Eu não sei o que aconteceu. Mas neste livro, tá tudo ruim. O enredo tá ruim, a escrita tá chata e cansativa. Os acontecimentos não são nem um pouco empolgantes e o livro acaba por deixar explícito que ele é apenas uma ponte entre o primeiro e o segundo. Surpreendendo quem achou que seguiria a mesma rapidez de Cidade dos Ossos, um balde de água fria nos é jogado conforme lemos. Eu ia lendo sem um pingo animação, assim como da primeira vez e já tinha me conformado de que o livro era assim independente de quantas vezes o lia.
Novos personagens são introduzidos. Como Maia e a Inquisidora. E até mesmo os pais de Alec e Isabelle. Maia tem a melhor história, contada logo quando ela aparece e a Inquisidora Herondale, além de ter uma importância enorme neste e nos outros livros tem uma cena que, de longe, é uma das melhores desse livro. Depois de um começo e meio frio, as coisas só começam a esquentar lá pela página (eu marquei) 258, quando Clary tem uma grande descoberta sobre si mesma.
Se você for parar para pensar, o livro demora muito para engrenar, tendo em vista que ele tem apenas 400 páginas. Porém, uma vez que ele engrena, as coisas esquentam e o livro mantêm-se assim para um final mais organizado que o do primeiro e muito mais épico também. O que é aquela cena final? Meu Deus, de tirar o fôlego. Cidade das Cinzas é um livro mediano, entediante, mas que é preciso para que se possa ler o próximo. Ele, de fato, precisava ser escrito e publicado porque as coisas que acontecem aqui e posteriormente precisavam dessa introdução. Enfim, não é o meu favorito da série. Na verdade, o que menos gosto.
3 de 5
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