30.11.12

Resenha: Perfeitos - Scott Westerfeld (Feios #2)

PerfeitosEditora: Galera Record
Autor: Scott Westerfeld
Título original: Pretties
Série: Feios - Livro Dois
1. Feios  
Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação.
Simplesmente perfeito!

Eu não sabia muito o que esperar de Perfeitos, como o primeiro livro tinha adiantado bastante coisa e essa é uma série de 4 livros, eu imaginei que o ritmo de acontecimentos importantes iria diminuir neste livro e, confesso, já estava preparado para o pior. A minha percepção desse livro foi totalmente o contrário de todos os meus pré-conceitos. Eu gostei demais e me apaixonei perdidamente pela história e pela escrita de Scott Westerfeld.

É genial e impressionante a forma como Scott dá um novo fôlego em sua história, acompanhar Tally já perfeita é como se estivéssemos acompanhando uma outra personagem, algo totalmente genial, que muda totalmente os rumos da história. Sem, em Feios, o autor dá um bom espaço para um romance, neste, mesmo que haja toda uma motivação romântica, as coisas ficam um pouco mais cruéis e reais. Depois dos rumos tomados neste livro, realmente, não sei o que pode me esperar em Especiais.

A leitura de Perfeitos  me trouxe diversas surpresas ao redor do livro, assim como sentimentos vívidos de raiva e tristeza por personagens. Se em Feios, toda a crítica implícita (ou explícita) à beleza, presente no enredo principal, era apenas... Uma crítica, em Perfeitos tudo fica mais significante, e é de muita inteligência do autor ao fazer passagens em que os personagens analisam a vida e a humanidade no tempo futuro, se aplicarem também a nossa situação atual. Algo que não me agradou muito a constante repetição das palavras borbulhante e fraude, gírias adotadas pelo grupo do qual Tally participa, mas depois de um tempo acabei me acostumando.

Com uma narrativa completamente devorável, os personagens são um papel importante em tudo isso. Assim como li em uma entrevista que Scott fez recentemente no Brasil, sem Shay, nada teria acontecido até agora, assim como as motivações de Tally passaram a ser mais justificadas com o seu perceptível amadurecimento. O novo personagem, Zane, ele pode causar grandes conflitos no decorrer da série e eu realmente não sei o que me espera no próximo livro, só sei que não poderia estar mais ansioso por isso e feliz por ter realizado a leitura de Perfeitos, um livro totalmente inovador, assustador, cruel, crítico e... Surpreendente. Completamente surpreendente. Recomendo!

5 de 5
— Por que sou infeliz? — repetiu Tally. — Porque a cidade obriga você a ser como eles querem, Peris. Eu prefiro ser eu mesma, é por isso.

27.11.12

#TODOSPIRA: Divulgada capa de "Finale", último livro da saga Hush, Hush!


Sem palavras. Hushers, tá chegando! Pedindo para a Intrínseca adiantar esse lançamento em 3...2...1. O que eu acho dessa capa? Uma das melhores da série, a minha preferida ainda fica com Silêncio


Responda nos comentários o que achou, quais são suas expectativas, o que acha das séries... Let's talk about it!

26.11.12

Resenha: Feios - Scott Westerfeld (Feios #1)

Editora: Galera Record
Autor: Scott Westerfeld
Titulo original: Uglies
Série: Feios - Livro Um
Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá. Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.
Faz muito, muito tempo mesmo, que venho querendo realizar a leitura de Feios. Este livro sempre esteve na minha wish-list, porém, ele nunca esteve nas prioridades. Foi então que eu achei uma promoção no Submarino e comprei todos os livros por R$ 29,90. Aproveitei a oportunidade e logo que recebi, comecei a ler o livro. Desde que adentrei nesse mundo dos blogs, vim acompanhando resenhas da série, uma vez que ele acompanhou todo aquele boom de livros distópicos e agora, dois anos depois, finalmente pude tirar a prova, sim, eu gostei.

O que eu mais acho genial em livros distópicos é que sempre há um perigo real que assombra todos os personagens. Você sabe que os seus preferidos podem morrer a qualquer momento e assim como aconteceu em todas as minhas leituras distópicas até agora, o autor não teve o mínimo medo de arriscar. Primeiramente, é elogiável a crítica explícita que ele faz a toda essa ditadura da beleza que assola a sociedade e em segundo, é totalmente incrível a forma como ele nos apresenta os personagens e o enredo que, mesmo sendo o de um primeiro livro de série, não tem nada de introdutório.
— Fazer as pessoas se sentirem feias não é nada divertido.
Os personagens são desenvolvidos muito bem, todos se destacando em situações, todos com sua importância. Os meus preferidos foram Croy (por suspeitar de tudo desde o início) e Daniel. Eu gosto da Tally, mas as suas atitudes neste livro não me agradaram, mesmo ela não tendo escolha. O prêmio para a mais chata vai para Shay, sério, gente, ela é um porre, do começo até o fim, para mim, não precisava existir, mesmo tendo uma grande importância. O livro é bom, eu gostei muito, mas os últimos capítulos não são tão satisfatórios para com as páginas anteriores e, se não fosse por essa parte eu o teria classificado como 5. Espero mais em Perfeitos.

de 5
Se, pelo menos, as pessoas fossem evoluídas o bastante para tratarem umas as outras do mesmo modo, ainda que algumas parecessem diferentes... ainda que parecessem feias.

22.11.12

Review: Nicki Minaj - Pink Friday: The Re-Up


Séries, Livros, Filmes, Produtos e, agora, CDs... É, acho que sou um resenha-tudo.

Neste CD, Nicki Minaj volta mais madura. Talvez já tenha aprendido com os erros do passado. Roman Reloaded não foi um erro, o álbum é um sucesso, trabalhou muito bem nas listas de mais vendidos mas, de certa forma, fez com que Minaj fosse desvalorizada no rap. Depois de todas aqueles EPs que ela fazia antes da fama e que, com toda a certeza, ajudou-a a chegar no que é hoje, ela fez um explosão de pop colorido que, confesso, depois de alguns meses é impossível de ser escutado, pois todas essas músicas não têm o mínimo de consistência para que possam continuar a serem escutadas por meses a não ser, claro, pelos seus fãs mais ávidos. O que eu não sou. 

Algo que achei bastante chato é que, mesmo tendo muito rap bom no Reloaded, ela optou por divulgar as faixas mais pop, conseguindo êxito, mas mostrando-se contraditória. Afinal, ela é pop? Ou ela é rap? O fato é que em The Re-Up, um título que eu achei totalmente preguiçoso, já são três lançamentos em cima do nome Pink Friday e piadinhas na internet aparecem toda hora sobre o constante uso do nome dos CDs por parte da Nicki, a rapper investe mais em seu terreno de origem com o bom rap ao estilo Jay-Z e as faixas R&B estilo Ney-o e Chris Brown. Eu gostei deste álbum!

1. Up in Flames (4 de 5)
Uma lentinha bem melancólica para iniciar o álbum, tem um coro lindo no refrão. O jeito como Nicki faz o seu rap é igualmente lento, muito diferente do trava-língua que ela geralmente faz em suas músicas pop. O ritmo e o estilo R&B já dá pra perceber o clima do álbum. É boa, mas um pouco clichê.

2. Freedom (4 de 5)
Devo dizer que aprendi a gostar desta música. Foi apenas com o tempo que fui pegando o jeito dela, quando fui me dar conta já sabia cantar o refrão e tudo. É daquelas que grudam na cabeça. Tem o mesmo ritmo de R&B, eu adoro a ponte dele. Mirror, mirror won't you realize...

3. Hell Yeah feat. Parker (3,5 de 5)
Extremamente repetitiva, não me simpatizo muito com samples em músicas e essa mulher cantando algo como "get down" no início me irrita um pouco. Não conhecia esse Parker, mas ele tem uma voz ótima, o refrão é muito bom. Ainda na balada R&B.

4. High School feat. Lil' Wayne (5 de 5)
Desde quando bati os ouvidos (kkkk) nessa música, me apaixonei. Costumo gostar das músicas da Nicki com o Lil' Wayne que é praticamente o seu padrinho na música. Assim como todas as músicas até aqui, o que eu mais gostei foi o refrão. Que nos faz lembrar aquelas músicas de Hip-Hop do início dos anos 2000.

5. I'm Legit feat. Ciara (4,5 de 5)
Eu adorei... Essa... Música. Não entendeu o motivo de eu escrever assim? É que a música é quase toda cantada assim, palavras, pausa, palavras, pausa. O refrão é muito bom, a Ciara deu um UP. O início me lembra Birthday Cake da Rihanna e a Nicki voltou com seus trava-línguas! Essa já é um hip-hop um pouco mais pesado, iniciando a parte mais rápida do CD.

6. I Endorse These Strippers feat. Tyga and Thomas Brynx (3,5 de 5)
Boobs, boobs, boobs, lot of boobs! HAHA, lembra Beez In The Trap do CD anterior. Nada demais.

7. The Boys feat. Cassie (5 de 5)
Eu amo essa música, o primeiro single do álbum. O refrão não me agrada, as pontes para o refrão muito menos... A parceria de Cassie é totalmente descartável, eu adoro o clipe.

8. Va Va Voom (---)
Música repetida.

21.11.12

Resenha: The Fury - L.J Smith (The Vampire Diaries #3)

The Fury and Dark Reunion (The Vampire Diaries, #3-4)
Editora: Harper Teen 
Autora: L.J Smith
Título original: The Fury and Dark Reunion 
Série: The Vampire Diaries - Livro Três

*contém spoilers - tradução de quotes feita por mim
1. O Despertar
2. O Confronto  
O terceiro livro trata de Elena com sua adaptação ao vampirismo, bem como a sua confusão entre os dois irmãos. Embora tenham que ficar fora do caminho da cidade por causa do novo vampiro caçador, Stefan, Damon, Elena e os amigos dela terão que pesquisar sobre a sombria presença que tem ultrapassado a cidade. Eles descobrem que esse tal "poder" é uma pessoa que está determinada a matar os dois irmãos e Elena, enquanto também planeja disparar Fell's Church e todos os outros para o mesmo fim.
Eu achava que não iria mais receber este livro, depois de diversas coisas acontecerem com o serviço de entrega do Book Depository. O fato é que, eu recebi-o na segunda-feira, de surpresa, e só de curiosidade, comecei a folheá-lo. Não deu outra, eu acabei largando o livro que estava lendo anteriormente e dediquei-me integralmente para The Vampire Diaries. Mesmo que esse seja um dos meus primeiros livros lidos em inglês e que é esperado que eu leia mais devagar, eu devorei esse livro em três dias e adorei.

Primeiramente, é notável o amadurecimento de L.J como escritora, os acontecimentos estão bem mais rápidos e, definitivamente, o andamento e o desfecho desse livro está positivamente diferente dos outros que tinha lido até agora e não gostado muito. Ao mesmo tempo em que acompanhamos a nova vida de Elena como vampira, ela se tornou uma personagem muito mais humana e hábil a ter uma torcida, nós somos apresentados a novos conflitos e um mistério leve, mas que, ao mesmo tempo, se torna cada vez mais importante, afunilando-se num enredo muito bem preparado.

Quando eu comprei a versão em inglês, eu imaginava que fosse mais bem cuidada e personalizada e não me decepcionei. O livro contém um espaçamento duplo típico dos livros em inglês, todo início e capítulo contém essas bandeirinhas que estão presentes na capa que, por sua vez, é de tirar o fôlego. Muito bem escolhida. Todos os personagens estão sendo apresentados de uma forma muito melhor do que anteriormente e o desfecho deste livro não é daqueles sem sentido ou com muitas pontas soltas, assim como nos outros, ele é bastante conclusivo, mas ainda fica aquela curiosidade sobre o que vai acontecer em seguida. Essa dúvida, com certeza, será sanada no próximo livro. Que venha Dark Reunion!
Havia tanta dor naquelas páginas. Tantos esquemas, tantos segredos, tanta necessidade. Era a história de uma menina que se sentiu perdida em sua própria terra natal, em sua família owen. Que estava procurando... alguma coisa, algo que ela nunca conseguia alcançar.
5 de 5 

15.11.12

[resenha de filme] A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2

Uma análise crítica dos filmes que assisti nos últimos dias.
Amanhecer - Parte 2 - Poster
Com a divisão de Amanhecer, quarto e último livro da Série Crepúsculo, este será o quinto filme baseado na saga de vampiros criada por Stephenie Meyer. Após dar à luz a Reneesme, um bebê meio humano e meio vampiro, em um parto complicado e agressivo, Bella se vê em uma nova vida ao lado de Edward e dos Cullens. A notícia da existência de um bebê dessa espécie chegará aos ouvidos dos Volturi, e despertará a fúria do Clã italiano e líder da sociedade 'vampírica', já que crianças vampiras são proibidas por lei. Mal sabendo eles que a criança possui um grandioso dom, os Cullens irão atrás de provas e outros artifícios para a proteção de toda a família, e do bebê. Diante disso, temerosos com o que poderá vir a acontecer, eles reunirão os vampiros mais poderosos do planeta, e mais uma vez, juntos com os lobos da tribo quileute, irão travar a batalha do século, onde o misterioso poder de Bella será revelado.


Finalmente ou já? Essa foi a pergunta que mais repeti enquanto via os trailers e todas as novidades de BD Parte 2. Se, por um lado, eu estava feliz em terminar a saga de filmes e ver todas as coisas magníficas criadas pela Stephenie Meyer nesse livro serem colocadas na tela, também sentia tristeza por não ter mais um filme da saga para assistir todo ano, nem poder ver ou ler novas histórias sobre Bella e os Cullen. 

Existem vários fatores que me fizeram amar esse filme, mesmo tendo seus pontos fracos, Amanhecer conseguiu ser extremamente fiel ao livro e bem cuidadoso com o que mostrava na tela. Eu achei o efeito de Renesmée bebê a coisa mais feia e mal feita do mundo, assim como achei que os acontecimentos, no começo, ficaram rápidos demais, deviam ter sido mais bem aproveitados.

Mas tem aquela coisa, que eu obviamente não contarei aqui porque quero fazer uma resenha sem spoiler, mas que todos que foram ver se surpreenderam bastante. A coisa é bastante surpreendente e uma recompensa declarada, a todos os fãs. Gostei do que fizeram na edição, com todas as homenagens às obras magnificamente escritas por Meyer e a homenagem igualmente emocionante aos filmes. Crepúsculo foi um marco, independentemente de tudo que falem, mudou muita coisa na literatura, assim como no mercado cinematográfico. É uma obra inesquecível, com personagens inesquecíveis e poder assistir ao último filme só nos faz sentirmos totalmente felizes e orgulhosos daquilo que começou de forma tão pequena e simples e se tornou algo monstruosamente grande. Altamente recomendado!

5 de 5

14.11.12

Resenha de filme: Totalmente Inocentes


Uma análise crítica dos filmes que assisti nos últimos dias.

Totalmente Inocentes - Poster
Tinha ficado com vontade de assistir Totalmente Inocentes desde que bati o olho no trailer. Este, por sua vez, era completamente hilário e chamativo. A premissa do filme é algo Todo Mundo Pânico em versão brasileira e eu absolutamente adoro essa franquia. Enfim, fui atrás e assisti, leia até o final para saber o que achei.

A história é bem ampla, mas centra-se principalmente na história de Da Fé, um garoto de favela que é apaixonado pela irmã do seu melhor-amigo. Ao fazer uma confusão, ele acaba achando que ela gosta de homens "perigosos" e passa a fazer diversas besteiras para tentar provar a Gildinha que ele pode ser o cara certo, mesmo com sua diferença de idade. O filme também mostra o conflito entre Diaba Loura (o ex-chefe do morro, interpretado magistralmente pelo irreconhecível Kiko Mascarenhas) e Do Morro (o atual chefe).

Eu achei o filme muito legal. Ele consegue combinar a história de vários personagens e, apesar de conter o humor pastelão geralmente presente em comédias brasileiras, possui o diferencial de ser um filme-paródia. Não que tenha aquele enredo sem nexo típico desses filmes, ele contém uma história, totalmente desprendida das paródias, mas isso não quer dizer que não tenham "homenagens" ao longo do filme a filmes de favela. Algo que me agradou muito foi perceber que o mesmo cara que fez o Zé Pequeno no tão aclamado Cidade de Deus, faz um dos policiais do filme, esses que sempre estão entre uma cena e outra arrancando diversas risadas.

Uma coisa que não me agradou (e não é só porque eu não vou com a cara dele) foi a presença de Felipe Neto no filme. Eles quiseram aproveitar o buzz que o nome dele tem no momento (ou já teve) e o intercalou entre cenas, interpretando uma personagem bem parecido com o qual interpreta na vida de real, um vlogger bem mala. Mas acontece que, neste filme, ele é mil vezes mais mala, fica gritando e é bem sem-graça também. Apesar da presença desagradável dele, Felipe Neto não poderia estragar esse filme de todo e eu ainda o considero muito bom. Altamente recomendado!

4,5 de 5

13.11.12

Resenha de série: The Walking Dead (Temporada #1)


Uma rápida análise das séries que assisti ultimamente.
Depois de muita recomendação (sério, muita mesmo!), eu resolvi assistir a série tão aclamada e bem criticada, The Walking Dead e, devo dizer, ela me surpreendeu de uma forma terrivelmente positiva. A verdade é que, a premissa de zumbis nunca me interessou muito, mas quando assisti ao primeiro episódio (passado o susto inicial ao ver que o episódio tinha duração de uma hora) fiquei extremamente feliz com o tempo gasto.

A série mostra o mundo pós-apocalipse zumbi, mas centra-se na história de Rick Grimes, um policial que acorda de um coma, meses depois, sem sua família, seus amigos e aparentemente nenhuma pessoa viva ao redor. Ele descobre da forma mais cruel que o mundo mudou muito desde a última vez que o viu. Com a sua antiga cidade condenada pelos walkers (errantes, como são chamados na série) e ao ver que sua família não está mais ali e aparentemente viva, Rick decide ir atrás deles, passando por poucas e boas ao tentar completar a missão.

O primeiro episódio de WD, assim como todos os outros, têm aquele aspecto cinematográfico e, sem dúvida, a falta de trilha sonora (ela existe, mas em poucas partes) faz com que tudo pareça mais real. Durante todos os episódios que assistimos, ficamos com o coração na mão, torcendo pelos personagens e ao mesmo tempo ávidos por respostas sobre o que teria acontecido ao mundo no tempo em que Rick ficou fora. 

Algo que devo elogiar e creio que seja um dos pontos mais fortes da série, é a maquiagem. Os walkers são tão reais e esse é um mérito da produção. Assim como a fotografia que é incrível e combina com o clima de futuro-passado. A única que, talvez, eu possa destacar como ponto fraco, nessa primeira temporada, é a morte de personagens. Sim, quando você mais se apega a eles, eles morrem e vão desde os importantes aos secundários. Recomendo muito que você passe algum tempo assistindo essa série, ela vale muito à pena!

5 de 5

5.11.12

Resenha: A Vez da Minha Vida - Cecelia Ahern

A Vez da Minha VidaEditora: Novo Conceito
Autora: Cecelia Ahern
Título original: The Time Of My Life
Série: Livro Único
Páginas: 384

Nem você se conhece, como pode esperar que a conheçam?
Desde que eu participei da promoção do quebra-cabeça da Novo Conceito e tive acesso a alguns capítulos deste livro, fiquei extremamente interessado. Já faz um tempo que venho procurando um bom chick-lit para ler e, além de tudo, queria poder provar da escrita da Cecelia antes de enfrentar que P.S Eu Te Amo, que é um livro pelo qual mantenho pré-opiniões diversas. Foi então que, assim que chegou aqui eu o peguei para ler e vocês verão o que eu achei nas próximas linhas.

A Vez da Minha Vida conta a história de Lucy Silchester, uma mulher que há muito tempo vive mantendo segredos de sua vida para a família e amigos, fazendo-nos acreditar que ela está bem quando, na verdade tem uma vida nada admirável. São tantas as mentiras que ela acabou tomando-as para si e acreditando que estava realmente bem com si mesma. Até que ela recebe uma carta da Vida, dizendo a ela que têm um compromisso.

Eu adorei esse livro. Ele é super fofinho, positivo e romântico. Eu imaginava que seria um pouco mais pesado devido à temática do outro livro, já citado, desta autora. Me enganei completamente. Uma das coisas que eu mais gostei foi a escrita em primeira pessoa da Lucy. Ela tem o hábito de mentir sobre a sua vida e, para evidenciar o fato de que ela mente até para si mesma, a autora nos faz acreditar em coisas que logo após são desmentidas. Outro personagem que me agradou muito foi a Vida, ele é todo engraçado e assim como a personagem principal, passa por uma evolução considerável durante o livro. Todos os personagens me agradaram, todos foram muito bem trabalhados pela autora.

No entanto, um dos poucos destaques negativos deste livro é a falta de informações para o leitor. Durante todo o livro fica muito mal explicado o que, na verdade, é o personagem Vida o que, acredito eu, seja uma coisa no estilo Babá McPhee, o pior de tudo é que todos parecem tratar aquilo com mais normalidade do que o... Normal. O enredo é bem construído, apesar de existirem alguns pontos lentíssimos durante a leitura, inclusive nas últimas páginas que me fizeram demorar mais para concluir a leitura. Como uma prova da escrita da autora, bem, acredito que ela esteja aprovada, mas ainda não sei se lerei P.S. Eu Te Amo, amo a Lucy e seu jeito sarcástico, Don, Vida e Riley. Esse livro é altamente recomendado!

5 de 5

3.11.12

Resenha de série: New Girl (Temporada #1)

Uma rápida análise das séries que assisti ultimamente.
"Hey girl, what you doing? Hey, girl, where you going? Who's that girl? Who's that girl? It's Jess! (8)" Essa é mais uma das séries que eu sempre tinha na lista “to-watch”, mas simplesmente nunca tinha tempo ou paciência para ver. Com o meu recente interesse em acompanhar séries, New Girl foi uma das escolhidas. A série é uma comédia americana nos moldes de “Modern Family” e “Ugly Betty” e é bem divertida!

New Girl conta a história de Jessica Day, uma professora que acaba de se separar do namorado e decide mudar da casa de sua amiga. Jess acaba indo parar na casa de Coach (Winston, a partir do episódio 2), Schimidt e Nick, que, a princípio só aceitam a estadia de Jess por ela ser amiga de uma modelo. Ao redor dos episódios, todos vão mostrando suas facetas cômicas e mostrando um pouco mais de suas histórias.

Eu absolutamente adorei essa série! Ela tem episódios bem rápidos, de apenas 20 minutos e isso, de certa forma, contribui para que a devoremos rapidamente. Em todo episódio, somos submetidos a situações cada vez mais engraçadas e esta é sim, uma série que arranca boas gargalhadas. Meus personagens preferidos (os que me mais me fizeram rir) são, em ordem de preferência, Schimidt, Jess e Nick.

A Jess é tão fofinha e a Zooey Deschannel é simplesmente a cara da Katy Perry, a personagem principal é toda carismática, faz músicas sobre tudo o que acontece em sua vida e está sempre metida em algum problema ou nos problemas de seus amigos, já que quer sempre ajuda-los. New Girl é uma série para você assistir e ficar feliz e leve, a série vai correndo naturalmente e quando você se dá conta, terminou de assistir uma temporada inteira! Recomendo e muito. 

Schimidt says: 1..2..3. Parkour!

5 de 5