30.8.14

Reli: Cidade de Vidro - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #3)


No terceiro volume de Os Instrumentos Mortais, Clary, Jace e o outros personagens da história devem se preparar para uma guerra iminente. Detentor dos Instrumentos Mortais, falta pouco para que Valentim consiga terminar o seu plano e cabe aos Caçadores de Sombras o impedir de faze-lo. Indo contra o desejo de Jace, Clary foge para a Cidade de Vidro em busca do antídoto para sua mãe e, quando as coisas complicam, ela se vê na cidade que muito provavelmente está prestes a se tornar o palco do conflito com Valentim.

Esse é o livro mais enérgico da série. Ele tem muita coisa acontecendo. De uma forma totalmente funcional e organizada, Cassandra Clare coloca muitos acontecimentos, recheando o enredo e deixando-o quase impossível de se largar. Ao termina-lo, é como se tivéssemos acabado de ler um livro que se passa em um ano inteiro, mas que, na verdade, é passado em semanas. Eu amo livros assim e, novamente, terminar Cidade de Vidro foi como terminar uma longa e prazerosa viagem.

Ainda com o conflito de Clary e Jace serem irmãos, ler tudo de novo, me fez lembrar da sensação desesperadora da primeira vez. E também, assim que os personagens novos apareceram, Sebastian, sendo um deles, já estava prestando mais atenção pois sabia da importância que teriam logo após. Dinamizando um pouco mais a história com mudanças de perspectiva, é possível notar o desenvolvimento na escrita de Cassandra Clare. Seu texto passa a ser mais coeso e organizado, além de continuar extremamente interessante.

Sua mitologia, com todo o pano de fundo político, que é muito aplicado neste livro, é uma das coisas que mais me encantam nesta história. O desfecho deste livro não é tão devagar quanto Cidade dos Ossos e tão surpreendente quanto Cidade das Cinzas. Contém o que teve de melhor nos outros livros. Gosto do final deste livro, mesmo que tenha deixado bastante pontas soltas (proposital ou não?) para os próximos livros. A primeira trilogia contém muita coisa boa, alguns erros, porém um aquecimento para o que está por vir para os próximos livros. Já estou lendo Cidade dos Anjos Caídos e não poderia estar mais ansioso para finalmente chegar ao tão esperado desfecho da série!

5 de 5

a

25.8.14

Gilmore Girls, 6ª temporada



E chegamos ao ponto crítico. Com uma ótima porém confusa 5ª temporada, um season finale muito do cliffhanger, eu esperava muito desta temporada. Primeiro porque ficou faltando dar uma melhor aproveitada no personagem do Logan e segundo porque, OMG, eu precisava saber o que iria acontecer. A gente tem uma Rory mudada, um primeiro episódio com Lorelai cheia de sangue nos olhos, ela e Rory sem se falar. E isso perdura por mais de cinco episódios.

Se no começo era interessante ver o quanto a relação delas estava mudada e no quanto de orgulho as duas têm, depois foi ficando cansativo. Eu não entendo porque Rory goste tanto do Logan, mas isso não é lá coisa pra se discutir. Sempre pode-se dizer que o amor é cego. Na verdade, o que mais incomoda é vê-la fazendo coisas que são totalmente contra o que ela era. Transformando-se em uma rica mimada, hipócrita, sem se preocupar com o futuro.

Uma raiva enorme da Rory foi me tomando e mesmo que eu já soubesse que no fim, as coisas não poderiam terminar assim, só torcia para que o jeito como tudo acontecesse fosse convincente e justo. Mais uma vez, ela toma uma penca de atitudes confusas. Mas então, não foi dado o que eu queria? Pelo menos ela voltou ao normal, não é mesmo? Algo que incomoda é os roteiristas terem adquirido uma mania muito insuportável de "resolver" as coisas mas deixar diversas coisas em aberto. Isso é muito irritante! Parece que nada nunca tem fim.

E ainda com aquilo do Logan parecer não ter mostrado totalmente a que veio, nós temos mais um monte de buracos no personagem. Uma hora ele é de um jeito, depois de outro. O roteiro ficou confuso, estranho. E, mesmo com a trama voltando "ao normal", ficou bem difícil aproveitar a volta das garotas Gilmore com todas essas perguntas. Esse foi o último ano dos Palladino no comando, acredito que tenha sido por isso. Parece que ela tentou fazer demais pra depois esquecer ou não ter cabeça pra escrever um desenvolvimento plausível.

A segunda metade da temporada também é bem irritante. Porque um plot aparece praticamente do nada, com um objetivo muito claro e clichê, que mais uma vez torna-se uma bola de neve para no fim explodir no PIOR SEASON FINALE DA SÉRIE até agora. Coisas desnecessárias aconteceram nos últimos episódio e no desfecho, parece que eles ficaram sem assunto e preencheram com outra coisa. Se não fosse a penúltima temporada, abandonaria com certeza. Já comecei a sétima e devo dizer que uma melhora muito grande é notável. A 6ª temporada é aquele estorvo pelo qual toda série tem que passar, só espero que a próxima sirva para tirar esse gosto ruim e terminar com chave de ouro. E que venha a series finale!

3 de 5

Modern Family, 2ª temporada



Mais uma temporada de Modern Family terminada. Será que consigo assistir tudo a tempo da temporada nova começar? Enfim, continuamos a acompanhar a família de Jay e suas situações mais do que hilárias. O que tenho a dizer sobre essa temporada é que ela foi boa. Eu assisti, novamente, os episódios muito rapidamente e foi uma delícia ver um atrás do outro. Porém, se for fazer uma comparação com a primeira, é possível notar um declínio.

O roteiro parece não estar tão eficaz quanto esteve no ano anterior e, consequentemente, as risadas não chegaram tão fácil  quanto chegavam antes. Os episódios eram engraçados, tinham acontecimentos divertidos mas a sagacidade humorística da série se foi. 

Por descuido, os personagens em determinados momentos foram se tornando caricatos e mesmo que esta série não tenha o compromisso de passar realidade, era crível imaginar os personagens como pessoas reais.

Essa temporada começou mal, os três primeiros episódios são descartáveis, sem argumento. Porém, entre esses ruins, nós temos alguns muito bons. Temos o do Halloween que é repleto de cenas hilárias e o ápice, que acontece no episódio do aniversário da Manny em que Gloria com o simples manejo de uma arma faz uma das cenas mais engraçadas da série. Mas depois daí, as coisas só começaram a decair. Os episódios com Mitchell e Cam são bem entediantes e só me arrancaram sorrisos amarelos. 

O que é algo decepcionante, já que na temporada anterior o casal de personagens não costumava fazer feio. A segunda temporada está cheia de altos e baixos, é um declínio de qualidade e, sinceramente, tudo o que eu queria era a genialidade e o humor de antes. Espero que isso seja resgatado na próxima temporada, espero mesmo. Porque, se continuar assim, sem chance de eu acompanhar até o fim. 

3,5 de 5

10.8.14

Reli: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #2)


Cidade das CinzasNo segundo volume de Os Instrumentos Mortais, Clary está em busca da solução para o problema com sua mãe. Ao mesmo tempo em que ataques suspeitos a criaturas do Submundo andam ocorrendo e ninguém sabe quem os está executando. Este é o livro mais parado da série. E o mais chato também. Eu fiquei enrolando para começar a ler porque sabia que ele não seria bom. Havia uma pequena esperança de que, nessa segunda leitura, eu pudesse ver o livro com outros olhos (talvez tivesse sido apenas a época que eu li, que não fora propícia). Mas não. 

Eu não sei o que aconteceu. Mas neste livro, tá tudo ruim. O enredo tá ruim, a escrita tá chata e cansativa. Os acontecimentos não são nem um pouco empolgantes e o livro acaba por deixar explícito que ele é apenas uma ponte entre o primeiro e o segundo. Surpreendendo quem achou que seguiria a mesma rapidez de Cidade dos Ossos, um balde de água fria nos é jogado conforme lemos. Eu ia lendo sem um pingo animação, assim como da primeira vez e já tinha me conformado de que o livro era assim independente de quantas vezes o lia. 

Novos personagens são introduzidos. Como Maia e a Inquisidora. E até mesmo os pais de Alec e Isabelle. Maia tem a melhor história, contada logo quando ela aparece e a Inquisidora Herondale, além de ter uma importância enorme neste e nos outros livros tem uma cena que, de longe, é uma das melhores desse livro. Depois de um começo e meio frio, as coisas só começam a esquentar lá pela página (eu marquei) 258, quando Clary tem uma grande descoberta sobre si mesma. 

Se você for parar para pensar, o livro demora muito para engrenar, tendo em vista que ele tem apenas 400 páginas. Porém, uma vez que ele engrena, as coisas esquentam e o livro mantêm-se assim para um final mais organizado que o do primeiro e muito mais épico também. O que é aquela cena final? Meu Deus, de tirar o fôlego. Cidade das Cinzas é um livro mediano, entediante, mas que é preciso para que se possa ler o próximo. Ele, de fato, precisava ser escrito e publicado porque as coisas que acontecem aqui e posteriormente precisavam dessa introdução. Enfim, não é o meu favorito da série. Na verdade, o que menos gosto.

3 de 5

2.8.14

Gilmore Girls, 5ª temporada




Acho que depois da segunda temporada, essa é mais conturbada da série até agora. Pelo menos para Rory. Nós podemos acompanhar a sua mudança de personalidade, logo depois que conhece Logan e se familiariza com Yale. Sua relação também está bem estranha com Lorelai depois do que aconteceu com Dean na season finale. É possível que durante todo o tempo a mãe parece estar pisando em ovos quando fala com a filha.

Isso foi bem difícil de se ver porque, se tem uma coisa que encanta nessa série é o relacionamento incrível que Lorelai e Rory tem. Que vai muito além da relação mãe-filha. Mesmo que a Rory tenha me irritado em boa parte dos episódios e eu tenha sentido que faltou um pouco de pulso firme da Lorelai, entendo que o roteiristas tenham feito isso para poder destacar mais as suas semelhanças.

Não apenas o cabelo que, até o fim da temporada, fica bem parecido. Os erros de Rory são como os que Lorelai tomou no passado, sendo os da Rory um pouco tardios por, bem, ter sido uma adolescente praticamente perfeita. Confesso que esperava mais do Logan, sabendo de um spoiler sobre ele desde que comecei a série. Esperei que ele fosse tudo o que Dean e Jess não foram. Mas acontece que ele, em alguns pontos, é pior. Nós vivenciamos o melhor e o pior dele em cada episódio e isso tornou um pouco mais difícil de gostar e até mesmo me tornar familiar com ele. Espero que eles corrijam esse detalhe nas temporadas futuras. E, nesta temporada temos uma das cenas mais incríveis e fortes da série. Acontece no episódio Wedding Bell Blues logo no final, entre Lorelai e Emily. Eu cheguei a repetir algumas vezes de tão incrível que foi!

O season finale mais uma vez é bombástico. De cortar o coração e de se matar de raiva. Novamente, me deixou com uma vontade absurda de correr para ver a próxima temporada que é o que já estou fazendo. Essa temporada, mesmo tendo uma linha de história muito boa e de muitas coisas serem importantes para o amadurecimento da história, teve muitos altos e baixos. Justamente por não estabilizar a personalidade de Logan e, aparentemente, querer fazer com que torçamos para ele. Estou com Lorelai e não consigo gostar do garoto nem um pouco. Os personagens coadjuvantes também tiveram mudanças em suas histórias. Destaques para Sookie e Kirk que, por sua vez, participou bastante na série e claro, Sra. Kim e Lane que são as minhas favoritas. Sempre! <3 Acredito que esta temporada seja um mal necessário pois deixou a história mais densa. Falta aquela forma suave das primeiras temporadas para poder retratar essa mudança, mas a série continua sendo uma delícia de assistir. Recomendo!

4,5 de 5

1.8.14

Modern Family, 1ª temporada





Modern Family é uma série de TV de comédia que acompanha a vida da família de Jay. Com sua esposa mais nova e latina Gloria, seu enteado Manny. E seus filhos Mitchell e Claire, com suas famílias. O seriado, gravado peculiarmente como se fosse um reality show, mostra com muito humor situações normais de uma família que de normal não têm nada.

Eu simplesmente devorei essa série! Ela tem episódios de apenas 20 minutos e, como divide-se na maioria das vezes entre histórias com as três famílias e isso acaba por deixar os episódios muito dinâmicos. Algo também muito legal é a sagacidade que a série tem. Mesmo tendo um humor bem acessível, não rende-se ao pastelão, ou ao óbvio e acaba arrancando risadas em momentos muito espontâneos.

Eu gargalhei. E eu nunca tinha rido tanto vendo uma série. Os meus personagens favoritos, em termos de dar risada foram o Phil, o Cam e a Gloria que, por sua vez, é a minha personagem favorita em todos os aspectos. Seu sotaque latino e o jeito meio estereotipado e histérico é totalmente apaixonante. O jeito como ela lida com as coisas são sempre um bom atalho para rir bastante.

Os melhores desta temporada, definitivamente foram os da viagem ao Hawaii e do aniversário do Luke, mas tem ainda com aquele com a memorável cena em que o Cam se mata de chorar enquanto a Lily está chorando no quarto. Só de lembrar eu começo a rir! Modern Family é uma série leve que eu assistiria outra vez se não tivesse outras 4 temporadas para ver. Quando acabarem os episódios, vou rever com certeza. Estou bem ansioso para ver mais. Recomendo!

5 de 5