Spoilers!
Editora Rocco, 528 páginas.
Parece que foi ontem que
comprei o primeiro livro da série Divergente,
ainda sem saber muito bem o que esperar. Depois de ficar completamente
extasiado com o primeiro, fui para Insurgente
que além de garantir o segundo primeiro lugar consecutivo na minha lista de
favoritos do ano, foi um dos melhores livros que já li na minha vida! E
completamente cheio de expectativas com a forma como tudo acabou no segundo,
comprei o terceiro logo que lançou, disposto a ler avidamente, mas tentar ao
máximo saborear este que é o último livro da saga que tanto amo. Convergente começa com Tris, Tobias e
todos os seus aliados/amigos tentando escapar do autoritário novo governo sem
facções de Chicago que, no caso, é comandado pela mãe de Quatro, eles não tem
muita certeza do que os encontra do lado de fora e, com muita curiosidade
devido ao vídeo que foi gravado por uma mulher chamada Edith Prior, o mesmo
sobrenome de Tris, eles decidem então desafiar as regras do governo e ir para o
lado de fora. Basicamente, metade do livro mostra os personagens descobrindo o
que tem do lado de fora e, sinceramente, eu esperava bem mais, depois do final
de Insurgente. Eu fiquei realmente
curioso porque não é muito a tendência dessas distopias mostrar o que aconteceu
com o mundo todo para que ficasse completamente diferente, só que este também
não foge à regra. Mesmo que a nova realidade continue sendo chocante e
surpreendente, é muito aquém do que foi “prometido” no final do segundo livro. Convergente
teve um enredo bem falho, ou então, justamente o fato do lado de fora não ser tudo isso e descobrir sobre ele não fosse tão
interessante quanto descobrir sobre o sistema de facções e a iniciação da
audácia no primeiro livro. Identifiquei um marasmo terrível em boa parte da
leitura, o que é completamente entendível, mas inesperado por ser diferente do
que a autora fez nos outros. Veronica Roth decidiu, neste livro, empregar um
sistema de narração em conjunto que cada vez mais está sendo usado por aí,
colocando o livro pelos olhos de Tris e Tobias. O que não funcionou muito bem,
já que não existe muita coisa para diferenciar as vozes de Tobias e Tris,
embora eles sejam bem diferentes em personalidades. O jeito de descrição,
pensamento, em muitas vezes se confundiam. Mas entendi depois que a autora
tinha todo um propósito com isso, desde o início. Uma coisa que me deixou bem
chateado foi a tradução da Rocco. Ficou simplesmente péssima! Pareceu coisa
feita de última hora, pareceu tradução do Google Tradutor. Diversas palavras
sendo adaptadas de forma falha, que não combinaram com o texto, etc. Além de
diversos erros de digitação, também. Mas, quando passei pela lentidão de enredo
que foi o começo e o meio deste livro, cheguei até o seu desfecho. E, como já é
esperado pela Veronica, ela simplesmente arrasou nesse último, superando todos
os outros. Eu chorei, gente. E eu sou
uma pessoa meio fria se tratando de livros e até mesmo a vida real. Não é que
eu não tenha emoções ou algo do tipo, eu tenho! Só que é muito difícil eu
derramar lágrimas por qualquer coisa. E, com Convergente eu simplesmente chorei
de soluçar. Soluçar mesmo. E ainda não acredito como as coisas terminaram daquele
jeito. Me surpreenderam muito! Convergente
e Allegiant têm significados
muito diferentes, embora ambos remetam ao livro. Eu chego a preferir o título
brasileiro, embora a sonoridade do em inglês seja muito melhor. Divergente foi uma série surpreendente,
extremamente grandiosa desde o primeiro volume e que vai crescer ainda mais com
as adaptações cinematográficas vindo por aí. Indico pra todo mundo que aprecia
um bom livro de suspense, com uma boa história, ótimos personagens, enredo
envolvente. Já sinto extrema nostalgia com a série e ela já está na lista das
releituras do futuro!
5/5
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