Sabe quando você vê o
maior burburinho em cima de alguma coisa e uma curiosidade mórbida
imediatamente te atinge, forçando você a descobrir o que tem de tão bom que tá
fazendo tanta gente falar sobre (bem ou mal)? Pois então, isso não aconteceu
com Orphan Black. Logo, essa foi uma
série que eu achei por acaso, navegando pelo Orangotag (a rede social para os que assistem seriados). Achei a
premissa bem bacana e a minha necessidade de começar uma série nova, ajudou com
que eu iniciasse a minha jornada desbravando os episódios da primeira
temporada. À primeira vista, Orphan Black,
se propõe a contar a história de Sarah Manning, uma mulher órfã que esta
bem ferradinha na vida, sem ter uma condição boa para poder cuidar de sua
filha, a quem não vê bastante tempo, e se encontra em uma noite em uma estação
de trem (metrô?). O que ela presumia ser uma noite como qualquer outra, acaba
tornando-se um verdadeiro divisor de águas em sua vida. Sarah fica frente a
frente com uma mulher exatamente idêntica a ela. Ela tem muito pouco tempo para
reparar na mulher, visto que alguns segundos depois esta se joga bruscamente na
frente do trem (metrô?). Pois é a partir daí que as coisas viram totalmente de
cabeça pra baixo. Sarah inicialmente, apenas deseja pegar o dinheiro da mulher
e fugir com a sua filha, mas as coisas parecem ser muito maior do que ela um
dia poderia cogitar imaginar. A mulher que ela viu, é apenas uma de várias
outras com aparência idêntica a ela e, não bastasse descobrir o fato estranho,
Sarah percebe que ela, assim como as suas semelhantes, estão correndo grave
perigo. Ela decide então roubar a identidade de Beth, aproveitando o fato de
sua gêmea ser uma policial, e descobrir quem está querendo mata-las. Primeiramente,
eu preciso dizer que esta série me pegou de jeito logo em seu primeiro
episódio. Com um ritmo frenético e surpreendente, os roteiristas nos apresentam
um pano já complexo, mas – se você for ver até o final – bem superficial se
comparado a toda a história. Oprhan Black
trata de um assunto já explorado, de uma forma nova e interessante, unindo
isso a uma trama de mistério e um enredo irresistível. Não sei como vou fazer
para acompanhar a próxima temporada com apenas um episódio por semana, porque mal
consegui me segurar pra não passar o dia todo assistindo a essa série, na
primeira. É necessário escrever uma folha enorme de elogios à Tatiana Maslany,
a atriz que interpreta Sarah e o seu elenco de um milhão de cópias. E o melhor
de tudo é ver que dá pra diferenciar cada personagem de longe, todas elas com
suas características, passando muito longe do caricatismo ou exagero. São
inúmeras personagens diferentes. Com sotaques diferentes, aparências. Imagino
que deva ter dado um trabalho enorme pra atriz fazer tanta troca de maquiagem e
roupas, muitos méritos a ela e à equipe da série, que preparou tudo muito bem e
convincentemente. Acredito que na próxima temporada, haverão mais, então acho
melhor ela se preparar. O Felix, melhor amigo de Sarah, foi um personagem que
me arrancou ótimas risadas dentre os episódios, ele é aquela clássica válvula
de escape do drama principal. Ele e a Alison juntos são uma das melhores coisas
dessa série. Com o “quê” de drama e ficção científica já introduzidos, temos
também uma ótima dose de mistérios policiais. Sem dúvida, passei boa parte das
cenas na delegacia com o coração na mão e devo deixar registrado que o Art é o
detetive mais lerdo da face da terra! O romance está pouco presente nesta
série, embora o casal formado meio que sem querer e sem nenhuma pretensão tenha
bastante apelo para torcida. Paurah <3. Então é isso, recomendo que você
assista Orphan Black assim que puder,
de preferência assim que terminar de ler esta resenha. Infelizmente, apesar de
ser muito boa, é pouco conhecida aqui no Brasil (não sei da situação lá fora),
então seria muito bom ter mais gente fazendo parte do Clone Club \o/! E, claro,
se você já assistiu ou vai assistir, faça favor de voltar aqui pra gente dividir
opiniões. Let’s make a conversation!
5/5
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