30.1.13

Abandonei: A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin


A Guerra dos Tronos
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.
Eu peguei o livro A Guerra dos Tronos do George R. R. Martin para ler recentemente. Na verdade, eu só comprei porque o preço estava ridiculamente baixo no Submarino e, assim que chegou aqui em casa, posso dizer que tive algum tipo de arrependimento. Pouco tempo depois, vendo diversas resenhas positivas pela blogosfera, resolvi dar uma chance ao livro. O que me assustou logo de cara foi o número de páginas e o tamanho das letras, no início, tudo acabou saindo melhor do que eu esperava, o autor conseguiu levar a história medieval com uma escrita contemporânea e sem firulas, pelo menos para mim. Depois de mais ou menos 5 dias penando para chegar à página 100, continuei tentando fazer o livro funcionar. Cheguei em uma parte que já não me interessava e depois de muito tentar, resolvi abandoná-lo. Abandonar um livro é como abandonar um amigo enquanto ele estava contando uma história, uma história dele, que apenas ele sabe e só ele sabe o quanto é importante. Por isso, eu costumo pestanejar muito para largar um livro de mão. Enfim, depois de interromper a leitura do primeiro livro das Crônicas de Gelo e Fogo fiquei pensando mais claramente nos motivos que me fizeram ter esta atitude. Na verdade, até mesmo durante a leitura, quando ela já não estava mais me agradando tanto assim, já comecei a ter um certo tipo de pensamento. Que me dizia, por que continuarei lendo isso se não estou gostando? Por que estou "perdendo tempo" com esse livro que não me agrada, tendo tantos outros que provavelmente gostarei esperando na fila para serem lidos? Deixo aqui as minhas sinceras desculpas, pois sei que muitas pessoas estavam esperando por uma resenha desse livro aqui, mas é que simplesmente ele não funcionou pra mim. Como não pude até o final, não posso classificar o livro como bom ou ruim e peço que você não se desanime com esse texto. No mundo literário, inclusive na blogosfera, tudo é uma simples questão de opinião. Vejo constantes brigas entre adoradores de sagas diferentes julgando um livro como bom ou ruim. Eu, sinceramente, acho que todo mundo tem o direito de dar a sua opinião. Mas isso não quer dizer que sua opinião tenha que ser tomada por todos. Por isso, deixo aqui o meu aviso: A minha opinião é essa, o livro foi chato? Sim. Não me senti motivado a continuar a ler? Sim. Mas talvez você se sinta, assim como existem muitas pessoas que leram esses livros de mais de quinhentas páginas em poucos dias. Eu não sou uma delas, infelizmente.

28.1.13

Playlist #14: Álbuns que ouvi recentemente


Depois de quase um ano inteiro sem a seção Playlist, resolvi fazer uma edição extraordinária para resenhas alguns álbuns que andei ouvindo ultimamente. Já que foram muitos, apenas passarei por eles rapidamente, destacando algumas coisas que me chamaram atenção. Espero que gostem e comentem porque eu levei bastante tempo para fazer!

Nicole Scherzinger - Killer Love
Nota: 3,5
Melhor música: Killer Love
Pior música: Everybody
É um bom CD, com ótimas faixas dançantes como Killer Love e Poison. Com algumas canções baladas previsíveis e chatas como Everybody e ótimas composições em que Nicole mostra o seu vocal poderoso como Amen Jenna e Desperate. Vale à pena!





Bruno Mars - Unorthodox Jukebox
Nota: 4,0
Melhor música: Show me
Pior Música: When I Was Your Man
Muito bom! Tem a ótima Locked Out The Heaven e a incrível Show Me, que contém referências reggae. When I Was Your Men provavelmente vai virar trilha sonora de novela da Globo. E Money Make Her Smile tem a mesma pecada de Grenade, vale à pena!



Banda Uó - Motel
Nota: 4,5
Melhor música: Malandro
Pior música: Show da Rita
Um álbum pra você ouvir sem preconceitos, despretensioso e com notável qualidade musical. Com músicas cheias de letras impagáveis como Shake de Amor, I <3 Cafçú, Vânia, Gringo e Malandro. Todos faz Uó! Vale à pena.

Adam Lambert - Trespassing
Nota
: 5
Melhor música: Cuckoo
Pior música: Chockehold
Trespassing mostra um absurdo amadurecimento nas músicas de Adam, com mais glam pop que o primeiro pop, além de baladas que soam como hinos e têm potencial para serem hits como Whataya Want From Me. Preferidas: Trespassing, Cuckoo, Never Close Our Eyes, Better Then I know Myself e Broken English. Vale muito à pena!




Alicia Keys - Girl On Fire
Nota: 4,5
Melhor música: New Day
Pior música: 101
Um CD incrível! A voz de Alicia Keys é maravilhosa e as músicas delicadamente bem produzidas, com instrumentais serenos e em algumas músicas, agressivos e poderosos. New Day é a minha favorita! Vale à pena.



 
Azealia Banks - Fantasea
Nota 4,5
Melhor música: Jumanji
Pior música: Aquababe
A segunda mixtape de Azealia Banks veio lotada de boas músicas, todas no estilo que, de certa forma, ela criou ou ajudar a popularizar com 212 e seguiu fazendo em todas as outras músicas. Menções honrosas à Esta Noche e Jumanji. Vale à pena!


Bridgit Mendler - Hello My Name Is...
Final: 4,5
Melhor música: Hurricane
Pior músca: 5:15
Bridgit tem uma sonoridade bem diferente e consistente para uma princesinha da Disney. Apesar das letras ainda bobinhas, ela consegue mostrar atitude e uma voz extremamente forte e fora dos padrões. Quicksand é uma balada melodramática no ponto certo, We’re Dancing é extremamente bem produzida e Hurricane é a minha preferida desse álbum. Vale à pena!

Christina Aguilera - Lotus
Nota: 5
Melhor música: Make The World Move ft. Cee-Lo Green
Pior Música: Just a Fool ft. Blake Shelton
Around The World faz lembrar um pouco de Dirrty (música do álbum Stripped) e Lotus, Army Of Me, Red Hot Kinda Love, Make The World Move fazem uma ótima entrada ao album, a sequência das minhas músicas preferidas. As baladas não decepcionam e Christina mostra mais os vocais poderosos do que em Bionic, seu trabalho anterior. Shut Up é mais que uma crítica da cantora às pessoas que falam mal dela diariamente “Shut up, shut up the f*ck up!”. Lotus é um CD incrível e vale muito à pena!

Justin Bieber - Believe
Final: 4,5
Melhor música: Beauty And A Beat ft. Nicki Minaj
Pior música: Believe
As cinco primeiras músicas são como um susto, porque são totalmente diferentes do estilo musical de Justin em seus álbuns anteriores. Catching Feelings tem toda uma pegada calma/sessão da tarde/romântica mas eu gosto mesmo assim. Beauty And A Beat é a minha favorita e a faixa-título é boa, mas não o bastante, Out Of Town Girl é toda urbana e com batidas fortes. Maria é uma faixa polêmica, feita para a garota que disse estar grávida de Justin, eu adoro porque é muito boa e cheia de referências à Billie Jean.

Ke$ha - Warrior
Nota: 5
Melhor música: Out Alive
Pior Música: Dirty Love ft. Iggy Pop
Esse album é perfeito! Ke$ha demorou um pouco para trazê-lo para nós e a espera foi muito compensada. Ela volta com quase a mesma sonoridade antes, porém, com melodias muito boas e refrões que nos fazem ficar cantando o dia inteiro. Eu amo Out Live e as 3 primeiras canções, gosto muito de Wonderland e Supernatural que é super polêmica por Ke$ha ter declarado que a letra da música se referia ao seu relacionamento com um fantasma.

Lana Del Rey - Paradise
Nota: 4,5
Melhor música: Gods & Monsters
Pior Música: American
Escutar esse CD é como o paraíso! Começamos com Ride que, de início, eu não gostei muito mas aprendi a amar. Seguimos com American que não é das melhores e seguimos com uma sequência matadora. Cola é polêmica e #TODOSAMA, seguimos com Body Eletric que é linda e Blue Velvet que foi regravada para uma campanha publicitária e eu amo demais. Tem Gods & Monsters uma música épica que é a minha favorita deste CD, Yayo que é super-super-super depressiva, Bel Air que parece sair de uma trilha sonora de filme da Disney e Burning Desire que nos remete novamente as letras mais sensuais como a de Cola.

Rihanna - Unapologetic
Final: 5 (Todas as músicas com classificação máxima)
Melhor música: Lost In Paradise 
Unapologetic é demais, gente! Mesmo com as críticas dizendo que o CD não é tão bom assim, eu amo cada música dele. Todas elas tem sua individualidade, sua imagem. É um CD que vale à pena comprar para escutar todo! Ele reluz como diamante. Menções honrosas: Half Of Me, No Love Allowed, No Love Allowed, Nobody’s Business, Numb, Jump e Loveeeeeeeee Song.


Zedd - Clarity
Nota: 4,5
Melhor música: Clarity
Pior música: Fall Into The Sky ft. Ellie Goulding
Sem dúvida, um album cheio de hits em potencial. Zedd soube trabalhar muito bem nas melodias e criou uma dezena de músicas que, se bem trabalhadas, chegarão à posição #1. Meus xodós do álbum são as múscas Codec e Stache que são como continuações, sendo Stache a música a qual Lady Gaga emprestou seus vocais em um remix feito de brincadeira pelos dois. A faixa-título também é muito boa e Hourglass merece ser mencionada, assim como Spectrum. Vale á pena!

Taylor Swift - Red
Final: 3,5
Melhor música: I Knew You Were Trouble
Pior Música: Come Back... Be There
Um album com algumas boas músicas, algumas no estilo Taylor Swift, outras não, mostrando um certo amadurecimento da cantora. Mas muitas são extremamente paradas e previsíveis o que fez com que eu desse essa nota.



Não só deu trabalho fazer isso tudo, como também deve ter dado trabalho pra vocês lerem tudo isso. Dou meus sinceros agradecimentos para quem chegou até o final e peço que compareçam nos comentários com suas opiniões sobre o conteúdo do post!

27.1.13

Sunday News (#2)

As novidades literárias que mais me chamaram atenção no decorrer da semana, reunidas em um resumo semanal para você!
Eu sei! Já faz um tempão que não posto essa seção, a primeira e última vez que publiquei foi antes do novo layout do blog ficar tempo. Então, já dá pra perceber que foi um grande hiatus. Espero que gostem das notícias da semana, me informem se alguma notícia chamou a atenção além dessas, vamos criar um debate!
  • Capas Divulgadas

Contrariando a maioria das opiniões na blogosfera, eu gosto das capas dos livros da Cecelia no Brasil, acho simples e bonitas, com O Livro da Amanhã não é diferente. Meu amor, Meu Bem, Meu Querido tem a capa mais feia ever, rendeu aquele barraco todo, com o cara que se disse web-designer falando que essa capa era tendência e atacando o blogueiro que publicou a matéria. Ok, pode até ser que essa capa esteja nos padrões de designer e qualquer baboseira como essa, mas é o leitor que vai comprar, não os web-designers, e os leitores não aprovaram a capa, então, na minha opinião eles deviam mudar essa capa.  A Pousada Rose Harbor, por sua vez, tem uma capa hiper fofinha e bem-feita, Extraordinário tem uma capa simplista e bonita e eu vibrei quando a Galera anunciou que mudaria as capas de Hex Hall. Essa, que substitui essa, é milhões de vezes mais bonita e me fez querer ler a série! O segundo livro da série Luxúria tem essa capa super linda e que segue a tendência do primeiro, eu adorei!

Rocco divulga imagem da capa de "Insurgente" traduzida
A Rocco fez o dia de todo mundo (inclusive o meu) divulgando a capa completa de "Insurgente", continuação de "Divergente", estou super ansioso para o livro que deve sair ainda no primeiro semestre! A capa original foi mantida.

Clique na imagem para ampliá-la.

Último livro da série "Destino" já tem data de laçamento no Brasil
A Suma divulgou para os fãs da série que o último livro, que ganhará o título de Chegada, o original é Reached. O desfecho deverá chegar por aqui em junho. Assim que a capa brasileira for divulgada, irei mostrar aqui no blog!





Stephenie Meyer irá adaptar para o cinema livro paranormal
A autora best-seller da saga Crepúsculo e do livro A Hospedeira, que chega aos cinemas em breve, está agora no papel de roteirista, adaptando o livro Ana Dressed in Blood para os cinemas. Veja ao lado a capa:





Voltamos na próxima semana, espero que tenham gostado e comentem!

26.1.13

Resenha: Reinações de Narizinho Vol.2 - Monteiro Lobato



Editora: Globo
Autora: Monteiro Lobato
Série: Reinações de Narizinho
Páginas: 131
Tempo de leitura: 3 dias (não consecutivos)
As histórias deste livro estão cheias de surpresas e emoções. Graças ao pó de pirlimpimpim, a turma do Sítio do Picapau Amarelo passeia pelo reino das fábulas e dos contos de fadas. E recebe a visita do Pequeno Polegar e do Gato de Botas, junto com muitos outros personagens encantados que transformam o Sítio em um cenário repleto de magia.


Escolhi ler Reinações de Narizinho por ser um livro leve, e perfeito para que eu lesse enquanto via as minhas séries, ganhei esse livro na quinta série na escola, junto com o volume um, que eu li no mesmo ano em que ganhei.  Ao ler o primeiro, fiquei deslumbrado pelo mundo de Monteiro Lobado e gostava de levar o livro a todo lugar comigo, mas depois outros livros foram surgindo me impedindo de ler o volume dois.

As histórias dos netos de Dona Benta e da boneca de pano Emilia neste livro se passam no mundo das maravilhas, o lugar aonde os contos de fadas e fábulas vivem, depois de receber as princesas e outros personagens dos contos de fadas no sítio de Dona Benta, e criarem um boneco irmão para Pinóquio, os garotos encontram um garoto invisível que os leva para a terra dos contos de fada, com uso do pó de pirlimpimpim.

Neste livro, vemos o começo de um processo de humanização de Emilia, quando ela consegue finalmente se importar com alguém além de ela mesma. Tia Nastácia continua hilária com seus gritos de ‘credo’ para todo tipo de situação. Não há muito o que falar sobre o livro, sendo ele infantil e sem ter muito aonde se aprofundar. A capa da obra vem com um bonito desenho, aonde inclusive aparece o ‘irmão de Pinóquio’ e desenhos desse tipo também são encontrados no meio do livro.

5 de 5

25.1.13

Resenha de série: Teen Wolf (Temporada #1 + #2)

Scott é um garoto normal até que uma mordida muda sua vida para sempre. Agora ele se esforça para compreender o que é e o que vai se tornar. Será que ele é mais lobo que humano – ou será o contrário? Qualquer que seja a resposta, não será fácil. Scott vai ter que controlar seus impulsos, mas principalmente o medo que sente de perder o controle. Teen Wolf vai mostrar as tentativas dele em andar na linha entre o que ele quer e o que não pode ter. Será que a mordida foi um presente ou uma maldição? E o que isso tudo significa para o seu relacionamento com Allison, a misteriosa nova garota na cidade? Só o tempo dirá se ele deve abraçar seus novos poderes ou temê-los.
Eu já tinha ouvido falar sobre essa série, desde o ano em que ela foi lançada, em 2011. Bem, a minha situação era a seguinte: Estava completamente desolado com os hiatus das minhas séries favoritos e resolvi procurar uma que fosse rápida, com poucos episódios. Fui logo procurar nas séries produzidas pela MTV e, por causa do meu carinho especial por criaturas especiais, acabei escolhendo Teen Wolf para assistir. Mesmo com os episódios de 40 minutos cada, consegui ver as duas temporadas (de 12 episódios) em quatro dias.

A primeira temporada de Teen Wolf tem um clima meio trash, que nada mais é que uma homenagem à sua versão original, que era mais ou menos assim. Porém, o que percebemos ao decorrer dos episódios, é que os roteiristas decidem levar a trama mais a sério, sem perder o humor contido nos primeiros episódios e mantendo os efeitos especiais, totalmente falhos. O número de episódios por temporada, menor do que as séries normais, acaba fazendo com que o enredo seja muito bem distribuído e em todos os episódios nós temos alguma surpresa, luta ou conflito. Totalmente viciante.

Na segunda temporada, percebemos um amadurecimento na série, assim como um investimento maior. Os efeitos especiais melhoram significativamente e uma abertura LIN-DA é criada para dar início a cada episódio. O que fez com que essa segunda temporada fosse melhor do que a primeira (a qual já achei muito boa!) foi o enredo incrível, com um mistério esmagador que afeta todos os personagens e um núcleo incrivelmente participativo, agora, todos os personagens têm a sua importância. Scott (o lobo, juro que não é spoiler) continua lutando para proteger seus amigos, apesar de se perder várias vezes pela garota que ele gosta, a Allison é um porre! Eu tive vontade de bater nela na maioria dos episódios. E o Stiles tem sempre uma boa piada e um personagem super special.

Recomendo a você assistir Teen Wolf, estou completamente ansioso para a estréia da terceira temporada que terá mais episódios e o ator que representa o Stiles como um dos roteiristas, podemos esperar episódios muito bem-humorados e torçamos para que a quantidade maior não faça com que o enredo se perca, assim como vemos acontecer com diversas séries atualmente. Altas expectativas para a Season 3, que venha junho! PS: Se gosta de séries e tem orangotag, me adiciona lá!

21.1.13

Resenha: Em Chamas - Suzanne Collins (Jogos Vorazes #2)

Em ChamasEditora: Rocco Jovens Leitores
Autora: Suzanne Collins
Série: Jogos Vorazes - Livro Dois
Páginas: 413
Tempo de leitura: 4 dias (não consecutivos)
Depois do improvável e inusitado resultado dos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações nos distritos dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menos do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente
.Eu demorei muito tempo para ler esse livro, muito tempo mesmo, comprei ele, no início do ano passado e, sendo o seu antecedente um livro do qual eu tenha gostado muito, foi um pouco fora do normal o tempo que esperei para lê-lo, mesmo já o tendo em mãos. De certa forma, eu me arrependo porque é extremamente errado o nível de procrastinação que atingi com o livro e obra nenhuma merece isso, mas pelo outro lado, não me arrependi totalmente, já que Em Chamas antes e depois de ser lido foi classificado por mim como um livro nem tão must-read (precisa ser lido) assim.

Calma! Não estou dizendo que você não deve ler esse livro, muitas pessoas amam esse livro e acham o melhor da série ou algo assim. Portanto, confie na sua intuição e leia no seu tempo. Acho que escolhi o tempo certo. Entrei em Em Chamas de cabeça aberta, prestando mais atenção aos detalhes, com um olhar mais amadurecido (mesmo tendo lido o livro no ano passado, rá), eu esperava que o livro amadurecesse junto comigo, isso aconteceu. Mas não consegui ver a evolução no enredo que tanto esperava e que tanto costuma acontecer no decorrer de séries.

Eu não gostei nada das 200 primeiras páginas de Em Chamas, elas foram, na minha opinião, a maior encheção de linguiça da face da Terra! Mesmo conseguindo levar bem nas primeiras páginas, eu esperava que as coisas acontecessem no mesmo ritmo frenético do primeiro, isso não aconteceu e acabou me decepcionando. Profundamente. Fiquei me perguntando todo onde estava aquela história que me fez ficar perdidamente apaixonado, no ano passado. Os personagens mudam após tudo o que aconteceu no primeiro livro, mas não é nada além disso. 

Diria até que houve um saldo negativo em relação ao primeiro, Katniss não é tão convincente ou carismática (o carisma que nos faz torcer por ela). A história me pareceu extremamente superficial e mesmo com a "volta à realidade" de Collins a partir da página 200 e pouco e ter me ganhado com o desfecho rápido, impressionante e lotado pontas soltas para o próximo livro, não conseguirei classificar esse livro tão bem quanto Jogos Vorazes. Algo extremamente ruim, como já disse, uma vez que a gente sempre esperava que os livros de uma série evoluam. Mesmo com todos os pontos fracos, espero uma mudança no último livro, o jeito como tudo terminou me deixou com muita vontade de ler A Esperança. Recomendo que leiam e espero, ao final, o saldo seja mais positivo que negativo.

3,5 de 5

20.1.13

Bookshelf Tour (Parte 2/3)


Eu sei, demorei demais, foi por pura procrastinação e avidez por Finale (que, aliás, amei demais!). Postei a segunda parte do Bookshelf Tour, de três, e espero que gostem!

19.1.13

Registro de Leitura #3 — Erik



Sim, fiz uma edição porca neste vídeo, por que sou um ser lerdo pra falar na frente da câmera, e não reparem no meu cabelo rebelde, por que eu estava parecendo um Super Saiajin (Assim que se escreve?) com o cabelo todo pra cima.

18.1.13

E-books da Novo Conceito a partir de R$ 8,99 na Kindle Store!


Com o objetivo de incentivar a leitura dos eBooks, a Editora Novo Conceito está colocando no mercado, a partir de hoje, 30% de seu catálogo de best-sellers a preços reduzidos. Além dos grandes sucessos de vendas da editora, estão disponíveis lançamentos recentes nas áreas de romance, suspense, guias práticos e desenvolvimento pessoal, com opções para todos os públicos e gostos.

Quem ainda não teve acesso aos livros digitais, que foram a grande sensação de vendas no Natal, ou deseja aumentar seu acervo pessoal, pode acessar a página especial da Editora na Amazon www.amazon.com.br/novoconceito, onde encontrará a lista com os títulos contemplados e os preços promocionais.

17.1.13

Resenha: Finale - Becca Fitzpatrick (Hush, Hush #4)

FinaleEditora: Intrínseca
Autora: Becca Fitzpatrick
Série: Hush, Hush - Livro Quatro (Final)
Título original: Finale
Páginas: 303
Tempo de leitura: 2 dias
Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.

Resenha livre de spoilers!

Ai meu Deus *respira fundo*. Essa deve ser uma das resenhas mais difíceis de escrever da minha vida! Simplesmente porque gostei muito do livro e porque esse é um final de série, então, não sei muito bem como explicar isso em palavras. É amor, simplesmente! Mas vou tentar falar o que achei para vocês, afinal essa é uma resenha, oras!

Primeiramente, destaque à louvável escrita da Becca Fitzpatrick, em meio aos altos e baixos da série, sua escrita sempre foi muito boa e devorável. Ela tem uma habilidade incrível de nos fazer ficar pregados nos mistérios que ela implanta e, assim como em todos os outros livros, essa atmosfera obscura e o mistério se manteve nesse livro. Até demais! Finale é muito bem dividido, porém, contém uma quantidade de acontecimentos enorme, muitos acontecendo ao mesmo tempo. 
— Você está pergunta porque quer saber... — fez uma pausa intencional —... ou é pra dividir nosso segredo com Patch?
Hesitei e Dante ficou consternado.
— Você precisa escolher, Nora. Não pode ser leal a nós e ao que quer que ainda exista entre você e Patch.  Tem se saído muito bem, mas, no fim, terá que escolher a quem será leal. Ou está com os nefilins ou está contra nós.
A escrita frenética, os capítulos que sempre traziam alguma surpresa, mesmo se tivessem apenas 3 páginas, me faziam ficar vidrado no livro. As atitudes de Nora, na metade do livro me fazem lembrar de sua fraca performance em Crescendo mas, desta vez, são mais atitudes boas do que ruins. Ela passa a saber quem ela é e quais as atitudes de suas ações, assim como as julga em boa parte do livro. Patch ainda é aquele personagem denso e fascinante, como não quero dar spoilers, só posso dizer que os personagens secundários, que podem ter ficado escondidos durante os livros, vão te dar uma baita surpresa.

Ao terminar esse livro, senti um libertador sentimento de dever cumprido, assim como uma tristeza tremenda por não ter mais como saber da história de Nora e Patch. Eu amo Hush, Hush, amo esse universo criado pela autora, amo os personagens, amo a trama, amo a mitologia complicada de anjos, nefilins e vassalos e amo cada livro, apesar de tudo o que falam e o que achei de ruim. A última página nos faz perceber um saldo extremamente positivo, favorito esse livro e o guardarei na minha memória, assim como toda a saga, para uma futura releitura! O livro, fazendo alusão ao seu título, foi um tremendo de um gran finale para a saga. Recomendo toda a série, reserve um tempo para ela, garanto que não vai se arrepender!

5 de 5 + favorito
[...] Nunca me acostumava ao calor líquido vibrante e inebriante de estar perto dele, não importava quantas vezes nos tocássemos, namorássemos ou nos beijássemos. Na verdade, aquela eletricidade se intensificava. Eu queria Patch, e não confiava em mim quando isso acontecia.

14.1.13

Heaven: Divulgada do último livro da série "Halo"!

A Editora Agir divulgou recentemente a capa do terceiro livro da série iniciada com Halo, escrito por Alexandra Adornetto, o título continuou o mesmo e a capa pouco foi alterada. Eu só li o primeiro livro da série, mas estou muito ansioso para continuá-la e ler Heaven! Aí está a capa que, por sinal, ficou linda!

12.1.13

Novo colaborador!

Bom, conversando com o Matheus, concordamos em fazer um teste, unindo o meu blog Books&Books e o Bobagens & Livros, é bem provável que a alguns de vocês me conheçam pelo ‘B&B’, mas mesmo assim vou deixar aqui um pequeno about para aqueles que não me conhecem.

 Sou paulista, tenho 15 anos, gosto de ouvir POP Music, Hip-Hop e Alternativa, além de outros estilos, adoro comprar roupas, CDs, DVDs e Livros. Leio de tudo, mas meu gênero preferido é fantasia. Filmes de terror gore são meus favoritos, mas assisto de tudo. Pra comer não tenho frescura, mas como um gordo que se preze, adoro um bom lanche de fast-foods, culinária italiana e asiática.

 Bom, é isso, nos vemos nos meus próximos posts, e torçam para que tudo dê certo e que essa parceria prospere.

9.1.13

Resenha: O Roteiro Inesperado de Fani - Paula Pimenta (Fazendo Meu Filme #3)

Fazendo Meu Filme 3Editora: Gutenberg
Autora: Paula Pimenta
Série: Fazendo Meu Filme - Livro Três
Título original: O roteiro inesperado de Fani
Páginas: 419
Tempo de leitura: 2 dias :O
Compare no Buscapé!

1. A estréia de Fani
2. Fani na Terra da Rainha
"Um turbilhão de sentimentos e emoções. Assim podemos definir o terceiro volume de Fazendo meu filme. No mais intenso livro da consagrada série, Fani, agora com dezoito anos, volta da terra da rainha mais segura, mais madura, e logo se dá conta de que já não é mais a mesma menina que viajou para a Inglaterra, cheia de anseios e temores. Agora, as expectativas estão voltadas para o vestibular e o tão sonhado namoro com Leo. Mas, como em um bom filme, sua vida é cheia de surpresas, alegrias, decepções e conflitos. Estefânia Castelino Belluz terá de fazer escolhas difíceis e corajosas. Seja em confusões no namoro, nas dúvidas do vestibular, nas relações com a família ou com as amigas, Fani passa por várias novas experiências e continua a fazer o seu filme, por caminhos às vezes cheios de romance e felicidade, às vezes duros e nebulosos. A envolvente série, que já conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil, promete, neste terceiro livro, muito mais emoções. E o comovente filme de Fani continua a ser escrito..."
Diferentemente do que fiz com os outros livros, logo que comprei Fazendo Meu Filme 3, eu me dediquei à leitura. Assim como os outros, esse é um livro devorante, rápido e leve, porém, eu consegui ler esse em um tempo recorde, lendo 200 páginas em um dia e mais 200 na outra. E depois de mais de 400 lidas quase de uma vez, posso dizer que não me cansei da história e quero mais.

FMF 3 traz uma continuidade à história da Fani, novamente, levando-nos a acompanhar a vida da adolescente por um ano inteiro. Uma coisa que eu pude perceber foi o amadurecimento na escrita da Paula, ela definitivamente conseguiu crescer junto com seus personagens e conseguiu adaptar perfeitamente o enredo a cada volume. O roteiro inesperado de Fani é o volume em que essa melhora/ evolução se torna mais visível.
"Não se preocupe com o que está deixando pra trás. Certas coisas vão e voltam em nossa vida. No momento certo, elas ficam."
Ao contrário dos outros, este livro começa já em um ritmo rápido, com acontecimentos na dosagem certa, nunca deixando-nos entediados, uma coisa que é até engraçada, pois, sempre que eu ia largar o livro para fazer uma outra coisa, o livro vinha e trazia uma coisa nova e me impedia de parar de ler, quase sempre um conflito, aliás, esse livro mostra uma fase mais conturbada na vida da Fani, ele nos mostra sua entrada no mundo adulto, ao fazer dezoito anos, com várias preocupações típicas da idade.

Não foi só a personagem principal quem cresceu, outros personagens amadureceram e ganharam um foco maior. O Leo acabou por mostrar que não era tão perfeito quanto achávamos (e a Fani achava) nos livrso anteriores e isso acabou por me fazer ficar com uma raiva tremenda dele. Um dos méritos de Paula, que fez com que o livro fluísse perfeitamente bem foi o acréscimo de troca de e-mails de todos os personagens, isso fez com que mesmo tendo a narração da Fani, nós tivéssemos uma visão ampla do enredo. Resumindo, recomendo muito e estou extremamente ansioso para o desfecho dessa série.

5 de 5

Bookshelf Tour Parte 1


Depois de muito tempo assistindo às Bookshelf Tour alheias e esperar muito para que a minha coleção aumentasse para fazer um vídeo, acho que esse momento finalmente chegou e aqui estou fazendo a minha primeira BT, que é um vídeo em que eu mostro os livros da minha estante e ela em geral. Vamos lá? Essa é a primeira parte, de 3. Espero que gostem e comentem!

8.1.13

Resenha: Lola e o garoto da casa ao lado - Stephanie Perkins


Lola e o Garoto da Casa ao LadoEditora: Novo Conceito
Autora: Stephanie Perkins
Série: Livro Único/ Companion 
Título original: Lola and the Boy Next Door
Páginas: 288
Temo de leitura: 2 dias
A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.
Depois de ler mais de trocentas resenhas positivas a respeito do outro livro dessa autora, Anna e o Beijo Francês, resolvi solicitar o livro Lola e o garoto da casa ao lado, sem muitas expectativas. Esperei um bom tempo até iniciar a leitura e quado iniciei não me arrependi do tempo gasto, definitivamente, Lola é um ótimo livro e merece muito que gaste algumas horas com ele.

Primeiramente, o que mais me encantou nesse livro foi a leveza como Stephanie conduz o livro, a gente começa a ler e quando se dá conta já leu 100 ou 200 páginas quase que de uma vez só. Não consegui descansar enquanto não o tinha terminado. O livro é narrado em primeira pessoa pela Lola, que é uma personagem super carismática e, apesar de às vezes, me irritar com suas indecisões e a velocidade hiper lenta para descobrir coisas que já estavam implícitas para mim, conseguiu me conquistar e me fazer torcer por ela.
[...] Não estou interessada em fazer o que é fácil.
Estou interessada em fazer o que é belo.
Esse livro não me ganhou pela inovação ou pelo enredo cheio de surpresas e sim pelo nível de... ahm... fofice do livro. Ele tem aquele romance inocente e difícil, típico da adolescência, com um enredo praticamente devorável e que não te deixa ficar cansado ou entediado. Méritos para Stephanie por isso. Algo que me fez ficar com muuuita vontade de ler os outros livros da autora foi a sua habilidade com descrição, com suas palavras, consegui criar uma Lola, um Cricket, uma Calliope na minha cabeça, algo que acontece pouco comigo, já que costumo imaginar apenas pequenos fragmentos do personagem na minha cabeça, é, sou assim.

Uma coisa que sempre me irrita é as observações/ notas de rodapé que a Novo Conceito faz. Coisas que pouca gente sabe e que são cruciais para que possamos imaginar as cenas nem possuem explicações, acho até que o tradutor que faz essas notas deve ter feito curso de culinária ou algo do tipo, uma vez que as notas quase sempre estão informando sobre uma comida citada no livro. Por outro lado, uma coisa que foi mérito do tradutor foi o uso de gírias. 
[...] Só porque algo não tem aplicação prática não significa que não valha a pena ser criado. Às vezes, vale o esforço a beleza, a magia da vida real. 
Contrariando outros livros traduzidos para jovens em que gírias grotescas e irreais são colocadas, nosso amado tradutor da NC colocou coisas super atuais e inclusive adicionou o miguxês brasileiro nas mensagens de texto que são enviadas no livro. Enfm, eu apreciei cada momento dessa leitura e agora estou sentindo falta dele, acho que devo pedir/comprar Anna e o beijo francês porque pode ser uma boa oportunidade de voltar para o mundo da Stephanie, enquanto isso, registro aqui a minha indicação quase que obrigatória, mas claro, sempre analisando se esse é o seu estilo de leitura, depois não venha me culpar por nada! Recomendação master, primeiro favorito do ano!

5 de + favorito

7.1.13

Resenha: Romeu Imortal - Stacey Jay

Romeu Imortal
Editora: Novo Conceito
Autora: Stacey Jay
Série: Julieta Imortal - Livro Dois
Páginas: 320
Tempo de leitura: 3 dias
Amaldiçoado a viver por toda a eternidade em seu espectro, Romeu, conhecido por seus modos rudes e assassinos, recebe uma chance de se redimir viajando de volta no tempo para salvar a vida de Ariel Dragland. Sem saber, Ariel é importante para os dois lados, os Mercenários e os Embaixadores, e tem o destino do mundo nas mãos. Romeu deve ganhar seu coração e fazê-la acreditar no amor, levando-a contra seu potencial obscuro antes de ser descoberto pelos Mercenários. Enquanto sua sedução se inicia como outra mentira, logo ela se torna sua única verdade. Romeu jura proteger Ariel de todo o mal, e fazer qualquer coisa que for preciso para ganhar seu coração e sua alma. Mas quando Ariel se decepciona com ele, ela fica vulnerável à manipulação dos Mercenários, e sua escuridão interna poderá separá-los para sempre.
Depois de ter altas expectativas com o primeiro livro dessa... Duologia (não sei se é a certa forma de nominar) e me decepcionar com o livro, acabei deixando esse livro na lista de espera mais do que o merecido.  Assim como Julieta Imortal, o segundo livro, com Romeu, não é de todo ruim, mas é recheado de coisas bem clichês que impedem que o livro tenha aquela fantasia romântica e poética da história de Shakespeare.

O fato de ser trazido para os dias de hoje, no mundo dos Young-Adult e no High School americano é, sem dúvida corajoso, assim como colocar um dos casais mais famosos da literatura como inimigos imortais, mas sinto que, novamente, Stacey não trouxe o suficiente para fazer um livro, digamos, espetacular, assim como eu sempre espero que seja. Romeu Imortal é raso e nada complexo, porém, tem uma certa evolução que me ajudou a classificar este livro melhor do que o primeiro. (Eu classifiquei o primeiro como 5 de 5 na resenha, mas depois de um tempo, essa classificação foi caindo)

De início, eu não gostei muito do casal principal, não acreditava que Romeu fosse se apaixonar de verdade por Ariel, seus pensamentos no início são sempre visando poder ganhar o cargo de pacificador, mas com uma mudança que é muito bem impressa nas páginas do livro, nós passamos a torcer para que tudo dê certo na vida do nosso personagem redimido. Ariel continua a mesma personagem ingênua do primeiro livro, mesmo que seu corpo fosse comandado por Julieta, mas se torna uma peça importante para o desenvolvimento do enredo.

Stacey teve uma melhora significativa na escrita, mesmo que eu considere o início um pouco lento, o final nos obriga a devorar as páginas sem dó algum. Apesar de tudo, eu gostei do fim, acho que foi bem merecido para os personagens depois do que passaram. Terminando essa coleção, apenas indico para quem deseja ter uma leitura por entretenimento, não ache que vá achar algo profundo, complexo, Shakesperiano. A saga dos imortais é apenas uma releitura curiosa da história, bem feita ou não, você só vai saber se ler.

3,5 de 5

6.1.13

Registro de Leitura #2


Resolvi fazer um vídeo para esse domingo, mostrando as minhas leituras do momento. Não acho que o vídeo ficou muito bom, mas espero que gostem e comentem!

5.1.13

Resenha: As Vantagens de ser Invisível - Stephen Chbosky

Editora: Rocco Jovens Leitores
Autor: Stephen Chbosky
Série: Livro Único
Título original: The perks of being a wallflower
Páginas: 223
Tempo de leitura: 3 dias
Compare no Buscapé!

Obs* Passei a noite de natal com o Kindle na mão, só lendo esse livro hahaha.


Com um texto divertido e ao mesmo tempo atordoante, o roteirista Stephen Chbosky fala em 'As vantagens de ser invisível' dos conflitos e dramas em meio ao ambiente escolar que marcam o fim da adolescência de Charlie, cujo mundo só é revelado através de suas cartas - íntimas, hilárias e devastadoras.
Fiquei com vontade de ler esse livro desde que soube que teria Emma Watson como protagonista em sua adaptação. Com todo o buzz gerado na blogosfera, e as ótimas críticas dos blogueiros, decidi que precisava ter Vantagens em mãos para poder saber se era realmente tudo aquilo. 

O livro tem uma leveza ao tratar de diversos assuntos típicos da adolescência, deixando-nos muito perto do personagens por aparentemente estarmos lendo cartas dele para uma pessoa que não conhecemos, Charlie escreve suas cartas, apresentando uma melhora significativa em sua escrita e modo de contar as coisas durante o livro, o que é absolutamente genial. 

Com uma trama muito real, nós acompanhamos as cartas totalmente indiscretas de Charlie para o seu desconhecido, o que faz com que nós nos coloquemos no lugar do desconhecido e no de Charlie. Durante os dias de leitura, fiquei completamente envolvido com Charlie, Sam, Patrick e seus amigos. 

Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. 

O mais legal de tudo é que o livro é totalmente despretensioso, você pode pegá-lo com o máximo de expectativa que tiver e ele mesmo assim não vai parecer algo superestimado. Ele nos ganha na leveza, como disse antes, com a virada de páginas, diversas coisas aparecem em um enredo que é um pouco diferente do que se vê por aí. Definitivamente recomendado! 
“Eu me sinto infinito” 
5 de 5  + favorito

2.1.13

Na Minha Caixa de Correio #35


Meme criado pela Kristi do The Story Siren onde mostro tudo o que recebi durante a semana.
E aí, pessoal? Tudo bem! Comecei 2013 fazendo vídeo e espero que continue assim até o final do ano. Estarei tentando atualizar o canal do blog ao máximo e algumas coisas só serão postadas lá, por isso, recomendo que você se inscreva para ver os vídeos exclusivos


Livros físicos recebidos:

— [Omnibus] The Awakening and The Struggle - L.J Smith (The Vampire Diaries #1, #2) 
— [Omnibus] The Fury and Dark Reunion - L.J Smith (The Vampire Diaries #3, #4)
— Guerra dos Tronos - George R. R. Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo #1)

Livros digitais recebidos:

— Hades - Alexandra Adornetto (Halo #2)
— O Conde de Monte Cristo - Alexadre Dumas
— Coração de Tinta - Cornelia Funke (Mundo de Tinta #1)
— Cinquenta Tons Mais Escuros - E. L. James (Cinquenta Tons de Cinza #2)
— Sangue Quente - Isaac Marion
— Dezesseis Luas - Kami Garcia e Margareth Stohl (Beautiful Creatures #1)
— As Vantagens de ser Invisível - Stephen Chbosky
— Os Haicais do Menino Maluquinho - Ziraldo

Comentem dizendo o que acharam das coisas que recebi e falem o que vocês receberam!

1.1.13

Resenha: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Instrumentos Mortais #2)


Cidade das Cinzas
Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Dois
Título original: City of Ashes
Página: 404
Tempo de leitura: 4 dias
Compare no Buscapé!

Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.
Depois de algum tempo com o livro aqui em casa na lista de espera, decidi dar uma chance à sequência da trilogia (agora uma série) de Cassandra Clare. Eu li Cidade dos Ossos em agosto deste ano e me surpreendi positivamente, assim como o primeiro livro, a continuação é igualmente bem trabalhada e devorável e, agora, tem a sua devida evolução de qualidade.

O livro traz novamente os personagens muito bem apresentados do primeiro livro, dando continuidade à tudo o que o primeiro deixou de pontas soltas. Particularmente, eu ainda prefiro Cidade dos Ossos, por toda aquela quantidade de sentimentos e o excesso de coisas que acontecem ao mesmo tempo, mas se for parar para analisar, de uma forma mais profissional, digamos, é possível notar uma melhora na criação do enredo.

Os personagens continuam sendo muito bem escritos e reais, Clary não é daquelas protagonistas chatinhas, mas não é um símbolo de coragem. O melhor continua sendo Jace, com um passado extremamente interessante e com ótimas tiradas que acabam criando as melhores cenas do livro. Simon é uma ótima aposta para os próximos livros, pode render bastante coisa.
— Ora, vamos, Jace — disse Clary. — Você não pode esperar um comportamento perfeito de todos. Adultos também fazem besteiras. Volte para o Instituto e converse com ela racionalmente. Seja homem.
— Não quero ser homem. — disse Jace. — Quero ser movido à angústia adolescente, sem conseguir confrontar os próprios demônios interiores e descontando tudo verbalmente nos outros.
— Bem — disse Luke —, nisso você está se saindo muito bem.
Mesmo que Cidade das Cinzas traga praticamente a mesma quantidade de acontecimentos, todos, claramente, de extrema importância para a trama principal, é visível que tudo aconteceu no momento certo, foi separado de forma certa, intercalando com momentos de calmaria que, logo após, era substituídos pelas clássicas tempestades de Cassandra Clare.

Porém, algo que me fez demorar bastante para terminar o livro (fiquei penando nas últimas 30 páginas) foi a deficiência da autora para escrever cenas de luta e ação nos últimos capítulos. Ela não conseguiu manter um bom ritmo, se perdia em descrições exageradas que acabavam por prejudicar a dinâmica visual. Fora isso, gostei muito do livro e aproveitei cada momento, chegando a virar a noite vidrado no mundo dos Caçadores de Sombras. Sem dúvida, muito recomendado!

4,5 de 5