11.2.12

Playlist #012: Part of me, a volta da Rainha e Turn Me On

Playlist fala sobre o que aconteceu no mundo da música, sempre em três ou quatro tópicos, informando a você sobre os artistas que não saem do seu iPod e dos holofotes, é claro.
A cantora Katy perry anunciou recentemente que faria um relançado seu bem-sucedido álbum, Teenage Dream, dessde CD saíram E.T, California Gurls, Teenage Dream, Last Friday Night e The One That Got Away, músicas que tiveram êxito no Top 100 da Billboard e deram à cantora os holofotes de que precisava para se firmar como uma concorrente no cenário das divas pop.

Quando chegou ao número com Last Friday Night, Katy se igualou ao recorde de Michael nas paradas com cinco número um de um mesmo álbum, tornando-se a única mulher a ter o feito. Então, começou uma guerra ininterrupta para que Perry conseguisse o sexto single, com lançamento de making of, vídeo clichê, música potencialista e bem verão.

Ela, infelizmente não conseguiu, mas continua com sua guerra pelo sucesso. Katy Perry está relançado seu último álbum com as músicas que ela rejeitou anteriormente e que, depois caíram na internet, e os fãs gostaram. Isso causou algumas discussões na internet. Se as músicas foram descartadas, elas tiveram algum motivo para isso, não é? Talvez Katy não tenha gostado delas e a gravadora esteja querendo empurrar um CD novo rápido o suficiente e que saia mais barato.

Eu esperava que as músicas fossem bem chatinhas, com ritmos que a Katy já explorou e melodias bem do seu jeito. Me surpreendi positivamente com o primeiro single do relançamento que se chama Teenage Dream - The Complete Confection (A confecção completa), a música tem o nome de Part of Me e sai um pouco do pop doce que ela já trabalhou.

P.O.M tem uma pegada mais eletrônica e forte, Katy assume um vocal mais firme, sua voz fica mais grossa e a música é mais agressiva. Mas, claro ela continua com seu estilo de antes. Aquelas batidinhas de bateria feitas por dubstep. Mas eu não tenho dúvidas de que ela possa chegar ao topo, afinal Katy tem uma ótima base de fãs, os Katycats, e tem uma performance no Grammy. Se surpreender, já ganha um voto meu.

E essa capa, gente? (Ela integral você confere neste link) (E a música, ouça aqui), mostra uma Katy com um cabelo loiro e que pode se tornar fixo, o corte a deixa mais adulta, até as letras da capa deixam o single com a cara que ele precisa ter, assim como a imaginamos. E nesta performance, espero que KP faça o que jamais fez, dançar DE VERDADE e com essa roupinha preta de diva pop... Pode ser que dê certo, mas espero que não a comprometa vocalmente.


Eu não tive tempo de comentar na última Playlist um assunto que já tinha sido programado para ser tratado mas que, por algum motivo, foi ofuscada por outros assuntos, assim que na hora me pareceram mais urgentes. Fato é que muita gente já sabe do que estou falando e agora vou ter que fazer meu comentário sobre isso. Já se deu conta? Vou falar da volta de Madonna.

Certamente, você já deve ter visto o novo clipe de Madonna, Give me all your luvin', se não viu clique aqui, ele contém participações de M.I.A e Nicki Minaj (Falaremos dela em outro tópico também). A música é bem adolescente e tem aquele leve gostinho de "Já vi isso antes", pois lembra muito Hollaback Girl da Gwen Stefani e Beat of my drum da Nicola(ão) Roberts.

Eu fiquei meio decepcionado, uma vez que Madonna é um artista tão grande e que sempre lançou tendências... Sempre quando ela voltava com um CD, estava de visual novo, com ritmo novo, inventando coisas novas. Desta vez, ela segue o que os outros estão fazendo e está em uma zona de conforto, desde o mediano Hard Candy e o inútil Celebration.

Não que eu não tenha gostado, afinal o clipe é engraçadíssimo. Só que vai muito contra o que a Madonna sempre fez, não nos ritmos, mas sim de seguir tendências. Ela sempre era a pioneira e agora está caindo na mesmice. A música não me impressionou e ganhei um pouco de afeto com o clipe, apesar de não ir com a cara de uma de suas colaboradoras, a M.I.A. Não a suporto!

Para fazer divulgação do novo single, Madonna pegou sua mala de surpresas e palco high-tech e foi para o Super Bowl, o maior evento da TV americana. A apresentação teve quinze minutos e contou com vários cenários que apareciam e iam embora com rapidez monstruosa e participações. Menções honrosas à Cee-Lo Green que performou com a cantora a música Like a Prayer, com um enorme coro.

O que decepcionou a todos foi o playback que a cantora usou em todas as partes. Seja as que estava dançado, o que pode até ser perdoado de certa forma, já que Madge deu piruetas e tem uma idade um tanto avançada para tanto fôlego. Mas... E na hora de Prayer, ela fazia caras e bocas, mas era visível de que era só encenação. Fala sério, né? Desejo um bom comeback para a cantora, sem playback, por favor.


Eu adorei a performance de Nicki Minaj com o David Guetta no American Music Awards (se quiser ver a apresentação, clique aqui) no ano passado e corri logo para a internet baixar a nova música, Turn Me On. Os vocais da cantora estavam potentes e ela soube guiar perfeitamente a música, nunca tinha visto a Barbie-Rapper-Cantora em uma atuação como esta.

Depois de já ter Turn me On  no computador, fiquei viciado, tocando muitas vezes e aprendendo toda a música, ela não é muito diferente das outras músicas do Guetta, aliás, assemelha-se muito com Only Girl (In The World) da Rihanna. Eu não estava esperando muito o clipe até que li a notícia do dia da gravação dele, vi os teasers e fiquei muito ansioso.

Quando ele estreou, eu o vi... Se fosse um clipe do The Black Eyed Peas, eu falaria que era clichê. Afinal, milhares de conceitos dos clipes da banda do Will.I.Am eram os robôs. Mas, o Guetta sempre teve aqueles clipes alto-astral, com bebida, festas, imagens aleatórias de algum país, ou então o cantor que faz participação em uma balada...

Mas este, ele nos deixa boquiabertos pela tamanha alta produção. A fotografia é meio escura e combina perfeitamente com o ar do vilarejo e a bizarrice é muito bem colocada com a roupa e o cabelo rosa de Nicki e os cidadãos sem expressão. Algo que é muito evoluído, afinal, quando você vê o nome imagina que seja um clipe bem sexy e tal... Mas não é nada disso. Tem toda uma história em si e é bem legal de assistir (se quiser ver o vídeo,clique aqui).

Espero que os próximos singles do álbum novo do David Guetta, que se chama Nothing but the beat, sejam boas músicas, tenham bons featurings (Participações) e os clipes sejam assim, grandes produções e não decepcionem com Chroma-Key e Hands Up como em Without You com o Usher. Enfim, a Playlist #12 termina aqui e na semana que vem, neste mesmo dia tem mais e com, finalmente os comentários do Grammy. Bom sábado e até a próxima!

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