma entrevista com a autora Tammy Luciano, que escreveu Garota Replay, lançado pela Novo Conceito neste ano. Na entrevista conversamos sobre críticas acerca do livro, sua trajetória divulgando o livro Sou Toda Errada e os próximos projetos. Espero que gostem!


2.10.12

Resenha de Filme: Sombras da Noite

Uma análise crítica dos filmes que assisti nos últimos dias.
Assisti recentemente ao filme Sombras da Noite (2012), que há muito estava querendo ver, e gostei muito! Tinha grandes expectativas quanto ao filme e elas foram atendidas. O filme tem tudo o que eu esperava ter, romance, terror e uma pitada de comédia. Tudo, claro, com o ar sombrio que os filmes do diretor Tim Burton possuem.