25.5.13

Resenha de série: The Vampire Diaries - Temporada 4


Depois de uma primeira temporada brilhante, uma segunda melhor ainda, a terceira um pouquinho chata... The Vampire Diaries volta para a sua quarta temporada. Desta vez trazendo a personagem principalmente finalmente transformada em uma vampira. Elena tem de lidar com todas as consequências de ser uma vampira ao mesmo tempo em que os roteiristas nos presenteiam com um acontecimento misteriosíssimo, logo no primeiro episódio, mistério esse que se estende até o meio da temporada.

Eu não gostei desta temporada. Ela começou com adaptação, passou pelo mistério, e trouxe um novo time de vilões e mitologia. Sim, muita gente não gostou do fato de existir uma cura pro vampirismo logo depois de Elena se tornar uma e crucificaram a série por não querer da sua zona de conforto. Eu estava apoiando esse time, simplesmente não conseguia colocar na minha cabeça a ideia de que todo esse tempo esperando para que Elena fosse uma vampira se esvaísse com a maior facilidade do mundo.

Não foi fácil achar a cura. A trama que os levou até Silas e os seus objetivos foi bem óbvia e é impossível você acreditar no que ele aparentemente quer se você já assistiu à quatro temporadas de TVD com Katherine e Klaus como vilões. Eu já sabia que tudo ia dar errado alguma hora e confesso, parei de assistir a série assim que cheguei à metade da temporada. 

A forma como os roteiristas a levaram aqui foi realmente insuportável, tediosa... Mas chegamos aos últimos episódios, onde finalmente temos alguma ação, mesmo que tenhamos uma Elena chatíssima wannabe-bitch que me irritou demais. Foi uma tentativa de consertar a cagada que tinham feito? Acho que sim. Eles conseguiram? Sim, estou ansioso para assistir a próxima temporada. O Season Finale foi bem simples, mas me agradou. Porém, aí fica o medo e a dúvida que eles tenham o enredo perfeito, assim como no início da quarta temporada, e estraguem tudo. Espero que não...

3 de 5

13.5.13

Resenha: Anna e Beijo Francês - Stephanie Perkins



Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?




Sabe quando você está saturado com leituras relativamente pesadas e quer muito aliviar com um livro bobinho e leve? Pois bem, Anna e o beijo francês me caiu muito bem. Baixei no Kindle e sai andando com ele pra tudo quanto é lugar e a cada intervalo que tinha, acompanhava um pouco mais da história de Anna. Se eu gostei? Sim, o livro é bom, mostra de forma incrivelmente realista o cenário principal que a cidade de Paris, mas existem algumas coisas que não me desceram muito bem neste livro e vou explicar abaixo.

Primeiro fator que possa ter prejudicado a minha opinião: Ter lido Lola e o garoto da casa ao lado no início deste ano, caso não saiba, este livro nada mais é que um companion, que é o nome dado a livros que fazem parte de uma trilogia ou série, e possuem aparições de personagens dos outros livros, porém sem fazer continuação relevante para suas histórias. Eu já sabia o final da história deste livro, e saber desse super spoiler, com certeza, merece ser considerado. Apesar de saber que mesmo se não tivesse lido eu já saberia, afinal, não é um livro muito surpreendente.
Como posso ter sido tão estúpida? Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?
Mas "Lola" também não era surpreendente! Eita, não sei. Os clichês deste livro não me agradaram como os do outro, achei que ficou faltando alguma coisa. A história foi desnecessariamente estendida pelas páginas, preenchidas com descrições belas, porém entediantes a certo ponto, da cidade-luz. Os personagens de Anna, os principais, Anna e St. Clair, também não me envolveram como eu gostaria. Eu torcia por eles, sim, mas não tinha aquele carinho especial, a necessidade de saber o fim da história. Tanto é que demorei uma semana inteira com esse livro, que poderia ter sido lido em apenas um dia.

Uma das coisas mais curiosas e engraçadas foi Stephanie ter feito um personagem aos moldes de uma personalidade famosa da literatura. O pai da Anna é simplesmente uma paródia do Nicholas Sparks e em certos momentos até que fiquei meio preocupado da autora se encrencar com processos ou coisa do tipo. Mesmo com algumas falhas, Anna e o beijo francês é bom, não mostra a que veio, porém vai te divertir com uma viagem instantânea a Paris. Nada de especial. Não vou fazer minha recomendação, leia se tiver curiosidade e vontade. Pode ser que te agrade assim como agradou a muitos.

Editora: Novo Conceito
Autora: Stephanie Perkins
Série: Companion
Título original: Anna and the french kiss
Páginas: 288
Nota: 3 de 5

10.5.13

Review faixa-a-faixa: DEMI - Demi Lovato


A Demi Lovato voltou com um novo CD e eu resolvi fazer uma resenha faixa-a-faixa com ele. Então, eu escrevo a opinião sobre as faixas conforme vou ouvindo, por isso, vocês vão acompanhando a minha primeira reação, que pode mudar depois de um tempo. Let's go! \o/

1. Heart Attack (4 estrelas)

Adoro a pegada dubstep e é uma ótima de abrir o álbum. Demi mostra vocais poderosos com seu "You make me gloooo-O-oow". Acho a letra um pouco bobinha demais, sei lá, parece que ficou faltando algo. Mas eu gosto, é muito difícil de enjoar. Já a escuto a um mês e ainda amo <3

2. Made In The USA (4 estrelas)

É bem legalzinha também, continua na mesma que velocidade que Heart Attack e ainda contém a letra romântica, com alguns toques country na bridge. Os vocais de Demi me lembram o de Bridgit Mendler, outra cantora da Disney. É extremamente bonitinha e bem-feita. Gostei!

3. Without The Love (3 estrelas)

Mais uma canção tendo o amor como tema principal. O álbum já começa a me irritar um pouco por não sair da zona de conforto da Demi. É tão Disney e provavelmente fará sucesso entre os fãs. Gosto por ser bem produzida e ter um refrão legal, mas devo esquecer logo.

4. Neon Lights (5 estrelas)

Essa música é bem clichê, tem dela em pencas pelas rádios hoje em dia. Mas justamente por ser uma coisa que não se espera de Demi Lovato, ser extremamente viciante e conter uma das melhores performances de sua voz no álbum até agora, dou cinco estrelas! Tem uma letra fraca, mas quem precisa disso quando se tem essas batidas matadoras e o refrão "Like neon liiiiiiiiights"? Se for single, merece ganhar um clipe cheio de balada e luzes neon!

5. Two Pieces (4 estrelas)

Mais uma balada belíssima que me ganhou pela ótima melodia! E, claro, a letra também. É toda trabalhada no término de namoro e vai ter muitos de seus trechos postados em status de Facebook daqui em diante.

6. Nightingale (4 estrelas)

Tem versos lindos como "You could my sanity, bring me peace send me to sleep" porém esse negócio de comparar o cara a um passarinho, mais especificamente um Rouxinol é bem piegas. Mesmo assim, a música é extremamente bem produzida como todas até agora. A voz de Demi cada vez mais bem trabalhada e agradável nas músicas, que combinam muito bem com ela.

7. In Case (5 estrelas)

Caramba! Eu não costumo gostar de baladas que só possuem piano e voz, mas a Demi faz o seu trabalho e traz uma letra linda, emocionante, juntamente com uma melodia incrível. Meu mais novo xodó <3

8. Really Don't Care feat. Cher Lloyd (5 estrelas)

Voltamos para as músicas rápidas. Eu amo toda essa vibe de "não preciso de você", felizona e pra frente da música. Nunca tinha ouvido nenhuma música com a Cher e estranhei um pouco a sua voz quando ouvi, mas definitivamente adorei o seu verso/rap, fortaleceu a pegada pra cima e cômica da música!

9. Fire Starter (4 estrelas)

Ainda nas rapidinhas, depois de tanto reclamar de corações partidos, Demi faz o papel da quebradora de corações. "I melt hearts like water", ela diz em dado momento da música. Gostei muito, porque não é uma coisa que ela faça recorrentemente. É boa, mas não tudo isso, tem um refrão um pouco cansativo.

10. Something That We're Not (4 estrelas)

Mais uma vez no papel da heartbreaker, Demi faz basicamente o que disse em Fire Starter, porém desta vez dizendo que ela não teve a intenção de iludir o garoto. Eu gostei, e começo a pensar que o álbum é dividido em duas partes: Coração partido X Partir corações. É boa, mas muito bobinha e teen-pop, lembra um pouco músicas do One Direction e afins. Acredito que fará sucesso se for single.

11. Never Been Hurt (4 estrelas)

Esta música meio obscura até o refrão onde acompanhamos um verso matador. Essas partes em que a Demi brinca com o "hu-ur-urt" e a batida a acompanha são muito bem idealizadas e funcionou muito bem. 

12. Shouldn't Come Back (5 estrelas)

Outra surpresa. Não gosto de músicas simples como essa, com basicamente só o violão e a voz. Mas a letra, o refrão que é cantado perfeitamente por Demi faz dessa uma das músicas mais tristes, depressivas e lindas do álbum! Um jeito ótimo de terminar o álbum, mas ainda há uma faixa!

13. Warrior (5 estrelas)

Outra música emocionante e provavelmente muito pessoal, porque parece ter algum relacionamento com os problemas do passado, o seu problema com a auto-mutilação. Ela admite ser mais forte do que nunca e espero que seja assim sempre.

Conclusão: Demi Lovato fez um álbum em sua zona de conforto, com as baladinhas de sempre, um pop adolescente que deve agradar aos lovatics, como denomina os seus fãs, arriscou-se em músicas mais rápidas, com dubstep e em ambos os estilos, ela conseguiu êxito. Um álbum muito bom, bem feito, redondinho, bem produzido e muito bem finalizado. Merece ser ouvido!

Nota final:
4 de 5

9.5.13

Divulgadas: Capa de Allegiant e Minha Vida Fora de Série - Segunda Temporada!

Duas capas de livros que eu quero muito foram divulgadas! Primeiro a de Allegiant, que, mesmo dividindo opiniões de alguns fãs, me agradou e possui simplesmente o MELHOR símbolo de todos (que não é um símbolo de facção e sim "um símbolo que aparece no livro", de acordo com a autora), e essa cor laranja? É linda! Enfim, ainda não sei como irão traduzir essa palavra para o português, porque aparentemente não existe tradução para o português, sem dúvida, um trabalho difícil para a Rocco que tenho certeza que renderá muitos xingamentos no twitter assim que for divulgada. E logo depois, veio outra capa absurdamente linda, a de Minha Vida Fora de Série - 2ª temporada, que conta a história de Priscilla, uma amiga da Fani que é viciada em séries. Essa capa ficou ainda melhor que a do primeiro!

3.5.13

Resenha: A Esperança - Suzanne Collins (Jogos Vorazes #3)





A jovem Katniss Everdeen sobreviveu aos mortais Hunger Games não apenas uma, mas duas vezes, e mesmo assim ela não tem descanso. Na verdade, os perigos parecem estar se agravando: o Presidente Snow declarou guerra contra Katniss, sua família, seus amigos, e todas as pessoas oprimidas do Distrito 12.







Essa resenha, até agora, está sendo uma das mais difíceis para escrever, portanto me deem o crédito se eu eventualmente perder o fio da meada ou não ser muito claro em argumentos. Essa dificuldade de expressão deve-se  à quantidade de emoções que sentimos e acontecimentos que presenciamos nesse último livro da saga Jogos Vorazes. Depois do primeiro livro, genial, e o segundo que me decepcionou, o terceiro chega para tentar consertar isso e, bem, acho que ele conseguiu.

Algo muito admirável (ou não) é que Suzanne leva a guerra muito bem, sabendo fazê-la perdurar de forma convincente e bastante presente nas páginas do livro.Além de tudo, ela têm uma incrível capacidade de contrariar tudo o que você um dia suspeitou que fosse acontecer. Da metade pro fim do livro, a única coisa que conseguia fazer é ficar de boca aberta com o rumo com que as coisas tomavam. Você estava lendo um capítulo e de repente, bum, algo acontece, o capítulo termina com palavras rápidas da personagem principal e você fica tipo: "Isso está realmente acontecendo?"

Apesar das qualidades enormes da escrita e das ideias da autora, notei uma pequena deficiência no começo. Demorei um pouco pra pegar no livro de verdade, o que mudou no decorrer das páginas, onde a única conseguia era ficar preso da história de Collins. Estava tudo ótimo pra mim do meio para as últimas páginas, eu sabia que mortes seriam inevitáveis e não as senti muito. Claro, fiquei triste por alguns mas nada que beirasse o inconformismo, pois nenhum dos meus preferidos morreu (não é spoiler já que vocês não sabem quem são, haha).

É justamente essa vontade de surpreender da autora que faz com que o final do livro fique um pouco "Blée", não sei se foi o ritmo incrivelmente rápido das coisas irem acontecendo, algumas de extrema importância tiveram muito pouco espaço na história ou a resolução que inutilizada o conflito principal, tão repetido pela Katniss no segundo livro, algo que contribuiu muito para que ele fosse um porre. Mas claro, é impossível se agradar a todos, e apesar do fim desagradável, ainda aprecio toda a genialidade da coisa e o modo como Jogos Vorazes me faz ficar pensando na possibilidade de tudo realmente acontecer. Mesmo tendo outras séries distópicas por aí que até me agradaram mais do que esta, nunca irei esquecer da autenticidade e do universo único criado aqui. 

Conclusão da série: Jogos Vorazes tem os seus méritos, um enredo brilhante, rápido e cruel. Em Chamas é mais devagar, concentra-se mais na situação política da rebelião. A Esperança mostra o desfecho de tudo, com coisas que podem agradar e desagradar, como em todo o final de saga. Recheados de pontos fortes e fracos, os livros forma um conjunto incrível que merece e precisa ser lido. Cheio de poder revolucionário implícito em um enredo claro e fácil, com uma reprodução quase que exata da natureza humana, em dadas cirscutâncias. Tá esperando o quê pra começar a ler? Sem dúvida, vai ficar na lista para uma futura releitura!
Não sei se são os casulos, ou o medo, ou [...], mas sinto a arena ao meu redor. É como seu jamais houvesse saído dela, na realidade. 
Editora: Rocco
Autora: Suzanne Collins
Série: Jogos Vorazes - Livro Três (Final)
Título original: Mockingjay
Páginas: 424
Nota: 4 de 5 

1.5.13

Resenha: Replay - Henri B. Neto


Cecília e Gabriel não poderiam ser mais diferentes. Ela é tranquila, responsável e estudiosa. Ele é mulherengo, convencido e bagunceiro. Os dois não teriam nada em comum, se não fosse por um único detalhe: Eles já foram namorados. Mas tudo acabou mal, e agora Cissa não suporta nem mais ver o ex. Porém, o destino resolve lhe pregar uma peça, e a garota vai se ver obrigada a aceitar ser tutora do rapaz, ficando em sua companhia por mais tempo que necessário. O que ela não imagina é que Gabriel ainda não a esqueceu, e vai fazer de tudo para voltar para a sua vida.



Já tinha tido a minha primeira experiência com a escrita do Henri em seu primeiro livro, Terra das Sombras: O Guardião. Desta vez, ele deixa de lado o sobrenatural, porém permanece no YA. Sem elementos sobrenaturais, ele se vira muito bem com um romance rápido e que mostra a que veio logo nas primeiras páginas. Replay é uma short-story, em tradução literal, uma história curta. Adoro esse tipo de livro porque eles possuem um enredo mais movimentado, que acontece em poucas páginas.

Porém, nem todos os autores de short-story conseguem acertar em seus livros. Eu já li bastante destes e muitas vezes acabei presenciando uma escrita falha e uma história devagar, mesmo se tratando de um compromisso bem pequeno quanto ao número de páginas. O autor conseguiu mostrar tudo o que era preciso, ao meu ver. Embora tenha ficado me coçando de vontade de encher a caixa de e-mail dele com um pedido para uma continuação ou uma reedição, desta vez com mais página e mais história.

Henri não saiu de sua zona de conforto, continuou escrevendo gênero jovem adulto, o que não é o mínimo problema, já que ele sabe muito bem como fazê-lo. Os diálogos e trejeitos adolescentes são bastante condizentes com a realidade e é impossível não torcer para Cecília e Gabriel. Apesar de tudo, algo que me incomodou um pouco e vem me incomodando cada vez mais em livros YA é a repetição de aparência/personalidade dos mocinhos.

Agora existem bad-boys em pencas na literatura para jovens e este livro não escapa do grupo. O pior é que eu achei o Gabriel muito parecido com o Patch, de Hush Hush. Muito mesmo! Inclusive o apelido Anjo, dirigido sempre por Patch à Nora, é usado pelo personagem neste livro. Henri B. Neto conseguiu fazer uma história envolvente e ao mesmo tempo marcante, em poucas páginas, o que é um feito para poucos. Apenas provando que ele precisa mais do que nunca continuar a escrever! Recomendo! Ainda mais porque está de graça em e-book na Amazon.com.br!

Editora: Independente
Autor: Henri B. Neto
Série: Livro Único
Título original: Replay - Os opostos não se atraem... Se colidem
Páginas: 122
Nota: 3,5 de 5