25.5.14

Nashville, 2ª temporada

Eu sinceramente nunca assisti a uma série com tantas mudanças, surpresas e nuances. Nashville é um drama que conta a história de duas estrelas do country, Rayna James, uma cantora já estabilizada e amada pelo público e Juliette Barnes, uma novata que, com seus brilhos e músicas de adolescente está roubando os holofotes de Rayna. A série baseia-se nos conflitos de ambas, porém também centraliza-se em outros personagens dessa cidade. Nesta temporada, a gente já encontra tudo bem mudado, Rayna ainda está no hospital, Deacon na cadeia e Juliette está desesperada para fazer de seu álbum número 1, porque essa será a única chance de provar que consegue fazer sucesso ao mesmo tempo em que amadurece musicalmente. A primeira parte da temporada, é muito boa. Com um enfoque maior em Rayna, a gente acompanha a sua difícil recuperação e os conflitos que surgem a partir disso, mas é na segunda parte que as coisas realmente esquentam. Com sequências de episódios eletrizantes que mostram a ascensão de Scarlett, a queda de Juliette e o caminho em direção à auto-realização de Rayna, essa série me fez ficar ainda mais apaixonado. Não teve um só episódio ruim, um só momento em que parei para olhar a hora ou pausei para fazer alguma coisa, cada vez mais as coisas se complicavam e mesmo com diversos conflitos, você via que os roteiristas não paravam um momento para descansar, ao mesmo tempo em que conseguiam deixar tudo muito bem desenvolvido e conseguiam acostumar quem estava vendo com o que estava acontecendo. A parte musical merece palmas, responsável por boa parte da série e quase sempre a finalização dos episódios, fazendo trilha à série de cenas que irão conter o ganho para o próximo episódio. Todas as músicas foram muito bem escolhidas e combinam muito com o clima da série. Os personagens novos são em suma muito necessários. O único que me desagradou foi o Luke Wheeler, mas o Will e Jeff, caramba! Jeff me deixa morrendo de raiva toda vez que ele aparece. A season finale foi incrível, claro, nada que vá superar a da temporada passada porque aquela foi... Meu Deus! Mas eu entendo que um final daquele caiu perfeitamente à série. Com muitas pontas soltas para serem resolvidas na próxima temporada, já estou roendo as unhas para a Fall Season 2014!

5/5

21.5.14

The Vampire Diaries, 5ª temporada

The Vampire Diaries se tornou daquelas séries que a gente continua assistindo e não faz a ideia a mínima ideia do porquê. Não é mistério que as coisas definitivamente desandaram a partir da quarta temporada, pra mim tudo já estava bem ruinzinho no final da terceira, apesar da trama principal não deixar tanto a desejar. Não tanto quanto foi na temporada 5. Meu Deus, a temporada passada teve bastante chatice e momentos entediantes, mas uma coisa que não faltavam eram plots se desenvolvendo, mesmo que não fossem tão legais assim. Aqui, nós temos duas promessas de ganchos de enredo que no começo parecem geniais e no final só causam decepções pela forma como foram mal desenvolvidas. Nós temos o plot dos fatos estranhos ocorrendo na faculdade e logo depois temos um outro que é introduzido e não sei de qual falar primeiro. Devo falar do primeiro que foi de imensa importância nos primeiros episódios mas depois foi largado de mão do nada com uma porca resolução? Ou do segundo, que apareceu do nada? Sem explicações suficientes, sem motivos suficientes para existirem. Tava tudo errado! E não bastasse o erro do pano fundo, uma das coisas mais importantes e que sempre ajudou a levantar a trama, ao mesmo tempo em que era algo que poucas vezes deixava a desejar, a trama romântica desandou completamente. Não sei em que ponto os personagens perderam totalmente o seu carisma, apelo, mas a partir de uma parte todos passaram a ser indiferentes para mim, um por um. Claro que ainda existem os personagens coadjuvantes, são poucos os que se salvam. A quinta temporada foi um erro, eu não faço ideia do que a Julie Plec esteja fazendo porque ideia ela tem, mas só tá faltando desenvolver decentemente! Enfim, só dei nota boazinha pra essa temporada por causa da participação fodona da Katherine! <3 E continuo firme e forte para a próxima, não tenho vergonha na cara mesmo...


3/5

Revenge, 3ª temporada

Vocês não tem noção do quanto eu aproveitei essa temporada de Revenge! A série teve tudo o que me fez cair de paixões nas outras temporadas, ação, romance, falsidade e claro, muita vingança! Logo no primeiro episódio nós somos surpreendidos por uma cena muito misteriosa e de deixar qualquer com o coração na mão. Trata-se de Emily Thorne, vestida de noiva, pedindo desculpas e logo em seguida levando um tiro e caindo no mar. Uma cena visualmente impactante e linda. Depois que voltamos ao passado (ou presente?) nós acompanhamos o plano de Emily encaminhando-se para o que se tornou com esta revelação e como tudo foi chegar àquilo. Então, depois do fim do meio da temporada, com episódios frenéticos, nós acompanhamos a mesma rapidez, com algumas tramas novas sendo introduzidas à série. Não posso dizer que ficou perfeito, teve algumas coisas que me desagradaram, apareceram muito rápida ou bruscamente e isso meio que fez a temporada desandar mesmo que minimamente possível. A season finale não seria classificada como uma das melhores até que AQUILO aconteceu. Meu deus, completamente de boca aberta, eu não tive outra alternativa senão dar dez para o episódio final. Muito ansioso para o que vai acontecer na próxima!

4,5/5

20.5.14

QUANDO TUDO VOLTA, John Corey Whaley

Quando Tudo VoltaA volta de um pássaro extinto, um fanático religioso cujo maior objetivo era agradar o pai, um irmão desaparecido. Esses três tópicos fazem parte do plot principal de Quando Tudo Volta que, mesmo sendo um livro consideravelmente curto, durante o tempo todo vai passeando por esses temas de forma, no começo, distinta para, gradualmente, ir ligando tudo. Aqui nós vemos a história de Cullen, um adolescente que vive numa cidade pacata no Arkansas chamada Lily. Bem pessimista, o garoto e praticamente todos os habitantes da cidade sabem que a cidade é um buraco negro para onde todos inevitavelmente serão sugados, no fim, e a volta deste pássaro, anunciada por um homem que é a única testemunha de seu aparecimento, acaba por dar um novo ar para a cidade. Com o turismo aumentando e o otimismo voltando a fazer parte do cotidiano dos habitantes, Cullen se vê muito irritado por esse novo acontecimento ter ofuscado totalmente um fato muito mais importante. O desaparecimento do seu irmão. Sem fazer ideia do motivo de Gabriel ter sumido, Cullen e sua família sofrem com o desaparecimento, ao mesmo tempo em que estão em busca de respostas. Esse livro fez um tremendo sucesso lá fora e até chegar à página 50, eu não entendia muito bem o motivo. Na verdade, acho que foi até um pouco mais que isso. Quando Tudo Volta me surpreendeu bem positivamente e um dos pontos que mais agradou foi o já citado plot. O autor, com a quantidade maior de história para contar, desenvolveu-as de forma bem rápida, sem rodeios, e ao mesmo tempo, com muita qualidade. Aos poucos, fui me familiarizando com o Cullen, a cidade, o melhor-amigo dele. E o melhor de tudo é ver que aquela coisinha que foi contada no começo fez uma bela diferença no final, esse é o grande trunfo do John Corey. E acredito que isso auxiliou bastante para o tamanho sucesso do livro. Ele tinha uma boa história em mãos e soube contá-la muito bem. Recomendo muito este livro!

4,5/5

17.5.14

THE RED PYRAMID, Rick Riordan (The Kane Chronicles #1)

Foi uma verdadeira jornada a minha história com esse livro. Lá em 2011, logo depois de terminar Percy Jackson, comprei este livro e na época achei que meu desapontamento com o Rick por causa do final de PJ tinha influenciado para que nunca chegasse a ler o livro por completo, agora vejo que me enganei já que o início deste livro, de fato, é um pouco difícil de se gostar.

Anos depois, tendo dado o meu livro em português e achando que nunca mais leria um livro do Riordan na minha vida, encontrei o box da trilogia em inglês por um preço super barato e acabei comprando e aqui estou, finalmente, fazendo a resenha de The Red Pyramid, ou A Pirâmide Vermelha, como ficou o título traduzido. O livro conta a história dos irmãos Kane, Sadie e Carter, que vivem separados. A garota mora com os avós em Londres, enquanto Carter viaja o mundo com o pai, que é arqueólogo. O pai e os filhos ficam juntos apenas por um dia do ano e o Natal que está acontecendo na história parece ser um como qualquer outro, até que, ao ver seu pai ter um incidente ao realizar um ato que eles não fazem a mínima ideia do que significa, eles têm sua vida virada de cabeça para baixo. Deuses egípcios, monstros, faraós, pirâmides. Carter e Sadie entram num mundo totalmente novo e desconhecido, onde sua sobrevivência será muito mais complicada.

Bem, eu vi muita gente falando que esse livro era bem semelhante a Percy Jackson, reclamando e tudo mais. E, gente, só eu que não vi muita semelhança com PJ? Fora uma ou outra referência ao mundo dos semideuses gregas, o que achei muito legal, por sinal, é tudo bem diferente. Se no PJ temos o Percy como narrador, aqui temos o Carter e a Sadie, os dois possuem o mesmo humor sarcástico do protagonista da outra série, mas acredito que isso seja algo que venha do próprio Rick e isso costuma acontecer com diversos livros que são escritos pelo mesmo autor.

O enredo é também bem diferente, porém não posso dizer que tenha sido muito bem aplicado. Não temos lentidão no começo, muito pelo contrário, nós temos muita ação, muita coisa acontecendo sem ser explicada e isso sempre me deixa com uma sensação ruim. Não que todos os mistérios devam ser solucionados na primeira página, mas é chato você ficar vendo um amontoado de cenas sem sentido, isso somado às explicações breves e graduais sobre a mitologia egípcia, que é bem vasta e complexa, deixou o livro bem difícil de ser digerido no começo. Porém, depois dessas primeiras cem páginas ou algo assim, a coisa toda deslanchou de uma forma!

O ritmo continuou, cheio de surpresas no caminho dos Kane praticamente o tempo todo, sua missão tornando-se cada vez mais complicada e atribulada e uma coisa muito legal foi o Rick inserir aquelas viagens que os personagens fazem durante os sonhos, tornou a trama bem mais transparente e melhorou aquele problema de fazer sentido. O nível de inglês desse livro, pra mim, não diria que foi difícil, mas não também não foi fácil. Estava repleto de palavras mitológicas, explicações de objetos egípcios e isso me deu uma demanda maior de visitas ao Google Tradutor, mas foi bem entendível, é claro. Talvez nos próximos, eu me familiarize com os termos. Esse livro é enorme e em determinado momento, sua quantidade enorme de acontecimentos me deixou um pouco cansado. Quanto mais tudo se complicava, mais ia me dando aquela preguiça, sei lá, teve partes que achei um pouco desnecessário, mas devo ressaltar esse final, é claro. Ele não é totalmente em aberto, tem meio que um final, mesmo que deixe bastante coisa para o próximo. Me agradou bastante, achei que foi um final muito satisfatório, surpreendente, que preencheu toda aquela sede de um bom desfecho. Já estou ansioso para ler os próximos. Recomendo!

 4 de 5

11.5.14

Todos de olho na primeira imagem do filme de "Fallen"


Depois de um zilhão de anos, finalmente saiu o primeiro still do filme Fallen, pra quem achou que adaptação se tornaria lenda, recentemente a autora trouxe um monte de informações que deixou os fãs estáticos e super ansiosos. Os atores são Addison Timlin, que fará a Luce, Jeremy Irvine será o Daniel e Harrison Gilbertson será o Cam. O filme será dirigido Scott Hicks.


Novo livro de David Levithan e Andrea Cremer será adaptado para o cinema + capa nacional!

O livro Invisível escrito por Andrea Cremer e David Levithan (<3) em 2013, teve os direitos comprados pela Warner Bros para posteriormente ganhar uma adaptação para o cinema, ainda não há informações se o projeto será levado adiante, porém, recentemente foi divulgada a capa nacional do livro, que será publicado pela Galera Record. Eu estou morrendo de vontade de ler, tratando-se de um livro com o David Levithan. Fica a dica para que a Galera ou outra editora brasileira publique mais livros do David. O livro contará a história de Stephen, um garoto que, pela maldição que seu avô lançou sobre a sua mãe, é invisível e acaba apaixonando-se por uma garota que, estranhamente, consegue vê-lo. A data de lançamento também não foi divulgada.

Gilmore Girls, 2ª temporada

Então eu terminei mais uma temporada de Gilmore Girls, essa série que descobri por acaso e em pouco tempo tornou-se uma das minhas favoritas da vida! Nessa segunda temporada temos as nossas garotas Gilmore, Rory e Lorelai, vivendo as consequências da temporada passada. Lorelai, por sua vez, está as voltas de seu casamento repentino com Max, fato que me incomodou bastante porque eu não gosto do Max, então os três primeiros episódios em que é dado um enfoque maior ao casamento, foram um pouco chatinhos pra mim. Por outro lado, olhando do começo da temporada para o fim, posso ver que houve uma grande jornada a ser percorrida durante os episódios. Muita coisa mudou desde o começo da temporada! Muita coisa mesmo. Também tivemos um novo personagem introduzido, o Jess que, desde o início eu achei bem pretensioso. Assim que ele entrou, já sabia de cara no que ele ia dar e não foi diferente. Porém, mesmo não gostando dele no início, acabei me simpatizando depois do season finale. Uma coisa que gostei foi tirar aquela aura de garota perfeita da Rory, embora suas escolhas tenham me irritado bastante. Novamente o roteiro da série se mostrou extremamente inteligente e rápido, as falas das personagens principais são cheias de referências, bem irônicas, engraçadas, o que as caracteriza e cria uma empatia com o espectador. A Sookie teve bem pouco espaço nessa temporada, mas eu ainda continuo amando-a, Melissa McCarthy é a melhor, sério! E a mãe da Lorelai é muito engraçada e gostei muito do desenvolvimento que foi dado a ela, também dado ao pai dela. Lá pela metade da temporada, porém, os episódios começaram a fica chatinhos, justamente pelo Jess e o desaparecimento repentino em alguns episódios do Dean, estranhei bastante. Essa falha me fez classificar essa temporada como inferior à primeira, o que infelizmente acaba acontecendo em algumas séries, só espero que tudo melhore e volte a ser tão bom na terceira! E, por favor, vão assistir Gilmore Girls!

4/5

Vídeo: Últimas aquisições de CDs

6.5.14

QUEM É VOCÊ, ALASCA?, John Green

Expectativa. Muita expectativa. Mesmo sem ler a sinopse (minha promessa para não superestimar os livros antes de ler), eu tinha muita expectativa acerca de Quem é você, Alasca?. Esse que mundo afora é anunciado como o melhor livro do John Green, sendo que eu só li A Culpa é das Estrelas até agora foi fantástico. Era inevitável esperar muita coisa desse livro e comecei-o sem o mínimo de ideia de sobre o que ele se trataria, qual seria o pano de fundo, etc. Aqui nós temos Miles Halter, um garoto que estuda em uma escola pública na Flórida, não tem amigos e é fissurado em últimas palavras. Como assim? Ele vive descobrindo e decorando as últimas palavras das mais diversas personalidades. Miles então decide sair de sua escola atual e ir para Culver Creek, uma escola interna, no Alabama, onde o seu pai estudou, em busca do Grande Talvez, que seria a possibilidade de sua vida ficar mais interessante, expressão retirada da sua coleção de últimas palavras. Lá, ele encontra uma realidade muito diferente da que vive e acaba conhecendo seu primeiro grande amigo e a primeira paixão. Uma garota espevitada e extrovertida chamada Alasca Young. Antes eu citei as minhas expectativas e, claro, durante toda a leitura eu ficava esperando algo que fosse me surpreender, o que provavelmente tirou um pouco da magia do livro porque este, por sua vez, é bem simples. Trata-se de uma trama de YA comum aos olhares crus das primeiras páginas. Porém, John Green começa a envolver-nos aos poucos com seus personagens, todos eles bem diferentes, porém, sempre com algumas características parecidas com os de seus outros livros (embora esses sejam os "originais", uma vez que foi o primeiro livro dele) e é bem legal acompanhar o cotidiano de Miles em Culver Creek, suas descobertas e a forma como o autor trata isso é com bastante delicadeza, sutileza, o que deixa a aproximação ao personagem imperceptível e certeira. O livro é dividido em dias que precedem um determinado ponto da história e depois por dias que o sucedem, isso me deixou bem curioso com que aconteceria depois daquela contagem. O chato foi que, depois de algum tempo, eu já fazia ideia e assim que aconteceu, não fiquei nem um pouco surpreso, ou tocado, ou qualquer tipo de sentimento que todo mundo sentiu ou que o autor quis plantar. E, depois, a gente acompanha a consequência daquilo e foi meio que bem boring e perdurou por umas trinta ou quarenta páginas. Foi bem pouco, se comparado às partes boas do livro, mas as minhas expectativas me fizeram pensar que tinham sido bem mais. Porém depois, a partir da página 170, até a 220. Aí gente, é só amor! Foi tão estranho porque até então, eu não estava sentindo nada com nada, tava só lendo, meio que revirando os olhos com aquelas cenas chatinhas, até que quando ocorreu a mera menção de me despedir desses personagens, comecei a sentir tudo. A me sensibilizar com o que era retratado nas páginas, a já sentir a perda de depois do final do livro... É um bom exemplo de que a gente só dá valor a alguma coisa quando perde. E acrescentando mais pieguice a essa resenha, só aproveitamos um livro plenamente sem expectativas. E sem, elas, eu teria aproveitado bem mais esse livro. Enfim, não deixa de ser altamente recomendado.

4/5

4.5.14

Universidade Monstros (2013)

Assistindo esse filme senti uma enxurrada de nostalgia porque Monstros S.A. foi simplesmente um dos filmes mais importantes e marcantes da minha infância então ver os personagens novamente foi muito legal, embora tenha sentido falta da Boo e torça para que haja um outro filme, desta vez acrescentando à história do primeiro filme, apesar de que, esse daqui também acrescenta bastante, afinal, nós podemos ver como começou a amizade de Sulley e Mike. Aqui acompanhamos a vida dos dois, com mais enfoque em Mike, que sempre foi um monstro estudioso e sonhador. Consegue uma vaga na Universidade Monstros, porém é desencorajado por não ser o tipo de monstro assustador a fazer o Programa de Sustos da faculdade. Lá, ele conhece James Sulley, um famoso e assustador monstro que nem mesmo presta atenção às aulas e é adorado por todos. Os dois inicialmente não se gostam nem um pouco mas por uma determinada circunstância os dois têm que trabalhar juntos para poder alcançar o seu objetivo que é se tornar um Assustador. Gente, esse filme é muito amor <3 O tempo todo eu o assisti fazendo vários "awns" de tanta fofura que tem aqui, o Mike pequenininho é a coisa mais linda que existe e esse filme só serviu para aumentar mais ainda o meu favoritismo por ele. Eu gostei bastante da explicação que eles deram para a amizade dos dois nesse filme que, acima de tudo, se trata de tentar de tudo para alcançar seus objetivos e que, sempre temos que ter os nossos amigos por perto. Também gostei muito dos personagens da Oozma Kappa que são os monstros que se juntam a Mike e Sulley e eles são praticamente impagáveis, principalmente a mãe de um deles que me fez dar boas gargalhadas enquanto assistia. Devo admitir que o filme começa um pouco lento mas depois que começa a ser mostrado o conflito principal, fica muito melhor. Então, Universidade Monstros é um filme muito legal, divertido, assim como o primeiro, serve como um complemento e não foi tão bom quanto o original, mas cumpre bem o seu papel. Recomendo a todos!

5/5

3.5.14

FELIZ ANO VELHO, Marcelo Rubens Paiva

Feliz Ano Velho
Brasiliense, 232

Primeiramente devo dizer que pensava que não iria gostar de Feliz Ano Velho. Sei lá, esse livro era bem indiferente pra mim. Só comecei a ler porque ele era pequeno e bateu aquele interesse, mas eu não esperava absolutamente nada, nem sabia do que se tratava. Este livro conta a história de Marcelo, um garoto de 20 anos que pula de cabeça em um rio sem profundidade e acaba quebrando a coluna. Quando acorda no hospital, Marcelo não sabe como será o seu presente, quem dirá o seu futuro e vamos sabendo junto com ele, enquanto temos vislumbres de sua vida antiga, sendo contada como se fosse uma história que se ouve de um amigo. Pra quem não sabe, o escritor Marcelo Rubens Paiva, na verdade é o Marcelo do livro e esta história é real, porém, aqui temos algo muito diferente do que eu acho que sejam as outras biografias, assim como é dito nos elogios ao livro na contra-capa, esta é uma auto-biografia romantizada, é tão bem colocado no papel e o enredo é tão bem distribuído que faz pensar que tudo foi bolado pelo autor. Apesar de ser um livro antigo, Feliz Ano Velho tem uma linguagem muito fácil, algumas gírias antigas, mas dá pra entender depois de algumas repetições. Algo que me agradou muito foi que o livros é retratado na flor da juventude dos anos 70/80, na época da ditadura, tendo inclusive o pai do Marcelo sido preso e morto pelos militares quando ele ainda era criança (fato retratado na trama) e esse é um tema que me interessa muito. Mesmo que o enfoque principal não tenha sido este. O livro na verdade trata-se da reabilitação de Marcelo, a gente fica na sua cabeça, acompanhando o que ele pensou naquela época, o que ele fez, o que sofreu e isso é muito bom porque foi o primeiro livro com uma narrativa de um deficiente físico que eu li e de certa forma isso me aproximou mais dessas pessoas. Eu li bem rápido porque o livro é viciante, meu Deus! Ele é dividido em capítulos grandes, bem poucos, que mostram as fases da reabilitação dele, pelo menos até a época em que terminou de ser escrito. Eu me viciei. Devorei em dois dias e fiquei completamente absorto na história, inclusive pesquisando de forma voraz sobre o Marcelo na internet, inclusive, quero ler os outros livros dele! O desfecho é conclusivo, porém é bem claro que foi deixado em aberto, afinal, trata-se da vida do Marcelo e ela ainda não acabou. Seria um máximo se ele escrevesse um livro dois, uma continuação, ou até mesmo um conto atualizando sua auto-biografia, mas sei lá, acho que isso é meio difícil de acontecer porque ele já tá em outro tipo de escrita agora e talvez não seja mais interessante acompanhá-lo como foi naquela época. Mas se ele lançasse, com certeza eu compraria. Então, tendo me viciado e me apaixonado completamente por esse livro (e marcado pra releitura futura) que me pegou completamente de surpresa, deixo aqui a minha recomendação para Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva!


5/5 + <3

2.5.14

[OFF] Capa nacional e pré-venda de "Cidade do Fogo Celestial"



Sim, essa ao lado é a capa nacional do último livro da série Os Instrumentos Mortais de Cassandra Clare. E, tem mais, Cidade do Fogo Celestial já entrou em pré-venda e a primeira edição será holográfica, diferente das outras. A pré-venda está acontecendo na Saraiva e o preço do livro é 40 reais.  O lançamento será apenas algumas semanas depois da estréia do livro lá fora, o que é muito bom! Meu Deus, eu estou sem ar! Clique aqui para acessar a pré-venda.

1.5.14

Vídeo: Leituras de Janeiro/2014



Eu sei que esse vídeo está muito, muito atrasado! Mas antes tarde do que nunca, aí estão as minhas leituras de janeiro! \o/ E não se esqueçam de se inscrever no canal do blog!

Livros Citados:

2. Cítrico - Simone O. Marques (Sabores do Sangue #2)

O BEIJO DAS SOMBRAS, Richelle Mead (Academia de Vampiros #1)

Vamos por partes: Eu já conhecia este livro desde aquela época do estouro dos vampiros na literatura pós-Crepúsculo, eu costumava ler muito livro assim, então sempre tive vontade, mas por alguma razão nunca cheguei a comprar. Alguns anos depois, estava na livraria e a capa linda movie tie-in (apesar dessa imagem ter estragado minha imaginação das personagens principais) surgiu bem em frente aos meus olhos e foi meio que inevitável não comprar. O Beijo das Sombras vai estar contando a história das amigas Rose e Lissa, a primeira é uma dampira, uma humana com poderes especiais que vive para proteger a espécia da segunda, que é uma Moroi, uma espécia de vampira viva, com habilidade de controlar os elementos. Depois de um ano fora da escola São Vladmir (elas fugiram de lá) as garotas são encontradas pelos Guardiões da academia e são obrigadas a voltar. Com a reputação bem obstruída e temerosas com o que aconteceu no passado e as fez fugir de lá, as garotas tentam ao máximo se readaptar e conquistar o que antes era delas. Só para contar, eu devorei este livro. Eu o li bem rápido porque este é daqueles livros que começam um pouco devagar e crescem durante as páginas. O que fez deste tão viciante é a incrível trama criada pela autora Richelle Mead. Eu ainda não tinha tido contato com a escrita dela antes, mas posso dizer que essa foi uma ótima experiência. O enredo é dividido em cenas de disputa de popularidade no High School americano, o que já vemos em diversas obras nos últimos tempos, porém, aqui nós temos um diferencial. Essa guerra de hierarquias na escola é disputada por vampiros e Guardiões, enquanto estes tem aulas de magia e treinamento físico. Outra coisa que ajudou e muito no andamento do enredo foi a conexão da narradora, Rose, tem com a sua amiga Lissa. Muitas vezes, as coisas que a Rose nunca sonharia em saber, acabam se tornando do seu conhecimento, então boa parte das cenas de Lissa em que a dampira não participa, estão contidas no livro, o que nos deixa com a sensação de uma participação mais ativa na trama. O chato desta coisa da conexão foi a repetição de expressões, sem dúvida. São incontáveis as vezes em que é explicado que "sei disso por causa do laço, sinto isso por causa do laço". Até a metade eu achei ok porque a mitologia é bem diferente então é bom para fixar as informações, mas depois... Meu Deus! Chegou a ser maçante. As personagens principais são muuuito legais! Particularmente, as personagens bitch são as que mais me agradam em qualquer tipo de história e, apesar de Lissa ser mais dramática, as duas fazem um bom papel de bitches. Os pares românticos são apresentados aos poucos, o que eu agradeço já que em muitos livros YA, o romance é praticamente jogado violentamente na nossa cara sem pudor algum, sem desenvolvimento, etc. O enredo também possui uma atmosfera de mistério, algo que começa desde as primeiras páginas e segue até o final e eu confesso que consegui pescar logo do que se tratava, mas a revelação é bem válida e muito bem adaptada. O Beijo das Sombras foi um livro muito divertido que, de certa, forma me deixou com a cabeça mais limpa das minhas últimas leituras e, que gostei tanto, que já encomendei o segundo livro e estou super ansioso para ler e posteriormente concluir a série. Espero que o próximo seja ainda melhor e, claro, recomendo este a todos!

4,5/5