17.2.14

Resenha de filme: As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005)


Ao ler As Crônicas de Nárnia, boa parte do meu preconceito com a série se foi, parei de torcer o nariz quanto ao fato da série ter uma ambientação medieval (em boa parte do tempo) e ser repleta de animais falantes, coisa comum em livros de fantasia. Mas ainda faltava assistir os filmes (acabo de descobrir que existiu uma versão muito mais antiga destes livros e estou completamente interessado em assistir) e aqui estou, fazendo a resenha, depois de completar minha jornada assistindo a película de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Para começar, devo dizer que a adaptação feita pela Disney não poderia ter sido melhor escolha, afinal Nárnia, apesar de tudo, é uma história com apelo infantil, personagens infantis, etc. E o melhor de tudo nas coisas produzidas pela Disney é que nós temos a inocência infantil sem o conhecido cunho acefálico dado a produções para o público mais jovem, somado à qualidade de efeitos visuais e devida aprofundação à história.

Acompanhamos uma história muito fiel à escrita por C. S. Lewis muitos anos atrás, com os nossos irmãos Pedro, Susana, Lúcia e Edmundo sendo introduzidos a um mundo completamente novo depois de descobrirem uma passagem secreta em um guarda-roupa. Uma vez lá dentro, eles acabam descobrindo sobre uma profecia que promete dar fim ao terrível reinado da Feiticeira Branca, que transformou Nárnia num mundo de gelo. Primeira coisa que gostaria de enfatizar é que a interpretação de Georgie Henley que faz a Lúcia me deixou completamente sensibilizado. Gente, ela
é uma menina tão pequenininha, miudinha e fofinha, ao mesmo tempo em que tem o dom de um adulto formado, com expressões e trejeitos muito característicos. Fiquei impressionado. Em dados momentos, quando via a pequena Lúcia chorando ou triste era muito difícil eu não ter a mesma reação que ela. E olha que sou uma pessoa fria de sentimentos quando se trata de ficção, haha.

Os outros irmãos também tem uma interpretação admirável, uma vez que todos eles possuem pouca idade para tal. Mas o outro destaque desse filme, sem dúvidas, foi a Tilda Swinton, uma das minhas atrizes favoritas, mesmo que seu personagem como Feiticeira não tenha o merecido destaque (sempre vou achar que a Tilda deva ser sempre a protagonista), sua interpretação é bem arrepiante, fria, exatamente do jeito como ela pede. Os efeitos especiais também são o grande trunfo deste filme, tenho certeza de que deve ter sido difícil fazer todos aqueles animais falantes e outras coisas mais. E todo meu amor para a Disney que fez essa reprodução incrível de Aslam, esse leão é tão lindo, mas tão lindo <3 E quando ele fala, parece que, sei lá, leões realmente consigam falar.

Apreciei bastante esse tempo que passei vendo O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, muito mais do que achava que iria e me arrependo muito por não ter assistido esse filme antes. Já estou lendo Príncipe Caspian pra poder ler o segundo filme que foi lançado pela Disney e vou procurar pela interwebs pra ver se dá pra assistir este filme naquela versão super antiga, caso dê e eu tenha material para resenhar, pode ter certeza de que apareço por aqui. Então, deixo aqui uma recomendação enorme, porque Nárnia, apesar de ser high-fantasy, infanto-juvenil-mais-para-infantil, porém mesmo não sendo mais criança você vai se permitir imaginar ou apenas se divertir com essa história incrível. Muito bom!

Assista ao trailer!

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